82 Anos de Glória

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82 Anos de Glória

Em 21/06/2007, por Jabs Paim Bandeira


82 Anos de Glória


O NACIONAL amanhã comemora seus 82 anos de fundação, contribuindo com desenvolvimento de Passo Fundo e da região. Participou em todos os movimentos comunitários, entre os quais a criação da Universidade de Passo Fundo, clubes de serviços, campanhas meritórias, como a vinda de aviões comerciais para nossa cidade, fortalecimento dos serviços médico-hospitalar, construção civil e, outras atividades de cunho cultural, cujo Jornal, foi seu defensor, fazendo de sua sede e redação uma trincheira da democracia e garantidor de oportunidade para todos, dos mais humildes aos mais destacados. Sempre foi austero e justo, determinador de rumos, direcionando sua linha editorial na defesa dos interesses de Passo Fundo e de sua gente, norteador seguro das grandes causas. Jamais se curvou aos poderosos, defendendo idéias, formando opinião, resgatando o princípio da legalidade e dos bons costumes. O seu então proprietário e, Diretor símbolo, Múcio de Castro, uma figura inolvidável, humanista, quer como político, cidadão e, acima de tudo, como jornalista, emprestando o seu talento e sua solidariedade as causas populares, fizeram dele um referencial, através da história e de seus exemplos, inclusive, guindado pelo voto popular a uma cadeira na Assembléia Legislativa, onde sua voz se fez valer, reivindicando e defendendo aquilo que interessava a Passo Fundo e ao Rio Grande. A vida e a obra de Múcio Castro se confundem com a história de O Nacional, cujo jornal ele legou a sua postura e correção, escrevendo páginas de rara inteligência ao combater o bom combate. Múcio de Castro se foi, nos deixando fagulhas do seu exemplo, apontando o norte e, o caminho a ser seguido pelos seus descendentes e sucessores, cujas letras escreveu na lápide da vida, “não desistir nunca” quando a causa é justa o caminhante faz o caminho, como fez O Nacional nestes 82 anos de glória.

Escrevendo, divulgando e noticiando, as lutas, as batalhas e as vitórias desta terra, cujos ciclos de progresso mais parece um edifício em construção, que o objetivo é que a cobertura encoste no firmamento e, toda esta trajetória se encontra tingida, desde o branco e o preto, até nas mais vivas cores, nas páginas, diárias, de O Nacional. Um farol de luz que ilumina o dia a dia de cada tijolo colocado, entre argamassa da construção humana e solidária desta terra que se constitui numa constante fonte inesgotável de trabalho de esperança e de fé, que não para nunca em busca do seu ideário, na conquista do seu espaço, uma vida melhor e mais justa para todos.

É assim que caminha a nossa comunidade, é assim que pautua, pelo seu passado, seu presente e, pelo seu futuro, a linha de opinião e de ser de O Nacional. Hoje todos nós que amamos a liberdade, desde o povo, funcionários, colaboradores e a Direção, festejamos o artigo primeiro da cidadania, e da independência de um povo, a possibilidade de divulgar, de levar a notícia e de oferecer e defender opinião, através de seu corpo editorial, como faz um grande jornal; que traduz os seus objetivos de forma cristalina e responsável durante 77 anos de glória. Obrigado O Nacional.