O cálice de Sophia
O cálice de Sophia | |
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![]() O cálice de Sophia[1] | |
Descrição da obra | |
Autor | Aventino Alfredo Agostini |
Título | O cálice de Sophia |
Assunto | Educação |
Formato | E-book (formato PDF) |
Editora | Projeto Passo Fundo |
Publicação | 2017 |
Páginas | 112 |
ISBN | 978-85-8326-278-7 |
Impresso | Formato |
Editora | Projeto Passo Fundo |
Publicação | 2017 |
O cálice de Sophia Este bresciano, a conselho de Edgar Morin, pretendia elaborar uma ideologia política aberta, sem se tomar religiosa como aconteceu com o Capitalismo e o Comunismo nisso. Esta teoria, não teria pela base nem a deusa-economia nem o filho sagrado, o deus-lucro. A teoria estava sendo elaborada com o auxílio da origem dos astros do céu, da organização do átomo, da vida e do amor. Contudo, este louco objetivo contrariava, na NB daqueles tempos, uma sociedade de merda hipócrita, vivendo para acumular dinheiro e poder. Mas fiquem tranquilos.
Apresentação
Introdução, pelo Autor
Em 1937, Nova Bréscia (NB) ainda pertencia ao município de Arroio do Meio. Naquela época, a população da cidade devia estar em tomo de 150 habitantes, se fossem considerados alguns cavalos do comerciante da esquina da praça e outras tantas mulas do concorrente estabelecido a 120m do portal da Igreja de Pedra, batizada com o nome de São João Baptista. Naqueles tempos todos eram católicos e, como no Brasil de outros tempos, quem não fosse hipócrita ou capitalista era comunista e excomungado pelos poderes da igreja (um padre), dos civis (os fabriqueiros), dos militares (um soldado) e de um alienado (o subprefeito).
Ao nascer, os brescianos, no colo da mãe, eram batizados na Igreja de Pedra. A partir dos sete anos, entravam na igreja pela mão da mãe e, ao sair 12 da missa pela mão do pai, entravam na bodega, onde a bebida alcoólica falava mal do governo, fosse capitalista ou comunista. Acreditavam que o poder sempre exalava aroma de vinho corrompido. Consequentemente religião, política e bebida alcoólica eram traumatismos de infância, como frequentar a escola inútil para a prática da vida...
Esclarecidos ou traumatizados desde a primeira infância pelas verdades indiscutíveis da religião eterna, pelo comunismo científico e histórico e ainda pela fase anal do capitalismo, encontravam no ambiente dos botecos o calor e a sabedoria do fogo do grego Heráclito. Quando as chamas do grego se acendiam, insuflavam o orgulho dos brescianos políticos e estes comparavam NB com a Grécia. Se com os gregos havia desavenças, com o auxílio de Baco estas desavenças estavam sendo sanadas (na opinião dos gregos).
Em qualquer churrasqueira que encontrassem ou estabelecessem pelas Américas (há também em N.York) afirmavam com justiça: NB e Grécia têm três coisas em comum, a) as duas descendem da poeira cósmica da Vialáctea; b) as duas estão situadas no mesmo planeta; c) como na Grécia antiga, muitos brescianos eram pensadores como Pitágoras, Anaxágoras, Epicuro, Zenon, Sócrates, Platão e Aristóteles, porque os brescianos também tinham cérebro...
Índice
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Referências
- ↑ AGOSTINI, Aventino A. (1994) O cálice de Sophia -Passo Fundo,: Projeto Passo Fundo. 2017. 112 páginas. E-book