Na sombra dos sentidos

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Na sombra dos sentidos
Descrição da obra
Autora Tânia Du Bois
Título Na sombra dos sentidos
Assunto Crônica
Formato E-book (formato PDF)
Editora Projeto Passo Fundo
Publicação 2019
Páginas 143
ISBN 978-85-8326-413-2
Formato Papel 15 x 21 cm
Editora Projeto Passo Fundo
Publicação 2019

Na sombra dos sentidos Acredito que amadurecemos ao superar cada etapa na construção do viver. Que a árvore da vida está entre o bem e o mal, início e fim, amor e desamor.

Acredito que a lucidez rompe o silêncio e o vazio, o sorriso largo e o beijo roubado.

Acredito no sonho como procura e renúncia; na glória, no Sol e no afeto.

Acredito que o aplauso brilha mesmo onde não haja brilho.

Apresentação

APRESENTAÇÃO, por Raul Pargendler

“Milonga se canta rindo / Se causa triste também / Milonga do amor bem-vindo / Milonga se o amor não vem...” ( Milonga, Raul Ellwanger – Jerônimo Jardim.)

Escrever é um ofício difícil, precisa ter criatividade e muita motivação. Penso que a motivação de Tânia Du Bois é a mesma que move todo artista: utilizar esta ferramenta com o propósito de mostrar ao mundo suas ideias, seu pensamento.

Dá para entender, pela sua vocação, a união com o poeta Pedro Du Bois. Natural do Rio Grande do Sul, Tânia Du Bois retorna aos pagos nesta “milonga literária”.

Esta coleção de crônicas em texto leve e inspirador extrai pedras preciosas em assuntos que poderiam até ser considerados triviais.

A autora desafia a si mesma e sua imaginação, desenvolve a partir de uma coletânea de citações, temas como o medo, saudade, arte, amor, vida, morte. A morte, por exemplo, um tema presente na obra de poetas gaúchos é tratada aqui de forma desafiadora. Assim, como o “ramilongueiro” de Vitor Ramil, “...Eu sei que a morte eu não mato, mas deixo toda lanhada...”.

Você pode achar que este é um livro que trata de temas pesados, mas não é o que acontece, a palavra “viva” está presente em todas as crônicas, como “Em busca pela beleza”. Tânia cita Craci Dinarte, “Cansei de ir e vir. //... Quero um simples amigo, / capaz de partilhar comigo / das belezas da vida, / como andar juntos numa tarde de primavera, / ouvir lindas melodias, / sentir a carícia da mão...”.

Mas, não cabe aqui comentar à minha maneira maçante de escrever, crônica por crônica, as virtudes dos textos de Tânia Du Bois, mas, recomendar a leitura, pois, sei que agradará a todos.

Ainda, duvidando se eu seria a pessoa indicada a fazer esta apresentação, lembro as sábias e irônicas palavras do meu querido amigo Hamilton Dipp, comentando um trabalho que fiz há muito tempo atrás: “Raul, grande poder de síntese”.

Índice

  • Amavisse 11
  • A dor 13
  • Acreditar 15
  • Alegria 17
  • A busca pela beleza 19
  • A arte nas mãos 21
  • Agonia 22
  • Aniversário 25
  • A insônia 27
  • Arte pela arte: Maria Lucinda Busato Bueno 29
  • Caminhos 33
  • Cadeira de balanço 35
  • Contragosto 37
  • Consumo 39
  • Exercitando a paciência e driblando a dor 42
  • Encontro amargo 43
  • Estar na fossa 45
  • Em branco (II) 47
  • Estranhamento 49
  • Gosto de ouvir 41
  • Generalizar 53
  • Guardar 55
  • Grandeza 57
  • Labirinto humano 59
  • Liberdade II 61
  • Momentos 63
  • Marcada Hora 65
  • Mascarar a Raiz 67
  • Morte (I) 69
  • Mãos Vazias 71
  • Na Sombra dos Sentidos 73
  • Nós 75
  • (Não) Pare de Reclamar 77
  • Na Luz 79
  • O Desenredo 81
  • Os Dias 83
  • Olhar sobre a Arte 85
  • O Livro (Não abarca o Mundo)87
  • Provocação 89
  • Porta - retratos sem Foto? 91
  • Perdão 93
  • Poder se Reinventar 95
  • Por que Você Não Sai da Janela? 97
  • Riscar o Vidro da Janela 99
  • Rede de Proteção 101
  • Resultado Esperado 103
  • Ritmos (I) 105
  • Rua 107
  • Sob o Guarda Chuva 111
  • Sinal Fechado 113
  • Senha dos Sentimentos 115
  • Sem Medo 117
  • Sobre Ideias 119
  • Na Sombra dos Sentidos| 6
  • Sentimentos II 121
  • Sensações 123
  • TV 125
  • “Tudo Vale a Pena Quando a Alma Não é Pequena” 127
  • Teatro do Absurdo 129
  • Tolices 131
  • Vida a Dois 133
  • Vexames 135
  • Vendaval de Inquietações 137
  • Visita ao Cemitério 139

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