Batalha do Pulador, artigo

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Batalha do Pulador, artigo

Em 30/04/2006, por Jabs Paim Bandeira


 Batalha do Pulador


JABS PAIM BANDEIRA[1]


O município de Passo Fundo foi palco da maior batalha já travada na Revolução Federalista de 1893, sendo uma das maiores e mais sangrentas registradas na história revolucionária do Brasil.

E quem nos diz isto, não são só os historiadores, mas também aqueles que participaram da Batalha do Pulador, como Ângelo Dourado, médico desta Revolução, nas páginas de seu diário que virou obra: Voluntários do Martírio.

Entre os historiadores que deram seu testemunho cm suas obras, a moldura e o destaque do que a Batalha do Pulador representou em grandiosidade na Revolução Federalista, podemos citar, entre outros: Miro Vernai ha, Ricardo Aldabo Lopes, Moacir Flores e Hilda Agnes Huber Flores, Jorge Salis Goulart, Wenceslau Escobar. Jonh Chasteen. Rossano! Viero Cavalari, Sejancs Dornelles, Carlos Reverbel e Arthur Ferreira Filho.

A Batalha do Pulador não foi só destacada pelo grande número de feridos e mortos, mas também pela estratégia desenvolvida por seus comandantes, quer do lado republicano, quer do lado federalista.

Foram exploradas pelos republicanos as geografias do terreno, a fim de dificultar e diminuir a eficácia da maior arma que dispunham os federalistas, comandados por Gen. Gumercindo Saraiva, que foi sua cavalaria, quase imbatível, a qual não pôde evoluir, em razão do banhado e da ponta de mato, tornado barreira intransponível e as posições dos pica-paus. quase inexpugnáveis, pois os cavalos se atolavam nos banhados, obrigando os gaúchos a pelejarem a pé, munidos de suas lanças, e as armas de fogo, já com pouca munição.

O comandante pica-pau, Gen. Lima, organizou suas forças em quadrados, cada uma com um comandante, que ficaram quase monolíticas, de difícil enfrentamento. Tais quadrados eram dispostos em um aclive. Protegidos pelos acidentes geográficos do terreno, dificultando a ação dos maragatos.

Não obstante a ênfase com que todos escreveram sobre a batalha, ela não teve à divulgação a popularidade necessária, em seus pormenores e particularidades, a fim de ser avaliada com justiça pela história. O mesmo acontece com a própria Revolução Federalista de 1893, a qual não teve o destaque que outros movimentos alcançaram, nem são conhecidos e reconhecidos seus heróis, entre os quais o grande General Oumercindo Saraiva que. em sua marcha, percorreu mais de 6 mil quilômetros, saindo do Rio Grande do Sul. indo até o Paraná, lutando por liberdade e por um ideal, numa situação por demais precária, quer em armas, indumentárias e alimentos, sendo obrigados seus soldados a comerem milho seco c pinhão, isso quando tinham. E mais interessante de tudo é que, não obstante esse estado famèlico, lutavam e muitas vezes venciam tropa muito melhor preparada c articulada do Governo da República. Por mais dificuldades que os soldados tivessem ou sofressem, sempre foram leais à Gumercindo, acatando suas ordens e devotando uma afeição por seu chefe supremo, cuja palavra era mais que uma lei, sendo acatada por todos, em quaisquer ocasiões.

É em razão de todos estes acontecimentos, sem precedentes em nossa história, bem como das razões já expostas, que, sensibilizado pela iniciativa da Prefeitura Municipal de Passo Fundo, em diversos governos, inclusive na Administração Airton Dippe Adirbal Corralo, com a promoção da semana dedicada à Revolução e à Batalha do Pulador, ocorrida em 27 de junho de 1894, quando neste mês, todos os anos, trazem palestrantes para conscientizar a população da importância da Revolução e da grandiosidade da Batalha ocorrida em nosso município, que os Cavaleiros do Mercosul, com a parceria importante da Brigada Militar e outros segmentos que nos emprestaram apoio, resolvemos, já no ano passado, encenar pela primeira vez a Batalha do Pulador, no local onde aconteceram os fatos. Neste ano, também, lá estaremos encenando pela segunda vez, durante as festividades do aniversário de nosso município, nos preparando para a grande encenação, nos 150 anos de Passo Fundo, que ocorrerá nos próximo ano, em 7 de agosto.

