Marcelino Bortolin

Marcelino Bortolin
Nome completo	Marcelino Bortolin
Ocupação	comerciante

Marcelino Bortolin filho de João Batista Bortolin e Santa Bortolin, nasceu em Santa Maria, hoje município de Dona Francisca, em 11 de maio de 1902, casou com Anna Loss, tiveram seis filhos: Brandina Bortolin Maraschin, Domingos Algemiro Bortolin, Armando Bortolin, Anair Bortolin Scortegagna, Dileta Bortolin Vacaro e Ricardo Bortolin, faleceu em 13 de agosto de 1955, com 53 anos de idade, em Passo Fundo.

Biografia, Histórico

Marcelino Bortolin nasceu em Santa Maria, hoje município de Dona Francisca, em 11 de maio de 1902, filho de João Batista Bortolin e Santa Bortolin, imigrantes italianos da região de Turim. Seus avós paternos, Olívo Bortolin e Luiza Pivetta Bortolin.

Em dezembro de 1887 a família de Marcelino Bortolin partiu do porto de Gênova com destino ao Brasil. Em janeiro de 1889 a família fixou residência no Rio Grande do Sul.

Marcelino Bortolin, ainda menino, veio com seus pais residir em Passo Fundo. Era o quinto filho da família.

Em 28 de setembro de 1926, na Igreja Matriz Nossa Sra. da Conceição, aos 23 anos de idade, contraiu núpcias com Anna Loss. Dessa união, tiveram seis filhos: Brandina Bortolin Maraschin, Domingos Algemiro Bortolin, Armando Bortolin, Anair Bortolin Scortegagna, Dileta Bortolin Vacaro e Ricardo Bortolin. Marcelino Bortolin pautou sua vida pela simplicidade. Por outro lado, foi um homem de visão, de espírito empreendedor e que procurava valorizar o ser humano. Preocupado com a educação da juventude, cedeu parte de seus bens, transformando-os numa escola na localidade de Capão Bonito, onde hoje está localizada a sede do Caixeiral Campestre. Para facilitar a permanência da professora na localidade, Marcelino construiu uma residência para a mesma.

Exerceu as atividades de agricultor e comerciante. Nas suas terras havia uma pedreira na qual trabalhava com seus filhos, administrando mais de 40 trabalhadores a quem fornecia alimentação.

Era uma pessoa alegre, com temperamento afável, prestativo e atento às necessidades e sofrimentos dos vizinhos. Estava sempre pronto para auxiliar qualquer pessoa em qualquer hora.

Marcelino estava sempre presente nos movimentos religiosos da Capela São João, situada nas imediações da estrada que ligava ao município de Marau. Por ocasião da construção do Seminário São José, localizado na cidade, Marcelino fez a doação do material para o alicerce.

Como empresário, adquiriu caminhões modernos para o transporte de pedras para calçar a Av. Presidente Vargas.

Sua esposa foi acometida de uma doença pertinaz, obrigando a família a transferir-se para a cidade, fixando residência na Av. Presidente Vargas próximo ao Lar da Menina. Após longa enfermidade, Anna veio a falecer, com 35 anos, deixando seu filho menor com 2 anos e a filha mais velha com 16 anos.

Em 1950 Marcelino contraiu novas núpcias com Catarina Domingas Tagliari. Desse casamento, tiveram três filhas: Ana Maria Bortolin, Lorena Bortolin e Elizabeth Bortolin (falecida).

Marcelino Bortolin veio a falecer em 13 de agosto de 1955, com 53 anos de idade, por insuficiência respiratória motivada por efizema pulmonar, véspera do dia dos pais. Por coincidência, após 37 anos, foi inaugurada uma escola, véspera do dia dos pais.

Títulos, prêmios e honrarias

Escola Marcelino Bortolin

• 1992 - LEI Nº 2762/1992 Passa denominar-se Escola Municipal de 1º Grau Incompleto MARCELINO BORTOLIN, obra realizada pela Prefeitura Municipal de Passo Fundo/RS, localizada na BR 285 a margem direita, sentido Passo Fundo - Carazinho.
• 1995 - EM Marcelino Bortolin - o Governo Municipal deu o nome de Escola Municipal “MARCELINO BORTOLIN” em homenagem ao homem simples e empreendedor que ajudou a desenvolver o município de Passo Fundo, A escola que leva o seu nome está localizada no entroncamento da BR 285 e RS 324.

Conteúdos relacionados

• 1995 - Vultos da História de Passo Fundo, biografias (NASCIMENTO, Welci, DAL PAZ, Santina R. (1995). pg. 91-98)
• 2010 - Vultos da História de Passo Fundo 2ª Edição, biografias (NASCIMENTO, Welci, DAL PAZ, Santina R. (2010). pg. 125-126)