Domingos Zanette

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Domingos Zanette
Domingos Zanette.jpg
Nome completo Domingos Zanette
Ocupação industrialista
Genealogia

Domingos Zanette filho de João Zanette e Maria Deitos Zanette, nascido em Monteveneto antigo município de Alfredo Chaves, atual Cotiporã, RS, dia 29 de março de 1895, casado com Virginia Fasolo Zanette, com quem teve dez filhos, Delzira, Hermes, Dolores, Emigdio, Delise, Edison, Helia, Eurilemo, Loeci e Ernesto, faleceu em 9 de outubro de 1985

Biografia, Histórico

Uma breve história de vida de Domingos

Quando Domingos Zanette nasceu em 29 de março de 1895, em Monte Vêneto, Alfredo Chaves, Rio Grande do Sul, Brasil, seu pai, Giovanni Zanette, tinha 21 anos e sua mãe, Maria Deitos, tinha 19 anos. Ele teve pelo menos 4 filhos e 4 filhas com Virgínia Fasolo. Ele faleceu em 10 de outubro de 1985, em Passo Fundo, Rio Grande do Sul, Brasil, com 90 anos.


Pessoa muito conhecida e benquista nesta cidade, no bairro Boqueirão, tendo aqui chegado em 1941 onde passou a exercer sua profissão de ferreiro, para ferraria de carroças e ferragem de patas de cavalos, sempre voltado para o progresso e desenvolvimento de nosso Município. Foi casado com a senhora Virginia Fasolo Zanette de cujo matrimonio houveram 10 filhos: Delzira, Hermes, Dolores, Emigdio, Delise, Edison, Helia, Eurilemo, Loeci e Ernesto Zanette Nada mais justo portanto que se preste esta homenagem a uma pessoa que muito contribuiu para o desenvolvimento e crescimento de Passo Fundo.

Chegando em Passo Fundo, por volta de 1940, vinda de Itapuca Braba, cabe ressaltar que "A sede do município, foi muitas vezes chamada de Itapuca Brava, porém este nome só aparece na Comissão de Terras, sendo que nunca foi o nome oficial da localidade" segundo o site de Itapuca, RS, trazendo a sua experiência com o manejo de ferraria, pois foi assentador de engenhos de serragem de madeiras, na costa do Rio das Antas, onde forjava toda a ferragem necessária para transportar, em carroças, até o local onde se assentaria a serraria.

Neste local, indicado pelo dono e encomendador da serraria, permanecia durante o tempo necessário para cortar as árvores usadas na edificação e montagem da serraria, o que poderia demandar de seis meses até um ano.

Com a família crescendo, foi necessário a mudança, a fim de poder proporcionar estudo aos filhos. Foi o que fez.

A experiência de assentador de engenhos não seria útil em Passo Fundo, mas a de "ferreiro" sim. Estava decidida a nova tarefa a que se dedicaria.

Passo Fundo já se impunha como uma grande cidade. Era o destino natural de quem desejasse crescer.

De pronto se apresentou outro problema; Onde se estabelecer?

Tendo em vista o objetivo: ferrar carroças e patas de cavalos, lhe pareceu claro. Como a cidade tinha quatro entradas principais, ficou um dia inteiro na entrada pela Vera Cruz, para ver quem chegava da região de Nonoai; mais um dia na Petrópolis, para ver quem chegava da Lagoa Vermelha; outro dia na Vila Exposição para ver quem chegava de Campo do Meio e Marau, e finalmente no Boqueirão, entrada de quem vem do Jacui e dos viajantes das Missões.

O Boqueirão foi disparado o ponto de entrada de mais movimentação.

Adquiriu um terreno na esquina da (hoje) Rua Diogo de Oliveira com a Avenida Brasil, perto da pousado de tropeiros da família Welp e da Chácara Branca da família Nogueira.

Comprou os equipamentos do Sr Zanin, que estava encerrando a sua ferraria. Sucesso garantido. Quem diria que uma pesquisa de mercado, em 1940, determinaria o rumo econômico de uma família recém chegada, do interior. Trabalhou ali durante toda a sua vida, conseguiu educar os filhos, como pretendia. Legou para os filhos mais velhos a direção da ferraria, que já era acrescida de carpintaria, mais tarde oficina mecânica de máquinas e tratores com fábrica de carroças e corroerias para caminhões.

Ainda hoje, em 2021 o local continua com uma carpintaria, tocada por um de seus netos, de forma artesanal e para trabalhos personalizados em madeira.

Títulos, prêmios e honrarias

Chafariz da Biquinha do Boqueirão

  • 1926 - Localizado na Rua Paissandu esquina com a Rua Diogo de Oliveira, Boqueirão. Por volta de 1926/1930 recebeu cobertura de telhas de barro.
  • 1950 - O chafariz, já com os melhoramentos oferecidos pela Prefeitura (tanques e cobertura de telhas de barro) foi utilizado pela D. Virginia para lavar roupas da família.
  • 1952 - LEI Nº 285 DE 4 DE JULHO DE 1952[1]. - Art. 1º Fica aberto o crédito especial de Cr$ 25.000,00 (vinte e cinco mil cruzeiros) para custeio da construção de um Chafariz Público a rua Paissandú, esquina com Diogo Oliveira, nesta cidade.

Praça da Biquinha Domingos Zanette

  • 1988 - LEI Nº 2451, DE 31 DE AGOSTO DE 1988[2] - Art. 1º Passa denominar-se Praça da Biquinha Domingos Zanette - Industrialista - Veranópolis 29.03.1891 - Passo Fundo 09.10.1985, o logradouro público localizado na esquina da rua Diogo de Oliveira com a Rua Paissandú, nesta cidade. - Localização[3]
  • 1988 - LEI Nº 2451, DE 31 DE AGOSTO DE 1988[4] - Justificativa

Conteúdos de seu acervo

Imagens

Domingos Zanette, Casamento 01[5]
Domingos Zanette, Casamento 02
Domingos Zanbette
Chafariz da Biquinha do Boqueirão Foto: 1926 O Nacional
Avenida Brasil Bairro Boqueirão em 1950
Praça da Biquinha Domingos Zanette Foto: 2007
Praça da Biquinha Domingos Zanette Foto: 2007
Biquinha do Boqueirão em 2009 01
Biquinha do Boqueirão em 2009 02

Conteúdos relacionados

Referências

  1. LEI Nº 285 DE 4 DE JULHO DE 1952 - leismunicipais.com.br
  2. LEI Nº 2451, DE 31 DE AGOSTO DE 1988 - leismunicipais.com.br.
  3. Praça da Biquinha Domingos Zanette - Google Maps
  4. LEI Nº 2451, DE 31 DE AGOSTO DE 1988 - Justificativa
  5. Foto de casamento realizado no Segundo Distrito de Soledade, no dia 11 de junho de 1921, com Virginia Fasolo Zanette, filha de Ernesto e Vitória Fasolo, nascida em 01/05/1905