Veloz e eterno
Veloz e eterno
Em 24/04/2012, por Nelson Marques da Rocha
Veloz e Eterno
Sobre o pedestal, o busto em bronze. Em torno dele, na Avenida Ararariboia, em Capão da Canoa, as carreteras estacionadas roncaram alto, subindo o giro dos seus motores durante um longo minuto. Para homenagear um piloto morto, o silêncio seria inadequado, Antoninho Burlamaque, o piloto que virou estátua, nasceu em Guaporé, em março de 1919. Em 17 de fevereiro de 1952, morreu ao capotar sua "barata" Cadillac La Salle, próximo à praia de Santa Terezinha, enquanto disputava a prova do 1º Circuito das Praias do Atlântico, Antoninho iniciou sua carreira em 1950, no 1º Circuito da Zona Sul, ficando com a quinta colocação, depois de adquirir a carretera Ford 1940 V8 de Alcídio Schroeder. Ainda em 50, participou do 2º Circuito da Pedra Redonda, enfrentando os cobras da capital, e classificou-se em 5º lugar. Em 51, competiu fora do Estado, obtendo um nono lugar e um quinto lugares. Estava com uma carreira ascendente quando ocorreu o acidente, Diogo Ellwanger ganhou a taça, mandou gravar nela "Ao virtual vencedor do Circuito das Praias do Atlântico e foi a Caxias do Sul entrega-la à viúva.
Colaborou : Armando C. Burlamaque