Viagem às Reduções Missões Jesuítico-Guaranis
| Viagem às Reduções Missões
Jesuítico-Guaranis | |
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 Viagem às Reduções Missões Jesuítico-Guaranis[1] | |
| Descrição da obra | |
| Autor | Ignacio Dalcim |
| Título | Viagem às Reduções Missões
Jesuítico-Guaranis |
| Assunto | Viagens |
| Formato | E-book (formato PDF) |
| Editora | Projeto Passo Fundo |
| Publicação | 2013 |
| Páginas | 32 |
| ISBN | 978-85-64997-91-2 |
Viagem às Reduções Missões Jesuítico-Guaranis A observação de Clement MaNaspy surtiu efeito e, de fato, está nascendo um “caminho de peregrinos por terras missioneiras” semelhante ao mundialmente conhecido “Caminho de Santiago de Compostela”, norte da Espanha. Quem acessar “Caminho das Missões” no Google encontrará várias opções de peregrinações: a pé, com opções de apenas três dias:72 km, de uma semana:170 km ou de 14 dias:325 km; de bicicleta ou de automóvel..
Apresentação
Primeira página, pelo Autor
As missões guaranis desmentiram, de forma concreta e eloqüente, o engano colonialista de que os índios seriam incapazes para a vida sedentária e formas superiores de civilização, argumento forjado para escravizá-los ou exterminá-los. Contrastando o empreendimento colonial movido pela ganância e pelo poder, que semearam o terror entre as comunidades indígenas através do latifúndio e da escravidão, os padres jesuítas, guiados pelos ensinamentos de Cristo, em parceria com os guaranis, criaram comunidades livres, fraternais e igualitárias, sem usar outras armas que a compreensão e a persuasão. A maioria dos historiados concordam de que a experiência missionária nas reduções foi a que melhor soube defender os interesses indígenas, sem prejuízo de sua identidade étnica e cultural. E é por isso que as reduções despertaram e continuam a despertar o interesse de todos aqueles que sonham e trabalham na construção de um mundo melhor. (Segue...)
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O dia continuava lindo, ensolarado, temperatura amena e pouco movimento na estrada asfaltada com acostamento da cor roxa da terra, e muitas lomas de burro nos cruzamentos por vilarejos. Esta região da Argentina continua sendo explorada de forma primitiva: sem agricultura mecanizada, cercas precárias, casas feias e, no seu entorno, apenas alguns pés de laranjeira casuais. Mais adiante os reflorestamentos de pinus iliotis e eucaliptos se tornaram mais freqüentes.
Não visitamos as ruínas de Santa Maria la Mayor, a apenas 30 km à esquerda de Puerto Javier, prosseguindo na direção sul pela Ruta 2. As terras desta região próxima ao rio Uruguai são bastante planas e de cor roxa como no Brasil.
Tendo em vista de que as ruínas desta redução foram declaradas Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO, em 1983, juntamente com Loreto, Ignacio Mini, Santa Ana (na Argentina); Trinidad e Jesús (no Paraguai) e São Miguel das Missões (no Brasil), acrescentamos aqui alguns dados e fotos da mesma com o objetivo de incentivar e facilitar a visita de interessados.
O sítio arqueológico desta redução se encontra em meio à mata, distante uns 800 metros da Ruta 2. Ali, à direita da Ruta 2, se destaca uma construção típica onde, além de orientações dadas por pessoal especializado, pode-se comprar o bilhete único que dá acesso aos demais sítios arqueológicos da Argentina.
Esta redução, fundada em 1626, nas proximidades de Foz do Iguaçu, conheceu o exílio forçado pelos bandeirantes. Primeiro os migrantes missioneiros se instalaram nas proximidades da redução de Concepción, mais para o sul, de onde, na década de 1690, se transferiram para o local atual. O sítio arqueológico compreende um descampado do tamanho de vários campos de futebol e uma infinidade de muros de grande porte, por entre as árvores, à direita de quem chega pela trilha de acesso às ruínas. Os muros do antigo templo, bem como das vivendas indígenas e das oficinas, impressionam pela simetria e exatidão.
As árvores tomaram conta da maior parte das construções como do templo maior cujos muros podemos avistar parcialmente acima, na foto à esquerda. Um passeio por entre as árvores e depois pelo gramado do imenso descampado foi muito bom. O verde da mata nos envolveu com o seu perfume e nos embalou num clima de serenidade e paz. E aquelas pedras, outrora tão ardorosamente trabalhadas, espalhadas por toda parte, com seu silêncio falam de um passado glorioso que não volta mais. Na tentativa de interpretar a língua destas pedras, diríamos que elas são apenas rastros da caminhada de um povo em busca de uma terra sem males. O burburinho de então foi substituído pelo silêncio de agora, silêncio interrompido apenas pelo canto dos pássaros, talvez descendentes dos pássaros daqueles tempos. (Segue...)
Índice
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- Dia 6 - QUARTA-FEIRA: Ponte do rio Paraguai, Chaco Argentino, Formosa (169km)Corrientes (199), Hidroelétrica de Yacyretá, Virasoro.
- Dia 7 (5ºdia)-QUINTA-FEIRA: Santo Tomé, São Borja e volta à Marau bendita
Conteúdos relacionados
- A versão e-book foi lançada na 27ª Feira do Livro de Passo Fundo ocorrida de 01 a 10 de novembro de 2013.
Referências
- ↑ DALCIM, Ignácio. (2013) Viagem às Reduções Missões Jesuítico-Guaranis -Passo Fundo: Projeto Passo Fundo, 32 páginas. E-book