A vida em quatro estações

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A vida em quatro estações
Descrição da obra
Autor Dinair Fernandes Pires
Título A vida em quatro estações
Assunto Poesia
Formato E-book (formato PDF)
Editora Projeto Passo Fundo
Publicação 2014
Páginas 110
ISBN 978-85-8326-059-2
Formato Papel 15 x 21 cm
Editora Fundo:Berthier
Publicação 2006

A vida em quatro estações Nasci para “voar em bando”. Sempre que ensaiei vôos solitários eles se tornavam breves e perdiam altura porque minhas asas pareciam curtas e sem energia. Em algumas viagens, o bando era pequeno, noutras maior. Em algumas, os companheiros revezavam a dianteira, noutras tive mestres incomuns e, naquelas que me coube liderar, sempre tive companheiros voando ao meu lado, na mesma altura, com as mesmas crenças, os mesmos sonhos e, por isso, prosseguia.

Algumas vezes, tive dificuldades de sincronizar o vôo porque somos limitados, temos ritmos diferentes e sofremos cortes por forças alheias a nossa vontade e controle. Perdia a sincronia, nunca a esperança. A energia coletiva sempre marcou o meu espaço e fez-me retornar ao eixo central, revigorada.

Olhando para trás, seguidamente me pergunto por que lembro mais dos vôos do que das quedas e a resposta que encontro é sempre a mesma:.

Apresentação

Apresentação, por Rosa Maria Coitinho

A CAPA em palavras....

Que imagem melhor para ilustrar a vida que as estações do ano e a árvore? A Árvore do Mundo, a Árvore da Vida, a Árvore do Conhecimento, a Árvore do Bem e do Mal, são tema recorrente em todas as tradições do mundo, marcam o eixo que une o inframundo; o mundo terrenal e o celeste e mantém a ordem cósmica.

A árvore enraizada, encopada, fértil e generosa é feminina em seu significado e em perpétua evolução simboliza o aspecto cíclico do cosmo: morte e regeneração.

Divisão em quatro, número da Terra que, nesta mandala círculo sagrada, junta as quatro estações na busca de equilíbrio, harmonia e ordem, num padrão de totalidade.

Portal, umbral, limiar, trânsito é ficar na soleira da porta. Divisão em dois, parada momentânea para a emergência de conteúdos que estão na sombra dualidade outra vez a Grande-Mãe, necessária, para que o criativo se manifeste. É o ser se conhecendo.

É necessário muitos pássaros para se formar um bando; mensageiros na relação dos homens com o céu. Dois pássaros luminosos alma ancestral pousam sobre a Árvore do Mundo. Pássaros que são as almas dos homens voam buscando o tangível, o revelado, num casamento sagrado onde a ordem intelectual e espiritual, em síntese tríplice, precede um novo ciclo: o recomeço, este moto perpetuo.

Rosa Maria Coitinho

Ilustradora

Índice

  • INTRODUÇÃO 10
  • A vida em quatro estações 14
  • PRIMAVERA 16
  • Retalhos 18
  • Solidão 19
  • Entusiasmo 20
  • Recado 21
  • Maré 22
  • Flertar 23
  • Oferenda 24
  • Tributo à infância 29
  • VERÃO 32
  • Confusão 34
  • Frustração 35
  • Banzo 36
  • Festiva l37
  • Qualificar 38
  • Quero-quero 39
  • Chuva de letras 41
  • Acordar 42
  • OUTONO 46
  • Desencontro 48
  • Saudade 49
  • Magia 51
  • Aos velhos da minha vida 52
  • À minha avó 52
  • Ao meu avô 53
  • Ao meu pai 54
  • À minha mãe 55
  • Camélia em flor 56
  • (Des)encontro 57
  • Menina de asas 59
  • Menina escondida 61
  • Molecagens 63
  • Pérolas ou ostras? 65
  • Cachinhos de sonhos 67
  • Portais 68
  • Sincronia 69
  • Laços de sangue 70
  • Ninho vazio 71
  • Tributo à amizade 73
  • INVERNO 78
  • Fim de poema 80
  • Descrença 81
  • Retrato 82
  • Compreensão 83
  • Natal 84
  • Ausência 85
  • Espera inútil 86
  • A vida 87
  • Chuva 88
  • Mistério 89
  • Herança I 91
  • Herança II 92
  • Testamento 93
  • Desencanto 97
  • Minha inspiração 99
  • Colo de mãe 101
  • Ser ou não ser 103
  • Ficar partir voltar 104
  • Fluidez e fuga 106

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  • A versão e-book foi lançada na 28ª Feira do Livro de Passo Fundo ocorrida de 31 de outubro a 9 de novembro de 2014.

Referência