Ubiratan Porto

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Ubiratan Porto
Ubiratan Porto.jpg
Nome completo Ubiratan Porto
Nascimento 2 de fevereiro de 1950
Local Passo Fundo/RS
Morte 17 de agosto de 2013
Local Capão da Canoa/RS
Ocupação

Ubiratan Porto

Biografia

1.         BREVES TRAÇOS BIOGRÁFICOS E BIBLIOGRÁFICOS

O advogado Ubiratan Porto é natural de Passo Fundo, onde nasceu na maternidade do Hospital São Vicente de Paulo, numa manhã do dia 2 de fevereiro de 1950. Filho primogênito de Horaido Lamaison Porto e de Thomires Ignez Oliveira Porto, atualmente residentes em Porto Alegre.

Seus estudos primários foram feitos no Grupo Escolar Protásio Alves, de 1957 a 1961, cursando todo o Curso Ginasial e o 1º Ano do Curso Científico no Colégio Estadual Nicolau de Araújo Vergueiro, hoje denominado EENAV. Com o 2º Ano Científico cursado no Instituto Educacional, completou seus estudos secundários prestando exame madureza pelo Colégio Nossa Senhora da Conceição, em 1969, todos, educandários de sua terra natal.

Em 1971 ingressou na Universidade de Passo Fundo, bacharelando-se pela Faculdade de Direito em 1975, numa turma de 120 bacharéis, a mais numerosa de toda a história daquela Faculdade, sob o lema “Além do Direito do Homem, Existe o Homem”, com o paraninfado do acadêmico e confrade Dr. Benedito Hespanha.

O primeiro encontro da poesia com Ubiratan Porto deu-se em 1963, aos treze anos, quando rabiscou os seus pueris “Versos de Passo Fundo”, seguindo-se os sonetos “O Último Tamoio” e “Pindorama”.

mas o seu verdadeiro desabrochar poético, seguindo Ubiratan, veio surgir durante o que ele cognomina de 2ª Grande Fase Poética, período adolescente que vai de 1968 ao início de 1971m cujos alguns manuscritos, zelosamente elaborados, denotam uma natural e salutar influência dos grandes poetas românticos brasileiros, de suma importância para a sua transfiguração literária em curso, e que são encerrados numa única seleta, denominada “O Canto do Visor”, que foi transformada em livro e publicada em agosto do corrente ano.

Elaborou em co-autoria com o poeta José Epitágoras Vieira, a Antologia Poética de Passo Fundo, obra a editar-se, composta por mais de meia centena de poetas naturais ou erradicados em Passo Fundo.

Na prosa, a sua fase adolescente registra uma coletânea de crônicas denominada Meditações, muitas das quais já publicadas pelos jornais.

Em 1971, aos 21 anos de idade, uma nova etapa principia na sua escala literária, com o advento da maioridade, a qual representa o momento da maturidade de estilo e de práxis da sua poesia.

O ano de 1971 significa, também, para Ubiratan Porto, outros acontecimentos literários marcantes. Compila e publica nas páginas do Diário da Manhã durante esse ano e os primeiros meses de 1972, o Ensaio “Castro Alvos – Cem Anos de Eternidade, em comemoração ao 1º Centenário de Morte do Poeta dos Escravos.

Em julho de 1971, surge o Grupo Literário Nova Geração, criado para congregar e promover os nóveis expoentes da Arte em Passo Fundo, notadamente a Literatura, do qual Ubiratan é o principal inspirador, entre seis dez fundadores, selecionados e aglomerados por sua iniciativa a chamada nova geração de componentes da “Antologia Poética de Passo Fundo”

Suas poesias, que vêm sendo publicadas a partir de 1973 sob o título genérico de Poétika possuem divulgação também em alguns jornais da Região, tais como Soledade, Erechim e Lagoa Vermelha, além do Correio do Povo de Porto Alegre. Igualmente, tem poemas seus inseridos em revistas e coletâneas literárias das mais diversas, tais como Presença, nº 1 e edição especial, do grupo Nova Geração; Coletânea Condor, nº 1 e 2, do Grêmio L. Castro Alves, e do Anuário Poetas do Brasil, edição de 1977, organizado pelo jornalista carioca Aparício Fernandes.

Paralelo à Literatura, outro campo da Arte que tem trazido reconhecimentos à messe de Ubiratan, é o da composição musical, pela qual conquistou vários lauréis em festivais estudantis e populares, destacando-se Canto De Apelo, 1º lugar, 1970, IFEMPO; Poema Em Forma de Canção, 3º lugar, 1971 I FEC; Louvor A Castro Alves, melhor Samba-Enredo, 1972, Carnaval de Rua de Passo Fundo; Canção Para a Amada Sob o Sol da América, 2º lugar, 1973. II FEMPO; Tema de Ellana, 1º lugar, 1974, III FEMPO; e Tributo Maior, 5º lugar, 1975, IV FEMPO.

Entre as várias entidades e agremiações a que pertence Ubiratan Porto, citam-se além do Grupo Literário Nova Geração de Passo Fundo, a União Brasileira de Trovadores, onde foi Delegado de 1972 a 1974 e 1º Presidente da Secção de Passo Fundo, em 1975, exercendo atualmente o cargo de Assessor Estadual da UBT-RS, a Casa do Poeta Rio-grandense, a qual pertence desde 1972 e o Grêmio Literário Castro Alves, do qual é o Presidente de sua Gestão 76/77, ambas entidades de Porto Alegre.

Na Academia Passo-fundense de Letras, por fim, Ubiratan Porto foi admitido e empossado em 1975, aos 25 anos de idade, tornando-se um dos seus mais jovens Imortais ocupante que é da cadeira nº 16 cujo patrono é o grande poeta Augusto dos Anjos.

1-         APRECIAÇÃO CRÍTICA

Ubiratan Porto é poeta até o fundo da alma. Seus poemas, pois sua produção literária é intensa, com o evoluir natural da idade, foram amadurecendo e se aperfeiçoando. Sendo um apaixonado da poética de Castro Alves. Ubiratan, de início, se filiou à corrente romântica. Aos poucos, foi se libertando das influências do romantismo e, hoje, apesar de jovem, já aderiu às tendências modernistas. É certo que seu estro poético se adequa a qualquer gênero de poesia, inclusive aos temas poéticos da música popular.

Sua temática preferida, todavia, é a poesia social que, segundo ele, “fazer poesia social é fazer história ou mostrar e pedir justiça por si pela Justiça".

O artesanato da poesia de Ubiratan, talvez por conta de sua imensa produção literária, ainda não é perfeito. no dia em que deixar de lado o excesso de palavras e atingir a síntese vocabular do poema, certamente, será o grande nome da poesia de Passo Fundo.

Escreveu os livros: O Canto do Visor - O Vôo do Visor - Rebeldia ao Portador - Contribuição - Breviário -

Títulos, prêmios e honrarias

Livros e publicações de sua autoria

Livros e publicações com sua participação

Conteúdos de seu acervo

Conteúdos relacionados

  • 1976 - Anuário APLetras 1976, biografias[2]

Referências

  1. LECH, Osvandré LC. (2013). 75 anos da Academia Passo-Fundense de Letras. Passo Fundo: Méritos. 312 páginas 50
  2. SANTOS, Sabino R. (1976). Anuário APLetras 1976. -Passo Fundo: Berthier. 46 páginas. Fragmento Digitado. p.37