O prisioneiro da montanha
O prisioneiro da montanha | |
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Descrição da obra | |
Autor | Fidélis Dalcin Barbosa |
Título | O prisioneiro da montanha |
Assunto | Romance |
Formato | E-book (formato PDF)[2]
da 8ª Edição (transcrito) |
Editora | Projeto Passo Fundo |
Publicação | 2017 |
Páginas | 148 |
ISBN | 978-85-8326-300-5 |
Formato | Papel 15 x 21 cm |
Editora | Flamboyant |
Publicação | 1961 |
O prisioneiro da montanha Pedro Uliana é o Robinson Crusoé dos Aparados da Serra. A "ilha de Pedro" chama-se Realengo. O filho de imigrantes italiano, - acusado injustamente de assassinato, por falsas testemunhas contratadas por Hélio Borges da Rocha, que não conseguiu conquistar Maria Helena, namorada do pobre coloninho de Nova Treviso, - parte de Tubarão em fuga para os campos de Bom Jesus (hoje São José dos Ausentes). Ao subir a Serra do Pilão, sob a ameaça eminente de uma tempestade, refugia-se numa vasta ponta de campos que, durante a noite, se separa do "continente gaúcho", fruto de uma avalanche provocada pela chuva torrencial. Pedro toma-se, assim, um "naufrago" dos Aparados, permanecendo preso a montanha, onde terá que vi ver por diversos anos so I i tário, como Prisioneiro da Montanha. Depois de 9 anos de peculiar convivência com animais que lhe fazem companhia e ao mesmo tempo o ajudam na subsistência, bem como, a superar às agruras do inverno, Pedro desce a montanha no dia 13 de maio de 1917, vestido em peles de animais, com um papagaio no ombro e um "tesouro" às costas, reencontrando seus familiares e tomando-se, em definitivo, prisioneiro do amor de sua amada Maria Helena.
Este extraordinário romance de Fidelis Dalcin Barbosa, - autor de "Madre Paulina, a Coloninha" (14 edições), "Uma Estrela no Céu" (34 edições), "Prisioneiros do Abismo" (3 edições), e dezenas de outros livros, conhecerá, em breve, as telas cinematográficas, graças à iniciativa do COMTUR de Morro Grande, Santa Catarina. (Dalcim, Ig).
Apresentação
Apresentação da 8ª Edição
"Estamos em presença de um romance singelo e despretensioso, mas bem escrito, recheado de imagens felizes em extremo descritivo, leve, ameno, com muita observação da paisagem..." Do jornal A CRUZ, do Rio de Janeiro, em 3/12/1961.
"O estilo desta obra-prima, desta jóia literária, é um capítulo à parte; procurei, procurei, mas não achei uma obra tão isenta de barbarismos, cacofonias, ecos, redundâncias e estrangeirismos" Revista O ECO, de Porto Alegre, em 1/6/1962.
Pe. Raulino Reitz, botânico de renome internacional do jardim Botânico do Rio de Janeiro, em 17/6/1963: "Faz uma semana que me caiu em mãos o fantástico livro "O Prisioneiro da Montanha". Li-o de um fôlego. Mandei-o ler no refeitório dos seminaristas... Apreciei muito os toques de ciências naturais que o autor dá aos seus fascinantes capítulos. Uma pitada aqui, outra acolá de botânica, geologia, zoologia, climatologia, dá ao livro um gosto todo especial".
Oscar Mendes, no jornal O DIÁRIO, de Belo Horizonte: "O livro é atraente e emocionante, constituindo-se leitura fascinante para jovens leitores pelo seu lado aventuresco e de luta do homem solitário para vencer as dificuldades de uma natureza bela mas hostil..."
A escritora catarinense Zoraida Hostermann Guimarães: "O autor deve ser um místico puro. Só quem tem um espírito muito purificado, muito brilhante, poderia ter escrito com tanta simplicidade este livro. Quando fala do sol, pinta a paisagem com tanto lirismo, com tanta poesia sublime, que comove. O autor soube transformar a solidão de um homem numa vida paradisíaca... Nunca ninguém foi tão místico como o autor quando escreveu este livro... Seus livros deveriam ser enviados aos cineastas brasileiros e estrangeiros. Este e o "Prisioneiro de Vila Velha", como "Prisioneiros do Abismo", dariam ótimos filmes, que mostraria aos homens tudo que há de bom e positivo na vida, chamando-os ao mesmo tempo para mais perto do criador na contemplação de suas obras: (16/7/67).
O autor, escrevendo esta novela juvenil, com cenário envolvente, visou, sobretudo, dar a conhecer os encantos naturais dos Aparados, na Serra Geral, com seus deslumbrantes panoramas, com seus picos altaneiros, com suas cascatas de cerca de 1500 metros de altura...
Pedro Uliana, filho de imigrantes italianos do Sudoeste catarinense, assiste em pequeno à luta entre o índio Botocudo e o colonizador. Toma parte na cruzada libertadora dos bugreiros, criando-se nele o espírito aventureiro. A seguir, durante os estudos em Tubarão, enamorou-se de uma colega, Maria Helena Camargo; perseguido no amor por um rival, é acusado de crime e preso. Fugindo da cadeia, busca asilo na mata e, depois, nos campos do Rio Grande do Sul, refugiando-se no alto monte do Realengo, que de noite um deslizamento de terra isola, cortando o caminho. Impossibilitado de descer do penhasco, vive anos de isolamento na montanha, que seu prodigioso trabalho, na lavoura, na pecuária, na caça, transforma em recanto delicioso, no meio de um mundo de estonteantes belezas.
Uma noite, em sonho, aparece-lhe um estancieiro gaúcho, que o manda arrancar um tesouro enterrado naquele campo. Descoberto uma fortuna em ouro, o rapaz engendra meio de descer da montanha; regressa à casa paterna e, por fim, a Tubarão, onde realiza seu sonho de amor, casando com Maria Helena.
A primeira edição deste livro, pela Flanmoyant, de São Paulo, com seis mil cópias, esgotou-se em poucos meses. Seguiram-se mais edições de 10 mil cópias cada uma; outra de três mil; mais uma de dois mil; a 7a pelas edições Loyola de São Paulo, com três mil exemplares. Com esta, são oito edições. Cerca de 50.000 cópias
Índice
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Conteúdos relacionados
- 2013 - A versão e-book foi lançada na 27ª Feira do Livro de Passo Fundo ocorrida de 01 a 10 de novembro de 2013.
Referências
- ↑ BARBOSA, Fidélis D. (1961) O prisioneiro da montanha 9ª Edição -Passo Fundo: Projeto Passo Fundo, 2017 148 páginas. E-book
- ↑ BARBOSA, Fidélis D. (1961) O prisioneiro da montanha 8ª Edição -Passo Fundo: Projeto Passo Fundo, 2013 98 páginas. E-book