Manuel Antônio Álvares de Azevedo

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Álvares de Azevedo
Manuel Antônio Álvares de Azevedo
Nome completo Manuel Antônio Álvares de Azevedo
Ocupação poeta
Genealogia

Manuel Antônio Álvares de Azevedo (São Paulo, Província de São Paulo, Império do Brasil, 12 de setembro de 1831 — Rio de Janeiro, Império do Brasil, 25 de abril de 1852), conhecido também como "Maneco" pelos amigos mais próximos, familiares e admiradores de sua obra, foi um escritor da segunda geração romântica (Ultrarromântica, Byroniana ou Mal-do-século), contista, dramaturgo, poeta, ensaísta e e expoente da literatura gótica brasileira, autor de Noite na Taverna. As obras de Álvares de Azevedo tendem a jogar fortemente com as noções opostas, como amor e morte, sentimentalismo e pessimismo, platonismo e sarcasmo, sendo influenciado por Musset, Chateaubriand, Lamartine, Goethe e, principalmente, Byron. Wikipédia[1]

Biografia

Uma breve história de vida de Manuel Antônio

Quando Manuel Antônio Álvares de Azevedo nasceu em 12 de setembro de 1831, em São Paulo, São Paulo, Brasil, seu pai, Ignácio Manoel Álvares de Azevedo, tinha 23 anos e sua mãe, Maria Luiza Carlota Silveira da Motta, tinha 19 anos. Ele faleceu em 25 de abril de 1852, em Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil, com 20 anos, e foi sepultado em Botafogo, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil.


ÁLVARES DE AZEVEDO, Rua (Vila Vera Cruz)

Antiga rua Alfredo Chaves até 1970, quando passou a ter a denominação atual. Manuel Antônio Álvares de Azevedo foi um dos principais nomes da segunda geração do romantismo brasileiro. Nasceu em São Paulo no dia 12 de setembro de 1831. Matriculou se na Faculdade de Direito de São Paulo em 1848, época em que fundou a Revista Mensal da Sociedade Ensaio Filosófico Paulistano. Faleceu no dia 25 de abril de 1852, com 21 anos, vítima de tuberculose. Como quem anunciasse a própria morte, no mês anterior escreveu a última poesia sob o título Se eu morresse amanhã, que foi lida no dia do seu enterro por Joaquim Manuel de Macedo.

Fontes: Lei 1.376 de 27/02/1970; DI RUSSO, B. Nome, p. 19.


Filho de Inácio Manoel Álvares de Azevedo e Maria Luísa Silveira da Motta Azevedo, passou a infância no Rio de Janeiro, onde iniciou seus estudos. Voltou a São Paulo, em 1847, para estudar na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, onde, desde logo, ganhou fama por brilhantes e precoces produções literárias. Destacou-se pela facilidade de aprender línguas e pelo espírito jovial e sentimental.

Durante o curso de Direito traduziu o quinto ato de Otelo, de Shakespeare; traduziu Parisina, de Lord Byron; fundou a revista da Sociedade Ensaio Filosófico Paulistano (1849); fez parte da Sociedade Epicureia; e iniciou o poema épico O Conde Lopo, do qual só restaram fragmentos.

Não concluiu o curso, pois foi acometido de uma tuberculose pulmonar nas férias de 1851-52, a qual foi agravada por um tumor na fossa ilíaca, ocasionado por uma queda de cavalo, falecendo aos 20 anos. No entanto, vale ressalva, a causa mortis do autor é um tema historicamente controverso, com diferentes hipóteses.

A sua obra compreende: Poesias diversas, Poema do Frade, o drama Macário, o romance O Livro de Fra Gondicário, Noite na Taverna, Cartas, vários Ensaios (incluíndo "Literatura e civilização em Portugal", "Lucano", "George Sand" e "Jacques Rolla") e Lira dos vinte anos

Suas principais influências são: Goethe, François-René de Chateaubriand, mas principalmente Alfred de Musset.

Figura no cânone da poesia brasileira. Foi muito lido até as duas primeiras décadas do século XX, com constantes reedições de sua poesia e antologias. As últimas encenações de seu drama Macário foram em 1994 e 2001. É patrono da cadeira 2 da Academia Brasileira de Letras.

Títulos, prêmios e honrarias

Rua Álvares de Azevedo

  • 1970 - LEI Nº 1376 DE 27 DE FEVEREIRO DE 1970[2] - Art. 1º - Permanece com o nome Alfredo Chaves a rua situada na região M-14 e L-15 (Vila Lucas Araújo) e passa a chamar-se Alvares de Azevedo a rua situada na região G-8 (Vila Vera Cruz), atualmente, também, denominada Alfredo Chaves ; - Localização[3]

Patrono APLetras

  • 1961 - Patrono da APLetras cadeira nº 46[4]
  • 1961 - Saul Sperry Cézar, Acadêmico ocupante da cadeira APLetras nº 46[5]

Conteúdos de seu acervo

Conteúdos relacionados

Referências

  1. https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81lvares_de_Azevedo
  2. LEI Nº 1376 DE 27 DE FEVEREIRO DE 1970 - leismunicipais.com.br
  3. Rua Álvares de Azevedo - Google Maps
  4. SANTOS, Sabino R. (1965). Academia Passo Fundense de Letras: Breve Histórico. -Passo Fundo: NI. 80 páginas Digitalizado. p.30-33 - 37
  5. SANTOS, Sabino R. (1965). Academia Passo Fundense de Letras: Breve Histórico. Passo Fundo: NI. 80 páginas. 30-33