Passaremos a transcrever, sob a ótica de alguns escritores que narraram a Batalha do Pulador, primeiramente a derradeira e importante jornada das forças de Gumercindo Saraiva até chegar em Passo Fundo, inclusive suas primeiras palavras quando avistou nosso município.

Moacir Flores e Hilda Agnes Hubner Flores descreveram a chegada de Gumercindo, na obra "Rio Grande do Sul - Aspectos da Revolução de 1893", pág. 89:

"As colunas de Gumercindo e de Aparício Saraiva se uniram peno de Campos Novos, em longa marcha em pleno inverno, percorrendo caminhos acidentados, com deserções contínuas, perdendo animais e armas. Quando atravessaram o rio Pelotas, a 31.5.1894, foram alcançados por 500 homens do Sen. José Gomes Pinheiro Machado. Os federalistas deslocaram-se até Barracão onde descansaram por dez dias. Estavam no Rio Grande do Sul.

A 13.5.1894, as forças do Gen. Artur Oscar atacaram as de Torquato Severo, obrigando-a a recuar até o acampamento junto a Barracão. Com a chegada da noite, os Pica-Paus se retiraram.

Gumercindo Saraiva ordenou a retirada, índios jés auxiliaram os federalistas a transporem o rio Forquilha, carregando munições e fornecendo milho. A marcha continuou com as travessias dos rios Ligeiro, Lajeado e Uruguai-Mirim. A 16.6.1894 encontraram as forças do Cel. Prestes Guimarães, somando às duas forças mais de 3.000 homens".

A chegada ao nosso município, na visão de Ângelo Dourado, médico que acompanhou Gumercindo. em seu diário transformado na obra já citada:

"Há dois mezes, 22 de Junho." (1894) “que caminhamos sem descanso, sem alivio, quasi sem ver o céo. Hoje sahimos nos campos de Passo Fundo. A chuva que nos perseguiu nas duas léguas de picada que tivemos que percorrer de manhã, cessou apenas sahimos no campo, e um sol esplendido se apresentou, como quem dizia: já que estaes alegres, sahindo no campo onde podereis lutar, eu vos venho saudar, martyres heroes dessa jornada phantastica Venho enxugar vossos andrajos”.

"Na manhã do dia 27 de junho ninguém se movia, como na eminência de uma grande batalha, certamente a mais sangrenta desta cruel guerra entre irmãos. Acabavam de chegar alguns companheiros e uma carreta com alguns cunhetes de munição. Gomercindo havia ido ao acampamento de Prestes Guimarães, cuja columna dava os piquetes parao serviço daquelle dia. Eu montei a cavallo para ir à barraca do coronel Brazil, que era no alto junto da de Gumercindo e, apenas cheguei, avistei-o junto ao longe, correndo a todo o galope para nós, e apenas chegou ao alcance da voz gritou: O clarim que toque apromptar depressa. Dei a ordem e immediatamente todos os clarins deram signal de apromptar accelerado. Gumercindo chegou onde estávamos e disse: Vamos brigar, os bichos ahi vem, já um piquete tiroteo com elles...".

"....Eu estava com elle quando chegou a columna de Prestes Guimarães. A nossa direita havia um arroio marginado de mano serrado. Gumercindo falou a Prestes para mandar um corpo atravessai-o...”... “Bem, disse Gumercindo, então mande um corpo collocar-se em linha de atiradores aqui para não deixal-os procurar o passo.

