Leônidas Camargo lança seu segundo livro

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Leônidas Camargo lança seu segundo livro

Em 20/12/1996, por Paulo Domingos da Silva Monteiro


LEÔNIDAS CAMARGO LANÇA SEU SEGUNDO LIVRO[1]

por Paulo Monteiro


O poeta passo-fundense Leônidas Camargo lançou, solenemente, durante o 8º Rodeio Internacional de Passo Fundo, seu segundo livro intitulado DOMANDO RIMAS.

O primeiro livro de Leônidas é TROPA DE VERSOS, que teve a primeira edição em 1993, merecendo uma segunda tiragem no ano seguinte, totalizando 2.400 exemplares. DOMANDO RIMAS já sai com um total de 2.000 volumes.

A exemplo do que aconteceu para a segunda edição de QUERÊNCIA, o livro do meu saudoso compadre e amigo Tenebro dos Santos Moura, e o primeiro livro, RETORNO, de Luiz Lopes de Souza, tive a felicidade de ser convidado a escrever algumas palavras de apresentação a este novo volume de Leônidas Camargo, um Chasque ao Leitor.

O autor de DOMANDO RIMAS se filia à mais típica poesia popular gaúcha, anterior à própria gauchesca, esta uma criação de intelectuais influenciados pelas doutrinas estéticas do Romantismo.

O que diferencia a poesia popular dos gaúchas da verdadeira poesia gauchesca é que a primeira extrapola os cânones temáticos e formais fixados pelos clássicos gauchescos, a partir de José Hernandez, com seu poema El Gaucho Martin Fierro (1872) e entre nós por Amaro Juvenal, pseudônimo do médico, político e jornalista Ramiro Frotta Barcelos, com Antônio Chimango.

Somente com Amaro Juvenal e seu censurado poemeto campeiro, a poesia gauchesca se populariza no Rio Grande do Sul. Taveira Junior, nosso mais antigo poeta gauchesco, era um autêntico romântico retardatário, como seriam todo o grupo originário do Parternon Literário; e o infeliz poeta pelotense Lobo da Costa, que incursionou pela temática de influência campeira.

Como afirmo na representação de DOMENDO RIMAS “a verdadeira paixão coletiva pela poesia que evoca os costumes e as tradições dos gaúchos, deve muito a homens como Leônidas Camargo, João Pantaleão Gonsalves leite, Tenebro dos Santos Moura e Algacir Costa, apenas para falar naqueles que poetaram ou continuam poetando em Passo Fundo”.

Referências

  1. Publicado no jornal O Cidadão 20/12/1996.