Caminhoneiro

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Caminhoneiro
Caminhoneiro[1]
Descrição da obra
Autor Fidélis Dalcin Barbosa
Título Caminhoneiro
Assunto História
Formato E-book (formato PDF)
Editora Projeto Passo Fundo
Publicação 2015
Páginas 244
ISBN 978-85-8326-170-4
Formato Papel 15 x 21 cm
Editora Sulina
Publicação 1983

Caminhoneiro ALCIDES DALCIN foi o pioneiro no transporte rodoviário de carga entre Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul, e São Paulo. Por haver ele inaugurado esta heróica epopéia dos caminhoneiros, Alcides mereceu um dia expressiva homenagem das autoridades municipais e dos colegas, que lhe conferiram honroso diploma e uma placa de prata, numa festa comovente que lhe fez rolar as lágrimas pela face. Um herói, Alcides! Baixo, forte, nem gordo nem magro. Desde os 18 anos, guiando caminhão de sua propriedade. Durante a Segunda Guerra Mundial, a falta de combustível não intimidou. O seu caminhão não parou de rodar. Não havia gasolina, mas ele instalou o gasogênio. Ah, o gasogênio! Aquele calorão, durante toda a viagem, no inverno e no verão, de dia e de noite! Aquele carvão sujador, que deixava irreconhecíveis as cores da roupa e o próprio rosto do caminhoneiro.

Apresentação

Apresentação, por Pd. Nilo Canal

CAMINHONEIRO de Fidélis Dalcin Barbosa reproduz, atualizados, os principais capítulos da estréia do autor: SEMBLANTES DE PIONEIROS, lançado pela SULINA em 1961, e esgotado há muitos anos.

"Semblantes de Pioneiros”, que foi publicado graças à interferência do saudoso Mansueto Bernardi junto ao setor editorial, foi o primeiro livro que se publicou no Rio Grande do Sul sobre a imigração italiana no estado, tendo sido, primeiramente, publicado em capítulos no suplemento literário do “Correio do Povo”.

Dizia Mansueto Bernardi: “Trabalho muito interessante, valioso e oportuno, o livro constituirá um êxito, seja sob o ponto de vista cultural, seja de livraria, pois reúne condições para se converter numa copiosa fonte de venda, além, naturalmente, de dar renome ao autor”.

Analisando a obra, o crítico literário Aluísio de Almeida publicou na imprensa paulista um comentário sob o título “Enfim, um escritor”.

Eis um trecho deste comentário:

“O autor ouve o seu próprio coração, ouve os netos e bisnetos dos imigrantes, conhece palmo a palmo a região, conserva as saborosas expressões regionais ou simplesmente populares e vai contando, vai contando tão bonito, que dir-se-ia estar cantando os episódios de um poema em prosa moderna”.

A cerca do capítulo “Balseiros” — declara Aluísio de Almeida: — “O conto 'Balseiros' merece uma antologia”.

Gevaldino Ferreira, no Diário de Notícias de Porto Alegre, dia 25-3-1962, escreve: "O material coletado pelo autor para traçar este seu “Semblantes de Pioneiro” é farto e humano. E ele o emprega com tanta naturalidade, num estilo tão simples, que o livro ressumbra autenticidade em cada linha, e a gente o lê com gosto, com vivo interesse, não obstante a sua despretensão literária...” Diz ainda Gevaldino Ferreira: “É excelente o capítulo sobre os balseiros principalmente pelo conhecimento minucioso do itinerário. E começa bonito: ...”

Foram acrescidos vários capítulos, como os primeiros que originam o título, nos quais se narra a história de quatro irmãos Dalcin, os pioneiros do transporte de carga entre Bento Gonçalves e São Paulo.

Traz, ainda, um impressionante depoimento sobre a Cooperativa Santa Clara Ltda., que esteve na iminência de falir e que, por duas vezes, foi salva pelo autor do depoimento, Ivo Dalcin, diretor-presidente desta cooperativa durante 15 anos.

Finalmente, prosseguindo no assunto da imigração italiana, a genealogia da família DALCIN, da qual participam o autor, seu irmão Pe. Firmino Dalcin, que duas vezes recusou a mitra; a jornalista Rosa Maria Dalcin; o empresário carioca Júlio Dalcin; a Ir. Yeda Dalcin, diretora do IESA de Nova Iguaçu; a juíza de direito Ana Comparsi Marques; o médico psiquiatra Dr. Renato L. Breda; Juvenal Dalcin, sócio e diretor industrial do Grupo Carraro, a maior indústria de móveis da América Latina; os livreiros Dalcin de P. Alegre; Agenor Dalcin, diretor administrativo e financeiro da Cooperativa Santa Rosa Ltda., o coral Dalcin de Carlos Barbosa; Ivo Dalcin, diretor-presidente por 15 anos da Cooperativa Santa Clara Ltda; Flávio Dalcin, fundador do conjunto musical “Sangue Latino”; Benhur Sperotto, da Seleção Brasileira de Vôlei; Ivan Grazia, inventor da torre de vigia florestal; milhares de descendentes da família Dalcin, espalhados por todo o Brasil e até no Japão.

Engenheiros da Petrobrás: Nereu De Rossi, Valmir Dalmás, Paulo Fontanive, Luiz Zorzi (geólogo), escritora Vera Dalcin Lucchese; engenheiros mecânicos, administradores de empresas, empresários, médicos, advogados, comerciantes, seis padres, religiosas, dezenas de professoras, enfermeiras, hoteleiros, donos de supermercados, de frigoríficos, de fábricas de móveis, de empresas de transporte, bancários, fazendeiros, granjeiroí, Valmor Leal Dalcin, (Pe. Nilo Canal)

Índice

  • PREFACIO
  • 1 - CAMINHONEIRO 5
  • 2 - DOMÍCIO CAMINHONEIRO 23
  • 3 — CARRETEIROS 31
  • 4 – TROPEIROS 56
  • 5 — BALSEIROS 71
  • 6 - UMA PARTIDA DE BOCHAS 85
  • 7 – BERNADETE 93
  • 8 - O RINCÃO DA CRUZ 105
  • 9 - IVO DALCIN E A COOPERATIVA SANTA CLARA LTDA 113
  • 10 - OS DALCIN (GENEALOGIA DA FAMILIA) 151
  • AVRADECIMENTO 234

Conteúdos relacionados

  • 2016 - A versão e-book foi lançada na IV Semana das Letras da Academia Passo-Fundense de Letras ocorrida de 05 de Maio de 2016.

Referências

  1. BARBOSA, Fidélis D. (1983) Caminhoneiro -Passo Fundo: Projeto Passo Fundo, 2015 144 páginas. E-book