Tendo chegado as forças, elle mandou deitar fogo num ponto para o inimigo não ver a manobra de nossas forças, mas entenderam tão mal a ordem, que em vez de lançarem o fogo do lado direito da estrada somente, porque iam marchar as forças pelo lado esquerdo, lançaram em ambos lados, de modo que em pouco, nem só o fogo como a fumaça nos enncomodava.

Eu colloquei-me ali para ver desfilar as forças. Nunca as vi marchar para o combate com tanta alegria.

"...Apparicio brincava com o cavallo dando vivas que a sua infantaria respondia com enthusiasmo. Torquato Severo, o calmo e silenciozo.

Torquato Severo, o calmo e silenciozo Torquato, que por falta de cavallos transformara todos os seus lanceiros em atiradores

"... Os bagageiros e as mulheres vieram para cima da cochilha, eu porém, ordenei-lhes que fossem para uma canhada, porque em pouco o inimigo deveria estar atirando do lado opposto, porque eu via galopar os vedetas em todas as direcções.

Não tardou em chegarem os feridos. Nada tínhamos para cural-os, recorri às mulheres e ellas deram-me não só fazendas brancas que tinham, como alguma roupa branca, eu encarreguei-as de fazerem ataduras. Já Apparicio tinha perdido um cavallo, e seu ajudante major Pietro tinha morrido a seu lado.

Comtudo recebemos ordens de avançar.

Alguns se alegraram, julgando que o inimigo batia em retirada - Não se alegrem. Elles têm artilharia e ella ainda não trabalhou, portanto elles nos chamam para terreno apropriado, disse eu.

Realmente quem havia retirado, era a vanguarda, que deixava no campo um major. Íamos marchando quando ouvi o primeiro tiro de canhão. Presente d isse eu, já vamos! Este dito provocou ditos chistosos dos que marchavam commigo.

Nossas forças não estavam completas. A brigada de Apparicio que era de 530 homens, só tinha ali 300. Torquato teria quando muito 200. Pahim 150. O batalhão do coronel Jesus e polacos 150. Teríamos portanto no máximo 700 atiradores, e as munições poucas. As forças de Prestes Guimarães quase todas de lanceiros poderia ter 800 homens pronptos para combate. Com a nossa approximação cessou artilharia. A infantaria ao mando do jovem Antônio Nunes, ao subir a cochilha avistou uma pequena columna. Na mesma occasião chegava Gumercindo...”. “Gumercindo mandou que fizesse pontaria segura e calma porque temos poucas munições. Foram disparados os cinco tiros de um estojo de Manlicher pela linha. Quando se desfez o fumo a força tinha desaparecido, mas ficaram tantos mortos e feridos que Pedro Amaral que vinha commandando uma guerrilha, mudou de caminho julgando ver ali uma força deitada na macega. Só mais tarde notou-se que a immobilidade delles era para sempre. Depois disso surgiu na coxilha a força inimiga formando três quadrados; calculamos esses quadrados em mil homens cada um.

As nossas forças ficaram dispostas do seguinte modo:

Torquato Severo a direita. Apparicio e augusto Amaral no centro, Pahim a esquerda. Prestes Guimarães ilanqueavaos pela direita procurando logarç esperando ordem para carregar. Inconveniente horrível para forças sem cavallaria, que sendo ameaçadas de carga conservam-se sempre em quadrados, onde a fuzilaria faz destroços horríveis. Durante três horas seguidas a nossa infantaria fazia moverem-se aquelles quadrados que apresentavam claros visíveis, porem que immediatamente eram fechados. Os officiaes inimigos mostravam uma bravura digna de brazileiros, senão fossem instrumentos de um poder tão tyranno, de uma causa tão nefanda; Corriam de um lado para o outro, de espada desembainhada ordenando e organizando os quadrados e a chuva de balas que cahia sobre elles não lhes alterava a marcha nem a compostura. Essas vidas, que a Pátria tanto afagaria para os seus dias de luta honrosa, ali se expunham na mais cruel das guerras a favor dos oppressores e opprimidos".

