O menino sonhador
O menino sonhador | |
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Descrição da obra | |
Autor | João Antônio Leiria |
Título | O menino sonhador |
Subtítulo | meu lindo planeta azul |
Assunto | Infanto juvenil |
Formato | E-book (formato PDF) |
Editora | Projeto Passo Fundo |
Publicação | 2015 |
Páginas | 72 |
ISBN | 978-85-8326-176-6 |
Formato | Papel 15 x 21 cm |
Editora | Projeto Passo Fundo |
Publicação | 2015 |
O menino sonhador: meu lindo planeta azul Esta é a incrível história de um pequeno menino chamado Joãozinho. Ele é uma criança como tantas outras, um menino sonhador. Educado e prestativo; frequentemente, recebe elogios de seus professores e de pessoas que o conhecem! Esse garotinho é alguém que realmente podemos chamar de: “um bom menino”! Tudo sobre ele, você vai conhecer no transcorrer desta emocionante aventura. “Meu Lindo Planeta Azul”.
Certo dia, a mãe de Joãozinho, dona Cândida, o convida para ir com ela visitar uma amiga que há muito não via. Chegando lá, o menino reencontra Fabiano e Letícia.
Os dois são um pouco mais velhos que Joãozinho que tem nove anos de idade. Letícia tem dez anos e seu irmão, Fabiano, onze.
Apresentação
Primeiro Capítulo, pelo Autor
As crianças logo se entrosam, Fabiano, todo orgulhoso, convida Joãozinho para conhecer seu hobby: manter diversos pássaros em gaiolas e viveiros.
Joãozinho fica indignado com o amigo, pois ele sempre aprendeu que é errado, e até crime, manter animais silvestres, nesse caso os lindos e raros pássaros, em cativeiro. Mas ao mesmo tempo, o menino fica encantado com a variedade e beleza dos pássaros. É algo que ele nunca tinha visto antes, assim ao alcance de suas mãos.
Ao voltar para casa, o menino pergunta a sua mãe se também pode ter um pássaro ou dois? A mãe fica em dúvida, mas pede que o menino aguarde até que seu pai, que é caminhoneiro, chegue de viagem. Certamente, ele entende mais sobre o assunto. Joãozinho, por sua vez, vai logo planejando arranjar algumas gaiolas com alçapão, assim poderá capturar belos pássaros como seu amigo Fabiano.
Então, o menino vai até a casa de seu tio Manoel e lhe pede uma gaiola emprestada até que compre as suas, quando seu pai chegue de viagem.
− Venha comigo! Diz seu tio. Vamos dar uma olhada por aí. Devo ter alguma gaiola velha no sótão.
− Joãozinho saiu feliz da vida com a gaiola. Ela era antiga, mas muito bonita, daqueles modelos tipo casa japonesa. O menino foi logo tratando de armar o alçapão lá no fundo do quintal de sua casa.
Naquele final de semana, o pai do menino chegou de viagem e Joãozinho o aguardava ansiosamente, pois, além da saudade, desta vez ele tinha algo muito especial para pedir ao pai. Depois de abraços e presentes, o menino entusiasmado conta a novidade a seu pai.
Apesar do entusiasmo do menino, seu pai não concorda, pois ele continua achando errado manter animais em cativeiro. O homem, com todo carinho e cuidado, explica ao filho muitas coisas importantes sobre a preservação da natureza, meio ambiente e a beleza de ver os animais vivendo livres.
O menino fica um pouco triste no início, mas logo compreende que é para o bem da natureza e concorda com seu pai. Afinal: − Se trata da preservação do planeta, o mundo onde vivemos − pensa ele. Alguns dias depois, Joãozinho encontra-se novamente com Fabiano e Leticia, o garoto então lhe pergunta: − E aí amigo, como está a criação? Já pegou algum pássaro no alçapão?
− Bem, ainda não! − Responde o menino meio sem jeito. − É que meu pai não acha certo manter animais em cativeiros! Ainda mais na situação atual, sabe! Nosso planeta está passando por sérias transformações: aquecimento global, efeito estufa; sem falar na destruição das florestas, a questão da água potável e tudo mais. Ultimamente têm acontecido tantos desastres naturais, catástrofes! Até parece que a natureza está zangada com os humanos!
− Rá, rá, rá! Que bobagem! − Exclama Fabiano após uma gargalhada. − Tudo isso faz parte da evolução do planeta. Você não percebe que os adultos falam, falam, mas as madeireiras clandestinas continuam, desmatando a Amazônia e outras florestas. E algumas indústrias, poluindo a atmosfera. E quanto a seu pai, é só você capturar o primeiro pássaro que ele acaba concordando! O meu pai, também foi contra, mas eu capturei alguns mesmo assim, no final, ele acabou aceitando. Nós somos apenas crianças e temos que nos divertir.