Sonho, Seiva, Semente
Sonho, Seiva, Semente | |
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![]() Sonho, Seiva, Semente[1] | |
Descrição da obra | |
Autor | Helena Rotta de Camargo |
Título | Sonho, Seiva, Semente |
Assunto | Poesia |
Formato | E-book (formato PDF) |
Editora | Projeto Passo Fundo |
Publicação | 2013 |
Páginas | 122 |
ISBN | 978-85-64997-98-1 |
Impresso | Formato 15 x 21 cm |
Editora | Berthier |
Publicação | 2002 |
Sonho, Seiva, Semente Ofereço, pois, neste quinto livro, poemas de todas as tendências e formas literárias, onde o tradicional e o novo se harmonizam, num princípio de incursão pelas excentricidades do pós-modernismo. Reputo que não só a sonoridade e a rima, mas também a surpresa do inusitado e as construções poliformes conferem ao verso uma dinâmica versátil, quando não, intrigante e desafiadora.
Apresentação
PREFÁCIO, por Agostinho Both[2]
Quem lê Helena não tem dúvidas. Seu verso, ao tocar a alma, o corpo ou as coisas mais simples, torna diferentes os seres com os quais se envolve.
Em SONHO, SEIVA, SEMENTE, cresce ainda mais a paixão pela vida.
Nos poemas de seus livros, SOL ENCOBERTO, PAREDES NUAS, CÂNTAROS DE JUNCO e VIOLETAS DA PAIXÃO, os vestígios dos seus infortúnios são muito fortes. Neles a poeta revela sua face nostálgica e denunciadora diante do mundo. Mostra sua consciência inconformada com a condição humana que tanto faz e tanto perde. Aponta para a contradição do dever-ser e não-ser. Chora a imperfeição e, no meio de seu canto, fagulhas de esperança são lançadas no ar. A sensibilidade da autora atinge o coração de quem lê, provocando uma densidade solidária, que eleva a alma e jamais abandona a dignidade de ser.
Em SONHO, SEIVA, SEMENTE, existe um novo projeto, onde ela tematiza dois caminhos que revelam toda a intensidade de sua paixão: a vida e o amor, com os quais constrói sua nova habitação. Helena sente em suas veias, mais que a dor, a vontade e o vigor da existência: Não deixes que a clava da tua indiferença esmague a sutileza das folhas ... e aponta caminhos, quando diz meu destino é agora.
Não nega, porém, a autora, a raça dos versos já feitos e alerta: a vida é um campo minado de abutres e andorinhas; e reclama: não vale ser inimigo e deixem-me voar!
A gentileza de Helena e sua paixão manifestam-se nas três horas do dia; sua busca é intensa de manhã, ao meio-dia e à noite; e seu reencontro acontece com jatos de luz. Mas, ao concluir sobre o amor, revela a fluidez da matéria com a qual é ele fundido: Por que o afeto se insinua, e o amor acena, depois recua?
Não menos densa de ternura é a revelação dos lugares da autora. Mas a palavra se toma dura nos versos da guerra e quando fala no seu próprio itinerário ou expõe sua visão do Cristo.
É preciso ler, pois cada poema se toma novo no coração de quem lê. E, na companhia de Helena, a alma se agita, sonha, ama e habita; quando não grita.
Índice
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Conteúdos relacionados
- Lançado na III Semana das Letras da Academia Passo-Fundense de Letras ocorrida de 08 de abril de 2014.
Referências
- ↑ CAMARGO, Helena R. (2002) Sonho, Seiva, Semente -Passo Fundo: Projeto Passo Fundo, 2013. 122 páginas. E-book
- ↑ Mestre em Educação Doutor em Gerontologia