"...Em vista das nossas condições, Gumercindo conferenciara com Prestes e combinaram um ataque simultâneo de infantaria e cavallaria. A infantaria marcharia sobre os quadrados inimigos, obrigando-os a se desdobrarem em linhas dc batalha e a cavallaria cahiria sobre elas cujo desbarato seria immediato. Esse plano ousado de um recurso extremo, era exigido pela certeza da appoximação das forças de Arthur Oscar, que, desde as 10 horas da manhã, deviam ouvir as descargas, achando-se a quatro léguas de distancia, e portanto pondo-se logo em marcha não tardariam em atacar-nos a retaguarda.

Depois dissera a Toquato Severo o que íamos fazer, cuja gente enthuziasmada ardia em desejo para atacar, e recebera a noticia com gritos de alegria, veio Gumercindo para a coxilha onde se achava Apparicio, já impaciente.

O dia declinava, nossas munições escaseavam. Arthur Oscar podia estar perto, e o inimigo continuava firme. Gumercindo mandou a Prestes Guimarães para que ordenasse carga, e os valentes serranos marcharam para isso.

Mas um profundo vallado privou-os de mostrar a bravura que tantas vezes provaram, ali. O fogo no campo occultava completamente o inimigo, a ponto de elles irem alem, mas ali era matto cerrado servindo-lhe de retaguarda. Gumercindo veio e disse a Nunes: Arthur Oscar deve estar perto. Ou rompemos estes quadrados, ou estamos mal. É preciso carregar, ao que Nunes respondeu: Carreguemos.

Gumercindo mandou tocar signal de chefe e sentido. A infantaria apezar do toque de sentido, conservou-se deitada, ao que Nunes disse-lhes: Não ouviram toque de sentido? Levante-se e vamos atacar. Guardada as proporções, a phrase de Wellinglon em Waterloo, quando a cavallaria de Ney avançava: " Levantai-vos, guardas. E preparai não tem mais valor do que estas palavras do jovem brazileiro.

Ao ouvir o sinal de carga eu corri para cochilha e vi o espetáculo mais lugubremente grandioso que só a presença e a vista podem dar idea. Nossas forças marchavam calmas, methodicas contra os quadrados, como somnambulus que não vem o abysmo para onde se dirigem.

Dos quadrados sahia um fogo continuo de fuzis e metralhadoras e o nossos caminhavam com a impavidez das ondas que vem do mar para se despedaçarem nos rochedos, que immoveis as esperam. Alguns feridos fizeram-me a voltar ao meu posto, entre eles Nunes com uma bala que atravessou-lhe a garganta perdendo o uso da palavra. Appliqueillie com urgência um apparelho e ele ainda voltou para commandar por meio de acenos..."

" O combate torna-se medonho.

Em frente de dois quadrados havia um profundo vallo que privou a marcha dos nossos; a esquerda porem, podia se marchar e os que se achavam naquella posição seguiram. O 3o. quadrado inimigo se desdobrando veio sobre os nossos e a luta se travou à faca e coice de armas, pelos nossos que não tinham sabres, e a sabres pelo inimigo; e essa columna perseguindo os nossos envolveria as forças de Apparicio e Torquato, se Gumercindo que ali chegara não tivesse uma de suas inspirações o guerreiras, mandando tocar carga e avançando com o seu estado maior, obrigando o inimigo a formar, de novo em quadrado".

