O que eu pude fazer
O que eu pude fazer | |
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Descrição da obra | |
Autor | Cesar Augusto De Cesaro |
Título | O que eu pude fazer |
Assunto | Poesia |
Formato | E-book (formato PDF) |
Editora | Ed. do Autor |
Publicação | 2023 |
Páginas | 172 |
ISBN | 978-65-00-80150-7 |
Impresso | Formato 15 x 21 cm |
Editora | Ed. do Autor |
Publicação | 2023 |
O que eu pude fazer Escrevi este pequeno livro porque queria expressar o sentimento que eu tinha com relação a alguns fatos que ocorreram em minha vida como o abate de gado no matadouro municipal, no ano de 1963, onde presenciei cenas chocantes e que ficaram na minha memória com uma pergunta sem resposta na época: Por que tem que ser assim?
Ao ler obras de escritores destacados no cenário nacional, senti vontade de escrever alguma coisa, mas consciente do meu tamanho, sinto-me um grão de areia perto deles e nesta pequena experiência que tive, pude sentir o quanto é difícil inserir o lirismo em uma poesia, se a gente se aprisiona na rima e métrica, o que não deixa de ser uma mecanização no que se escreve, o lirismo é sufocado.
Apresentação
Tenho profundo apreço por esta obra, evocado pelas qualidades que Cesar Augusto De Cesaro costuma demonstrar.
Sua obra fala por si só. É autêntico “pelo duro “no dizer da linguagem gaúcha. Sua voz firme e forte diz tudo da sua personalidade que sempre vem em direção da verdade fraterna.
Sua vida parece ser imantada pela origem familiar. Seu pai e sua mãe eu conheci, bondosos, carinhosos olhares firmes em direção as coisas certas. César foi criado, certamente, sob os olhares dos pais e descobriu, ainda na adolescência, aluno que foi da Escola Cecy Leite Costa, o dom da linguagem poética.
Costuma-se dizer que a fruta não cai longe do pé. Pois é, César herdou as qualidades literárias do Marconi De Cesaro, seu pai, que costumava ilustrar a vida noturna e urbana da cidade com suas crônicas.
O livro “Bocas Amargas”, lançado na Academia Passo-fundense De Letras, no ano de 2003, nos dá uma ideia, pequena, do sofrimento humano. Os rostos sofridos dos trabalhadores pela dura e árdua labuta em situação de risco de vida. O nervo vital de “Vila Cruz” (Passo Fundo) é uma fundição.
Cesar Augusto De Cesaro, poeta, pai e avô, ente familiar de fácil relacionamento na comunidade passo-fundense, é oriundo de um tronco de primeira cepa.
Sua alma sofre nos versos acerca dos animais abatidos no matadouro da cidade. São lembranças da adolescência. (Welci Nascimento, da Apresentação)
“ E os carneadores
Cortavam sem piedade
Pra alimentar a cidade”
Autor
Cesar Augusto De Cesaro
Aprendi a cevar mate
Ainda muito pequeno
A tropear de madrugada
Me molhando no sereno
Nesta vida da campanha
Me defendo mais ou menos
Tenho a mão calejada
De Tanto jogar meu laço
Quando um boi se desgarra
Uma nova armada eu faço
Pois prá mim laçar é farra
No lombo do meu picaço
Índice
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Referências
- ↑ DE CESARO, Cesar A. (2023) O que eu pude fazer. -Passo Fundo: Editora do Autor. 172 páginas. PDF livre