Máximo Bolner Filho
Máximo Bolner Filho | |
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Nome completo | Máximo Bolner Filho |
Ocupação | moleiro |
Genealogia |
Biografia, Histórico
Uma breve história de vida de Máximo
Quando Máximo Bolner Filho nasceu em 18 de dezembro de 1900, em Passo Fundo, Rio Grande do Sul, Brasil, seu pai, Máximo Bolner, tinha 38 anos e sua mãe, Brandina Sartori Antonini, tinha 28 anos. Ele casou-se com Maria Aurora Correa em 1922, em Santo Ângelo, Rio Grande do Sul, Brasil. Eles tiveram pelo menos 1 filho e 2 filhas. Ele faleceu em 30 de janeiro de 1967, em sua cidade natal, com 66 anos, e foi sepultado em Passo Fundo, Rio Grande do Sul, Brasil.
Máximo Bolner Filho, mais conhecido como "Napoleão" para os mais íntimos, foi veterano de três revoluções, Máximo serviu o Exército, em Santo Ângelo no período de 1922 a 1924. Nasceu em Passo Fundo, no dia dezenove de dezembro de 1900, sendo filho de Máximo Bolner e Brandina Antonini Bolner. Contraiu núpcias com a Sra. Aurora Corrêa, deste enlace matrimonial nasceram dois filhos Nívea Bolner da Silva e Wilson Correa Bolner.
Após sua trajetória por Santo Ângelo, retornou por breve tempo a Passo Fundo, sua terra natal, quando participou da Coluna Prestes e da Revolução de 1923. Mais tarde, voltou novamente a Santo Ângelo, quando ingressou na Brigada Militar como 20 Sargento. Algum tempo depois foi transferido e novamente voltaria para Passo Fundo, servindo na Brigada Velha, até meados de 1932, período em que foi convocado para combater na revolução de 1930, a qual garantiu a posse do Dr. Getúlio Dornelles Vargas como Presidente do Brasil. Neste episódio acompanhou o heroico 8º Batalhão de Infantaria de Passo Fundo. Foi um grande militar lutando por nossas causas em diversos combates. Foi ferido em combate por, pelo que podemos dizer, com certeza, que nosso homenageado contribuiu em muito com a História do Brasil. E a consolidação dos ideais do Rio Grande. Em meados de 1933, resolveu abandonar definitivamente sua vida militar, com honras e muitas histórias para contar.
Com absoluta certeza foi um destes heróis anônimos que a ferro e fogo, honraram nossa cidade e nossa tradição, daqueles que não omitiam nas lutas, carregando consigo e com seu silêncio e as cicatrizes do e na alma de uma vida dura, de batalhas. Muitas vezes Máximo comentava com seus familiares estas revoluções, mas nunca exaltou a si próprio por ter participado e ter vivido tão importantes e históricos movimentos acontecidos no século XX. Ainda em 1933, Máximo reiniciou suas atividades no mundo civil, trabalhando na empresa "Sociedade Anônima Moinhos Riograndenses", na qual permaneceu por muitos anos até sua aposentadoria.
Em 1939 uniu-se com a Sra. Aurora Gomes Lencines, de cuja união nasceram mais seis filhos: Brandina, Paulo Darlan, Nídia, Vanda Maria, João Carlos e José Carlos. Sua bondade e dedicação permitiu-lhe ainda adotar uma menina que recebeu o nome de Odila. "Napoleão" foi extremamente dedicado a família e ao seu trabalho junto a empresa SAMRIG. Atuava na área de Inspeção de sementes de trigo, análises de laboratório, bem como degustação dos produtos de padarias e fabricas de massas da região do planalto, que utilizavam os préstimos da família, para testar a qualidade dos produtos por eles fabricados.
Era uma pessoa de boa índole e raro senso de solidariedade. Constantemente ajudava não só parentes mais necessitadas, como também outras pessoas menos brindadas com a sorte. A família cresceu e se consolidou vendo os pais estenderem a mão e ajudar a muitos que necessitavam, sempre mostrando o caminho virtuoso da solidariedade e o compartilhar das coisas. Seus familiares o identificavam como uma pessoa sincera compreensiva, carinhosa, calma, com permanente disposição para ouvir e ajudar. Era um homem sempre pronto a elogiar e valorizar as pessoas e a todos seus familiares, como seus amigos e demais pessoas que com ele conviveram.
Ajudava a tantos quantos dele necessitavam. Era um verdadeiro cidadão, virtuoso, honrado e querido por todos. Assim, e procurando homenagear a memória do Senhor Máximo Bolner Filho, cidadão que muito contribuiu para o crescimento de Passo Fundo, em especial as Vilas Mattos e Santa Maria, onde também dirigiu um Armazém de Secos e Molhados, e um bar, respectivamente, no período de 1939 a 1943 em sociedade com seus irmãos, deu a todos um grande exemplo de força de vontade, de empreendedorismo e de contribuição com o crescimento de Passo Fundo. O Sr. Máximo Bolner Filho, faleceu em 30 de janeiro de 1967 no Hospital Municipal de nossa cidade, não resistindo a um ataque fulminante de asma hôsquica, mal que o perseguiu por algum tempo.
Títulos, prêmios e honrarias
- 2004 - LEI Nº 4123, DE 11 DE MAIO DE 2004[1] - Art. 1º Denomina de "Máximo Bolner Filho", moleiro aposentado, Passo Fundo-RS, 19/12/1900, Passo Fundo/RS, 30/01/1967, rua atualmente denominada de rua "E", entre as ruas Maria Gobbi Aguirre e Devino Ughini, no Loteamento Santa Maria. - Localização[2]
- 2004 - LEI Nº 4123, DE 11 DE MAIO DE 2004[3] [4] [5] [6]- Biografia
Conteúdos de seu acervo
Conteúdos relacionados
- 2004 - Máximo Bolner Filho, dados biográficos folha 01 folha 02
- 2004 - Máximo Bolner Filho, dados biográficos justificativa folha 01 folha 02
Referências
- ↑ LEI Nº 4123, DE 11 DE MAIO DE 2004 - leismunicipais.com.br.
- ↑ «Rua Máximo Bolner Filho». Google maps.
- ↑ LEI Nº 4123, DE 11 DE MAIO DE 2004 - Biografia 01
- ↑ LEI Nº 4123, DE 11 DE MAIO DE 2004 - Biografia 02
- ↑ LEI Nº 4123, DE 11 DE MAIO DE 2004 - Biografia 03
- ↑ LEI Nº 4123, DE 11 DE MAIO DE 2004 - Biografia 04