"...Emquanto se procurava organisar uma retirada em ordem, a cavallaria que não tinha podido operar e que tinha tido três mortos, e muitos feridos, retirava-se em desordem. Colloquei-me ali e convidei aos que passavam a formarem uma linha commigo, por que os companheiros ainda estavam brigando, e a nossa presença ali conteria o inimigo sempre em quadrados. Nesta oceasião uma granada que veio explodir junto de nos, e as balas que sibilavam por nossos ouvidos, desfez a minha linha. Tratei de formar outra, e passando por mim o general França, pedi-lhe que contivesse os que iam adiante. Uma outra granada que nos matou um homem desfez de novo o que eu havia feito. Corri para organisal-os mais adiante. Ali estava Prestes Guimarães que já rouco, pediu-me para ajudal-o a organizal-os naquelle ponto. Nisto porem, chegou Gumercindo que mandou que seguissem um pouco mais para se entenderem na cochilha próxima, e voltando-se para mim, disse: Apparicio está ferido, vae vel-o.

Voltei em procura de Apparico. A fuzilaria inimiga continuava, e artilharia também.

Ao chegar mais perto ouvi musica. Julguei que fosse do inimigo. Felizmente não era. Era Jorge Cavalcanti que em cima da cochilha fazia tocar a banda de seu batalhão para reunir os companheiros despertos. Sabendo que Apparicio já tinha seguido voltei, indo alcançal-o já fora da zona das balas. Ali mesmo examinei a ferida. Por felicidade a bala resvalou por uma costella e foi se collocar no lombo. Appliquei-lhe um apparelho e fui falar a Gumercindo que esperava-me numa anciedade cruel. - Não há perigo, disse-lhe eu, a ferida é encommodativa, mas não tem gravidade...".

" Se o dia tinha sido todo de trabalho para mim, a noute não foi menos.

Quarenta e tantos feridos esperavam-me para cural-os, com os poucos elementos de que dispunha.Felizmente o coronel José Gomes e tenente Ribeiro, meus enfermeiros ajudaram-me nessa triste missão.

Pouco depois veio Gumercindo procurar-me a titulo de saber onde estava Prestes Guimarães, para combinar o que devia fazer, mas ainda uma vez perguntou-me se era grave o ferimento de Apparicio. Respondi-lhe que não, que elle sabia quanto eu estimo Apparicio em que vejo um dos maiores elementos da revolução, e se julgasse o estado delle, o teria feito vir para perto de mim.

As 11 horas da noite ainda trabalhávamos quando de novo appareceu Gumercindo. Veio dizer-me que vinha preparar logar nas carretas para Apparicio e que tinha resolvido que seguiríamos para a Soledade. Julgava que a força de Lima não tivesse ficado onde a deixamos, porque o corpo de Verrisimo, que ficara em frente do campo de batalha, não descobria fogos de acampamento".

As três horas puzemo-nos em marcha; eu portanto e meus auxiliares não tínhamos nem comido, nem dormido durante todo o dia da batalha e toda a noute que seguiu-se a ella. Uma viagem triste. Os feridos amontoados nas carretas, sem coberturas, sem se poderem mover. Gemidos e lamentos, e um frio intenso que cobria o campo de geada...”

...A tarde finalmente podemos acampar, mas apenas eu dispunha-me a apeiar, fui chamado para ir ao acampamento da brigada de Apparicio onde havia muitos feridos que não tinham sido curados. Estavam a meia légua de distancia. Quando terminei o trabalho eram 9 horas da noute.”

E assim a revolução continuou, até a morte de Gumercindo Saraiva, em Carovi, quando ela perdeu força e aos poucos, foram seu componentes se desmobilizando.

Primeiras palavras do Gal. Gumercindo Saraiva ao avistar os campos de Passo Fundo, registra sua empolgação e certeza de alcançar o triunfo. Transcrito do Livro Maragatos e Pica-Paus, pág. 338, de Milton Miro Vernalha, bradando o seguinte:

"No amanhecer do dia 22 de junho, Gumercindo avista os campos de Passo Fundo, então, grita para seus comandados: "Vamos muchachos, aqui estoi em mi tierra! Aqui es campo, aqui podemos ver o que se passa alrredor, aqui podemos lutar hasta el triunfo".

Referências

  1. Jabs Paim Bandeira é advogado, comandante do grupo Cavaleiros do Mercosul e membro da Academia Passo-Fundense de Letras.