O Paço Municipal e seus mandatários
O Paço Municipal e seus mandatários
Em 07/08/2007, por Welci Nascimento
Welci Nascimento
O presidente do Estado do Rio Grande do Sul, Jerônimo Coelho, assinou, em 28/01/1857, o ato nº 340, a partir do qual o território passo-fundense passa a formar um dos maiores municípios gaúchos. No mesmo ano, a 7 de agosto, era instalada a câmara de vereadores, uma vez que nesse meio tempo ocorreu eleição para a escolha dos cidadãos que viriam a ser os primeiros vereadores, constituindo o Conselho Municipal, responsável pelos destinos do novo município, por quatro anos, tendo como presidente Manoel José d’ Araújo, no período de 7/08/1857 a 1860. A Constituição brasileira, no regime imperial, determinava que o presidente do Conselho Municipal exercesse o Poder Executivo (prefeito municipal).
Segundo Delma Rosendo Ghem, em 1902, quando intendente o coronel Pedro Lopes de Oliveira, fora adquirido, pelo município, o terreno de Lourenço de Barros, onde seria edificada a ex-Intendência na Avenida Brasil e se limitava, ao sul, com a Rua Moron, a leste, com terrenos de Jesuino Bondallo, ao norte com a Avenida Brasil e, a oeste, com os de Herculano Trindade, sendo o terreno “um potreiro onde eram colocados animais”.
O terreno da velha Intendência e a casa que serviu como primeiro Paço Municipal, até o ano de 1911, estavam localizados também na Avenida Brasil, onde hoje se ergue o edifício Elaine, em frente a Escola Estadual Joaquim Fagundes dos Reis.
Em 1910, o coronel Gervásio Lucas Annes, intendente municipal, iniciou a construção da nova casa do governo, festivamente inaugurada em 1911, com a presença de importantes lideranças dos partidos políticos republicano e federalista (chimangos e maragatos). Segundo registros, essa obra foi orçada em 34 contos de réis.
Em 1976, o Paço Municipal (Prefeitura e Câmara de Vereadores) se transferiam para as cercanias do Rio Passo Fundo, onde atualmente se encontra. Era prefeito municipal o coronel Edu Vila de Azambuja e vice o dr. Juarez Paulo Zillio.