Prisioneiros do abismo
Prisioneiros do abismo | |
---|---|
Descrição da obra | |
Autor | Fidélis Dalcin Barbosa |
Título | Prisioneiros do abismo |
Assunto | Romance |
Formato | E-book (formato PDF) |
Editora | Projeto Passo Fundo |
Publicação | 2013 |
Páginas | 144 |
ISBN | 978-85-8326-039-4 |
Formato | Papel 15 x 21 cm |
Editora | Edições EST |
Publicação | 1995 |
Prisioneiros do abismo Danilo Vedana e Mário Lacerda eram vizinhos. Moravam em Porto Alegre. Estudavam no mesmo colégio - o "Rosário". Bons amigos. Viviam quase sempre juntos. Só durante as férias e que se apartavam. Mário ia às praias em Tramandaí, e Danilo galgava a serra, onde seu pai possuía uma serraria, no município de Bom Jesus, já na divisa com Santa Catarina. Findas as férias, Mário passava dias escutando, de boca aberta, as fantásticas aventuras de Danilo pelos campos e montanhas. Nas últimas férias, Danilo narrou a visita que fizera ao Taimbezinho. Descreveu-lhe com grande euforia aquela insuperável maravilha da natureza. Mário ficou louco de vontade de conhecer o Grand Canyon do Brasil.
- Danilo, - disse ele – eu quero ver o Taimbezinho. Você não quer me levar?.
Apresentação
APRESENTAÇÃO, por Mário Gardelin
PRISIONEIROS DO ABISMO, de Fidélis Dalcin Barbosa, é um romance bem elaborado e bem escrito. Conta um episódio que se inicia em Porto Alegre, passa por Caxias do Sul, por ocasião da Festa da Uva de 1961, e vai desenrolar-se no Taimbezinho, num panorama estupendo de pinheiros centenários, águas estrondando e ribanceiras a prumo. A história é a de um jovem, que não somente encontra o esplendor da natureza, mas também a esperança e a fé.
Lendo-se o livro, todavia, não se sabe bem o que o autor melhor descreveu, em suas páginas: se o conflito de uma alma que se busca a si mesma, se o panorama deslumbrante dos municípios serranos de Bom Jesus, Cambará do Sul, São Francisco de Paula, Torres, Canela e Gramado, no Rio Grande do Sul, e São Joaquim, Lauro Müller, Criciúma e Araranguá, em Santa Catarina.
O conto em si é agradável e atraente. No entanto, para aqueles que estão vinculados à nossa região e à nossa terra, o que mais impressiona é o conhecimento que o autor revela do terreno onde situa a ação. Para os que apreciam a arqueologia, Fidélis Dalcin Barbosa cita numerosos locais, onde se encontram depósitos deixados pelos índios botocudos. Cavernas de proporções, em que os adjetivos saem da pena do autor, e a natureza fez efetivamente esses refúgios, são citados em tal profusão, que chegamos à conclusão de que não conhecemos, em absoluto, esta região. Prisioneiros do abismo – Fidélis Dalcin Barbosa 10
Revela-se o autor um pesquisador infatigável. Apaixonado pelas belezas da natureza, Fidélis Dalcin Barbosa não pode dissimular, atrás do diálogo nervoso e do estilo rápido, sua paixão, seu êxtase diante do quadro sempre novo e sempre belo da natureza.
PRISIONEIROS DO ABISMO é um conto. Um bom conto, mas o que merece registro aqui é o interesse com que o autor promove as nossas coisas, divulgando-as e tornando-as mais conhecidas. Essa circulação com a região é, indiscutivelmente, algo que deve ser assinalado. Além disso, através das páginas deste livro, desfilam costumes, trabalhos e fatos, que espelham bem um ambiente.
Aqui assinalamos a contribuição do escritor na difusão das nossas coisas e a valorização que ele empresta ao que interessa ao nosso turismo. Que o exemplo de Fidélis Dalcin Barbosa seja contagiante e que os nossos escritores o imitem.
Enquanto isso, aqui ficam os nossos aplausos.
Caxias do Sul, novembro de 1976 (Mário Gardelin)
Índice
|
|
Conteúdos relacionados
- 2014 - A versão e-book foi lançada na 28ª Feira do Livro de Passo Fundo realizada de 31 de outubro a 9 de novembro de 2014.
Referências
- ↑ BARBOSA, Fidélis D. (1966) Prisioneiros do abismo -Passo Fundo: Projeto Passo Fundo, 2013 144 páginas. E-book