Feira do Livro: Uma festa para autores e leitores
Feira do Livro: Uma festa para autores e leitores
Em 30/11/1994, por Feira do Livro
9ª Feira do Livro (1994)
Uma festa para autores e leitores
Durante seis dias a Feira do Livro promoveu diferentes atividades destinadas a difundir a cultura à comunidade em geral, levando para o Ginásio do Sesi apresentações de teatro, canto e dança, além dos autores que também marcaram presença.
Paralelamente à Feira do Livro, aconteceu a III Mostra da Gravura tendo como artista convidada a pintora, desenhista e gravadora Roseli D. Pretto, e a I Mostra do Humor com a presença do chargista Marco Aurélio e do cartunista Ronaldo Cunha Dias.
Entre as homenagens oferecidas pelos organizadores, destacam-se as professoras Dalva Terezinha Machado Bisognin com o título de Patrona da 9ª Feira do Livro, e Tânia Rosing como Amiga do Livro. O escritor Sérgio Caparelli foi convidado para integrar o projeto Autor Presente.
O autor Sérgio Caparelli, com as suas obras “Jiboia Gabriela”, “Dondinho dá um jeito”, “O velho que trazia a noite” e “As meninas da praça da Alfândega”; o chargista Marco Aurélio e o cartunista Ronaldo Cunha Dias, emplacaram suas obras entre as mais vendidas na Feira do Livro. Joaquim de Paula, Paulo Coelho, Mônica Bonfiglio e Sidney Sheldon também figuraram entre os mais procurados pelo público.
Jovem talento
Cleomir do Carmo, de apenas 11 anos, estudante da 6ª série da escola Fagundes dos Reis, lançou o livro “O menino da mata”, durante a 9ª edição da Feira do Livro. Aluno com notas altas e assíduo frequentador da Biblioteca Municipal, teve o apoio da Prefeitura Municipal através da Secretaria Municipal da Criança e Ação Social, para concretizar o sonho de ter seu livro publicado.
Como o Brasil ganhou a Copa
O chargista passo-fundense Marco Aurélio lançou o livro “Como o Brasil ganhou a Copa”. O livro relata de forma diferenciada e bem humorada a trajetória da seleção brasileira na Copa do Mundo realizada nos EUA.
Marco Aurélio e Veríssimo foram enviados pela RBS TV para realizar uma cobertura diferenciada do evento, já que a venda do jornal, neste período, apresenta significativa queda por concorrer com o rádio e TV, que fazem cobertura 24 horas por dia. A fórmula deu tão certo que foi copiada por outros jornais.