Revolução Constitucionalista de 1932

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Revolução Constitucionalista de 1932
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Nome Revolução Constitucionalista de 1932
Data
Local

Revolução Constitucionalista de 1932

Histórico

Com a vitória da Revolução do 30, findava no RS a dominação do Partido Republicano que governou o Estado durante 40 anos. Oswaldo Aranha, chefe provisório do governo gaúcho durante a Revolução, cedeu lugar ao Gen. Flores da Cunha, nomeado interventor em 28-11-1932, sendo, mais tarde, em 13-4- 1935, eleito governador pela Assembleia Constituinte. Encontrando o Tesouro Público vazio, o interventor Flores da Cunha adotou uma politica de rigorosas economias, conseguindo equilibrar as finanças, valendo-se ainda da falência do Banco Pelotense, cujo ativo e passive foi encampado pela Fazenda que, assenhorando-se de enorme patrimônio e não pagando os credores, atraiu para o Tesouro vultosos lucros. O setor ferroviário e rodoviário mereceu também especial atenção, tendo sido inauguradas as estradas pavimentadas de Belém Novo, São Leopoldo, Gravataí e outras. Flores da Cunha adquiriu ainda a Frota Rio-Grandense. Criou as Secretarias de Educação (Otelo Rosa) e da Agricultura (Raul Pilla). Em 20-9-1935, inaugurava a grande Exposição Farroupilha, comemorativa do 1º centenário da Revolução do 35. Vários rio-grandenses foram nomeados Ministros por Getúlio Vargas, ao ser iniciado o governo provisório: Oswaldo Aranha, seguido de Mauricio Cardoso, para a Justiça; Lindolfo Collor, Trabalho; Batista Lu-sardo, Chefe de Polícia; Assis Brasil, embaixador na Argentina; João Neves da Fontoura, Consultoria do Banco do Brasil. Para interventor de São Paulo foi nomeado um "tenente", João Alberto Lins de Barros. São Paulo, cujo candidato presidencial fora eliminado pela Revolução, viveu logo um clima de intranquilidade e rebeldia contra História do Rio Grande do Sul – Fidélis Dalcin Barbosa 273 o governo revolucionário de Getúlio. O clima de inquietação era alimentado pelas velhas oligarquias agrarias paulistas, que exigiam a reconstitucionalização do Pais. Surgiu então a Frente Única, com a fusão do Partido Republicano Paulista e o Partido Democrático, visando evitar a interferência dos comandos militares instalados em São Paulo e derrubar os interventores nomeados pelo governo. O movimento conquistou a adesão de numerosos políticos. Houve manifestações, protestos e até um choque sangrento. (Barbosa, 1976 pg 272-274)[1]

Títulos, prêmios e honrarias

Mausoléu da Revolução Constitucionalista de 1932 - Patrimônio Público

  • 2012 - DECRETO Nº 100 DE 14 DE JUNHO DE 2012[2] - Art. 1º Declara bem integrante do patrimônio histórico-cultural do Município de Passo Fundo, para fins de tombamento provisório, nos termos da Lei nº 2.997/95, a edificação em alvenaria, com área de 28,09m² e aproximadamente 14m de altura, conhecida como o Mausoléu dos militares mortos na Revolução Constitucionalista de 1932, localizada na Quadra GTJ-13, junto ao Cemitério Municipal da Vera Cruz - Localização[3]

Conteúdos de seu acervo

Imagens

Revolução Constitucionalista - Militares na Revolução de 1932, arquivo de Ronaldo Czamanski
Mausoléu da Revolução Constitucionalista de 1932 em 2015

Conteúdos relacionados

  • 1932 - Revolução de 1932[4] conforme página da Wikipédia, a enciclopédia livre.
  • 1932 - Em 1932 havia inquietação no País, pela demora da constitucionalização, do mesmo que desde 1030 vivia em regime especial. Daí a conspiração constitucionalista que, começando no Rio Grande, ramificou-se em Minas e em São Paulo, onde encontrou eco imediato na juventude. O historiador rio-grandense, Arthur Ferreira Filho, na figura de Flores da Cunha, bem explica o movimento constitucionalista de 1932, em seu livro Revolução e Caudilhos. (Gehm, 1978, pg 257-258)[5]
  • 2014 - A Crise dos Demissionários - Em 19/08/2014, por Helena Teston
  • 2015 - A Revolução Constitucionalista de 1932 - Em 2015, por Augusto Chiarello

Referências

  1. BARBOSA, Fidélis D (1995). História do Rio Grande do Sul –Passo Fundo: Projeto Passo Fundo, E-book, (2013); 336 páginas
  2. DECRETO Nº 100 DE 14 DE JUNHO DE 2012 - leismunicipais.com.br
  3. Cemitério Vera Cruz - Google Maps
  4. «Revolução Constitucionalista de 1932». Wikipédia, a enciclopédia livre.
  5. GEHM, Delma R. (1978) Passo Fundo através do tempo - volume 1: histórico e administrativo -Passo Fundo: Projeto Passo Fundo. 2016. Vol.1. 352 páginas. E-book p.79-86