Aventino Alfredo Agostini, dados biográficos

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Aventino Alfredo Agostini, dados biográficos

Em 23/09/2019, por Mauro Gaglietti


Aventino Alfredo Agostini

Anatomopatologista e citopatologista de profissão, nasceu em Nova Bréscia, RS, Brasil. Formou-se, em 1962, em Medicina na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), no Rio Grande do Sul, e, em 1966, realizou residência médica na Santa Casa de Misericórdia no Rio de Janeiro. Cursou, entre 1969 e 1976, Pós-Graduação em Citologia e Patologia junto à Associação Médica Brasileira no Rio de Janeiro. Professor colaborador nas Faculdades de Medicina na UFSM, na Universidade Federal Fluminense (Niterói, RJ) e, entre 1968 e 1973, tornou-se Chefe da Divisão de Patologia, Chefe de Internato em Patologia e Chefe de Residência em Anatomia Patológica na Universidade de Brasília (UnB). Atuou, como médico colaborador, em 1963 e 1968, em Santa Maria (RS), junto ao Hospital de Caridade Doutor Astrogildo de Azevedo. Dedicou-se, como Assistente Médico Domiciliar e de Urgência, entre 1962 e 1992, como profissional integrante dos quadros da Delegacia Regional de Saúde do Rio Grande do Sul. Além disso, tornou-se titular da disciplina de Patologia da Universidade de Passo Fundo (UPF), RS, entre 1977 e 2007. Suas descobertas científicas foram publicadas no Brasil e em outros países, tendo seu nome inscrito em dois dos manuais de Medi¬cina (Dinâmica das Doenças Infectocontagiosas e Método Diagnóstico nas Doenças Infecciosas e Parasitórias, em português e espanhol, encontrando-se em sua terceira edição). Nesses manuais, o capítulo Angiostrongilose abdominal foi escrito com a colaboração do autor. Participou como simposista-conferencista sobre o capítulo em tela em congressos Internacionais de Parasitologia (Guayaquil, Havana e Tóquio). Soma-se, a tais conquistas científicas, a descrição dos primeiros casos de Angiostrongilose abdominal no Rio Grande do Sul, parasitose sob forma de lesão anatômica, atualmente reconhecida e presente em casos humanos e animais de laboratório (Brasil e exterior). Descreveu, ainda, o primeiro caso de Protetocose observada no Brasil, o segundo da América Latina. Por fim, destaca-se a publicação dos seguintes livros: A imunologia do comportamento; O cálice de Sophia; Para além dos répteis; A humanidade da natureza humana; O pecado da omissão e direitos da Primeira Infância; Nobel da convivência; Direitos da Primeira Infância (ex educação infantil).

Mauro Gaglietti

Alessandra da Rosa Sikora

Arléia Bellini

Referências