Loreli Garcez Pádua

Lorinha Garcez
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Nome completo	Loreli Garcez Pádua
Ocupação

Loreli Garcez Pádua filha de Percival Garcez e de Ramíria Domingues Garcez, nasceu no Distrito de Coxilha, município de Passo Fundo,

Biografia, Histórico

Nasceu no Distrito de Coxilha, município de Passo Fundo e desde muito cedo, Loreli demonstrou grande potencialidade musical. Seu pai músico, acordeonista, Sr. Percival Garcez, percebeu esse dom artístico e lhe deu sempre o maior incentivo. Aos 4 anos iniciava na arte de cantar. Sua mãe Ramíria Domingues Garcez sempre lhe acompanhou e estimulou. Aos 7 anos já morando na cidade de Passo Fundo, Lorinha começou a participar dos programas radiofônicos ao vivo. Assim atuava no Programa “Clube do Titio” da Rádio Passo Fundo e também nos programas gauchescos: “Serenata no Galpão”, apresentado por Ivo Paim e Epaminondas Xavier, e nas apresentações e Programas do C.T.G. Lalau Miranda.

Dotada de uma voz privilegiada e com muita desenvoltura, Lorinha desde logo, projetou-se como excelente cantora.

Do “Clube do Titio”, foi Princesa e Rainha. No C.T.G. Getúlio Vargas, foi 1ª Prenda. Representando essa entidade, foi eleita a Mais Bela Prenda de Passo Fundo, em 1965.

Representou Passo Fundo em outros eventos onde foi eleita a Mais Prendada Prenda do 1º Rodeio Crioulo de Caxias do Sul e também em André da Rocha.

Em 1963 acompanhou, como cantora, o Grupo do Teatro Amador “Delorges Caminha”, cujo diretor era Dr. Paulo Giongo. Fez com o grupo muitas apresentações de destaque.

Em espetáculos cantou ao lado de grandes talentos musicais, como: Irmãs Galvão, Pedro Raymundo, Dino Bertóglio e outros mais.

Lorinha não abandonou suas raízes do folclore gaúcho, cantando, declamando, tocando acordeon, dançando em várias Invernadas Artísticas e divulgando a cultura rio-grandense.

Morou algum tempo em Curitiba onde se integrou à Associação Tradicionalista Gralha Azul, grupo este vinculado à área cultural do Palácio do Governo do Paraná e representava-o em múltiplos eventos dentro e fora do Estado e do Brasil.

Retornando aos pagos, aquerenciou-se em Porto Alegre, onde facilmente ingressou no meio folclorista e tradicionalista como no “35 C.T.G.”, no Instituto Gaúcho de Tradição e Folclore (I.G.T.F.) e outras entidades como Orquestra Sinfônica de Porto Alegre, OSPA, onde atuou por 5 anos em grandes espetáculos.

Esteve trabalhando pelo DAC (Departamento Artístico Cultural) – SEC/RS durante 6 anos, levando e incentivando a cultura e preservando o folclore gaúcho, isso nas mais diversas cidades do nosso Estado.

Representou o Rio Grande do Sul no Sesquicentenário da Independência do Brasil em São Paulo, juntamente com representantes do folclore de todo Estado e do Brasil.

Ao retornar para Passo Fundo, Lorinha foi convidada pelo então Prefeito, Firmino Duro, para Assessoria de Passotur – Secretaria Municipal de Turismo, onde procurou dar um impulso a todo o potencial cultural voltado às nossas raízes, especialmente dinamizando a Biblioteca Pública e o Museu. Se empenhou muito para a criação da “Sala do Gaúcho”, o que não conseguiu. Motivou também a criação da “Banda Passo Fundo Tchê”.

Foi nesse período que foi idealizado e realizado o 1º Festival Nativista de Passo Fudno, “Carreta Canção da Música Gaúcha’’, por ela coordenado.

A sua experiência como participante e como Comissão Julgadora de vários Festivais e com o respaldo da Prefeitura, esse Festival projetou Passo Fundo, trazendo renomados músicos e expoentes do nativismo rio-grandense.

Lorinha participou de muitos eventos culturais e promoveu excelentes eventos ressaltando os valores da nossa terra.

Criou e apresentou o Programa Radiofônico “Pampa Imenso” na Rádio Passo Fundo e depois na Rádio Planalto, destacando a cultura, a arte gaúcha e o Folclore Latino-americano.

Por todas essas considerações, podemos constatar o grande destaque da “Mulher Gaúcha” no cenário da nossa cultura, tão bem representada em Loreli Garcez Pádua, nossa querida “Lorinha”.

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