A loba e os 134 anos de imigração italiana

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A loba e os 134 anos de imigração italiana

Em 02/06/2009, por Aldo Luciano Raffaele Alessandri


1875 - 2009

A LOBA E OS 134 ANOS DE IMIGRAÇÃO ITALIANA

(Que representa os italianos no mundo)

No dia 20 de maio de 1875 em Nova Milano, na época pertencia ao município de Farroupilha, fincaram raízes os primeiros imigrantes italianos, uma família constituída do casal e dois filhos. Aí começou uma história de sacrifícios e glórias, que é a própria história do imigrante italiano, começou também a solidariedade e a cooperação, que é a verdadeira chave para futuro de uma comunidade e da humanidade num todo. A finalidade das diferentes entidades de caráter cultural, beneficente e assistencial que estão surgindo no meio ítalo-brasileiro, tem como meta atingir objetivos, que proporcionem a todos. os de boa-vontade, eventos culturais e festividades significativas com o fim precípuo de somar e não dividir. Temos consciência de que não somos donos da verdade, como por suposto, também não cremos que haja algum dono dela.

Fizemos vários monumentos homenageando a etnia italiana e outras etnias também, para reverenciar o valor daqueles que aqui aportaram para colonizar e desenvolver nosso território. O Rio Grande do Sul foi um Estado beneficiado com a colonização européia no inicio do século XVIII e logo depois com os orientais e asiáticos, evidentemente, os portugueses trouxeram os africanos para o trabalho escravo. Todas estas etnias influenciaram com sua cultura, seu folclore, suas lendas, mitos e suas religiões, o nosso desenvolvimento cultural-artístico, a nossa musica regionalista e nossos costumes indumentários.

Por esta razão é que o Comitato Piazza Itália, A Câmara do Comércio Italiano, O Museu dos Imigrantes “Leonardo Da Vince”  não têm medido esforços para homenagear todas as atnias de imigrantes principalmente as de origem latina, porque foi no Latium (Lazio) região cuja capital era .­Alba que começou a história dos latinos, sabinos e etruscos, propriamente a do povo romano. Conta a lenda que, os gêmeos Rômulo e Remo é que fundaram a capital do Lazio, Roma. Diz a lenda que Rômulo e Remo eram filhos de Rea Silvia e netos de ­Numitor, rei de Alba Longa. Rea Silvia foi tornada uma vestal para que não pudesse conceber. Quando nasceram os dois meninos Rea Silvia atribuiu a paternidade ao deus Marte. Numitor, avô dos gêmeos, fora deposto por seu irmão Amúlio, que condenou à morte Rea Silvia e ordenou que as crianças fossem lançadas ao rio Tibre em uma cesta-berço. Arrastados pela correnteza das águas o berço encalhou na base do monte Palatino e ali foram amamentados por uma loba e recolhidos pelo pastor Faustolo que os criou.

Quando os meninos atingiram a juventude tornaram-se chefes de um bando de malfeitores. Ao saberem de sua origem nobre mataram o tio-avô Amúlio e restabeleceram no trono o avô Numitor.  Mais tarde por volta de 753 AC fundaram a cidade de Roma, cujos limites foram traçados com um sulco no solo por arado. Remo tentando saltar o sulco, que era proibido por considerar-se sacrilégio, foi morto pelo próprio irmão Rômulo que passou a reinar sozinho. Certo dia, porém, misteriosamente, Rômulo desapareceu sob uma tremenda tormenta, não sendo visto jamais. Sucedeu-lhe o sabino Numa Pompílio, começou, então, a história do império romano, que teve Roma como centro, dizem os historiadores que foi o império romano uma das mais influentes e poderosa organizações político-econômico-militares de que o mundo já teve notícias, chegou a ser dividido em duas partes: o império do Ocidente, capital Roma, e, o império do Oriente ou, Bizantino, capital Constantinopla.

Os Reis de Roma, após Rômulo, foram, Numa Pompílio, Anco Marzio, Túllio Ostílio, Tarquino Prisco, Sérvio Tullio e Tarquínio Soberbo. Termina assim a monarquia para entrar a República Imperial.

Assinatura: Aldo Alexandri