Caio Moojem Machado

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Caio Moojem Machado
Caio Moojem Machado.jpg
Nome completo Caio Moojem Machado
Nascimento 22 de novembro de 1913
Local Estância Velha - RS
Morte 24 de maio de 1996
Local
Ocupação Agrimensor

Caio Moojem Machado foi agrimensor, nasceu em 22 de novembro de 1913, filho de Carlos de Oliveira Machado e Malvina Moojen. Casou em 1942, com Heracy Xavier Schleder - que passou a ser Schleder Machado e com ela teve dois filhos Carlos Antônio e Nino Roberto Schleder Machado.

Biografia

Filho de Carlos de Oliveira Machado e de Malvina Moojen Machado, Caio Moojen Machado nasceu em Estância Velha, distrito de Lagoa Vermelha, em 22 de novembro de 1913.

Passou a infância naquela cidade, onde cresceu. Alguns anos de sua adolescência, viveu em Lages, Santa Catarina, de onde voltou para “Lagoa”. Com 18 anos, em 1931, veio morar em Passo Fundo. Estudante do então Instituto Ginasial iniciou a granjear o extenso rol de amizades passo fundenses que permaneceu acumulando por toda sua vida.

No IE, então “IG”, destacou-se como atleta e aluno dedicado. Participou da equipe de futebol e de tênis, sempre se destacando por seu comportamento esportivo, atitude desenvolvida no convívio escolar e que seria constante em seu comportamento futuro. Inúmeras medalhas retratam seu desempenho como aluno e como atleta.

Foi bancário por pouco tempo, desempenhando suas funções no Banco da Província do Rio Grande do Sul. Em 41, ingressou no serviço público, na antiga Comissão de Terras da Secretaria da Agricultura, órgão que era encarregado da distribuição e legitimação das áreas agrícolas destinadas a colonizadores. Nesta Comissão de Terras, depois Inspetoria de Terras, mais tarde Instituto Gaúcho de Reforma Agrária - IGRA e finalmente CEMAPA, sempre na função de Agrimensor e, por muitos anos em cargo de chefia, aposentou-se.

Sexto filho de um grupo de onze - Ovidio, Hermínia, Thereza, Israel Farrapo, Carlos Nino, Caio, Georgina, Clóris, Naura, Enio e Nydia, seguiu como todos os irmãos homens, a tradição do pai, matemático e agrimensor. E foi nesta atividade que alcançou notoriedade profissional, mercê de um exercício profissional dedicado e honesto.

Mas, sem dúvida, é seu trabalho social que precisa ser lembrado e colocado em um primeiro plano. Atuou na Educação, na Assistência Social, na Área Literária, fotografia e cinema amador. Foi membro e presidiu por muitos anos o Conselho Diretor do Instituto Educacional, onde estudaram seus filhos e netos. Foi Tesoureiro e Presidente da APAN - Associação Passo fundense de Auxílio aos Necessitados - entidade não governamental que desempenhou funções assistenciais em nossa cidade. Foi membro atuante e Presidente da Sociedade de Homens da Igreja Metodista. Foi membro do Rotary Clube de Passo Fundo, clube que presidiu e de onde saiu na condição de sócio veterano. Maçon, era Grau 33 - grau máximo,  da Maçonaria Universal, ligado à Loja Maçônica Concórdia do Sul, em nossa cidade. Como cinegrafista e fotógrafo amador, documentando a vida escolar e a infância de seus filhos e netos, deixou um registro memorável dos acontecimentos escolares e sociais de toda uma época da vida de Passo Fundo, registrando, durante muito tempo, a trajetória do Instituto Educacional da Igreja Metodista assim como as festividades do 1o Centenário do Município e tantas outras comemorações.

Foi membro fundador do Instituto Histórico de Passo Fundo e chefe da Inspetoria de Terras de Passo Fundo.

Caçador e pescador dedicado organizou e participou de excursões e aventuras arrojadas. A documentação de suas andanças enfeita as paredes de suas casas, enriquece as lembranças da infância de seus filhos e netos. Rios Forquilha, Uruguai, da Várzea, Peperi Mirin, Peperi Guassu, Mel, Jacuí, das Garças, Tapajós entre outros tantos - foram os cenários de suas caçadas e pescarias. Os troféus recolhidos em tanto tempo de vivência são o atestado de sua perseverança, paciência e amor pela natureza. Ecologista, muito antes do tema virar moda, era incapaz de um ato predatório e somente uma atitude contra a natureza o fazia perder a esportividade. Talvez as poucas desavenças  que lhe surgiram na vida tenham sido devido à função de Inspetor de Caça e Pesca, atividade que também desempenhou.

Caio Moojem Machado casou em 1942, com Heracy Xavier Schleder - que passou a ser Schleder Machado e com ela teve dois filhos Carlos Antônio (falecido em 2019) e Nino Roberto Schleder Machado. O primeiro Engenheiro Agrônomo e agricultor e, o segundo Arquiteto e Urbanista. Carlos Antônio deu-lhe três netos: Cláudia, Leonardo e Roberta. Nino, quatro: Ana Carolina, Antônio, Malvina e Valentina.

Junto à sua esposa - dona Heracy, tia Ciça para os mais íntimos, cultivaram uma hospitalidade permanentemente decantada por quem teve o prazer e a honra de ser recebido em sua casa ou no “Picumã”- seu amado refúgio na barragem de Ernestina.

Falecido em 24 de maio de 1996, Caio Moojen Machado - tio Caio, deixou para sua Esposa, filhos, noras, netos, bisnetos, parentes e amigos inúmeros exemplos a seguir.

Títulos, prêmios e honrarias

  • 2019 - Membro Fundador do IHPF[1]

Livros e publicações de sua autoria

Livros e publicações com sua participação

Conteúdos de seu acervo

Conteúdos relacionados

Referências

  1. CARVALHO, Djiovan V. Dar realidade a um ideal: de Centro de Estudos Históricos a Instituto Histórico de Passo Fundo, Passo Fundo, Projeto Passo Fundo, 2019. 92p. E-book, P. 80