Olavo Brás Martins dos Guimarães Bilac

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Olavo Bilac
Olavo Bilac.jpg
Nome completo Olavo Brás Martins dos

Guimarães Bilac

Nascimento 16 de dezembro de 1865
Local Rio de Janeiro/RJ
Morte 28 de dezembro de 1918
Local Rio de Janeiro/RJ
Ocupação jornalista

Olavo Brás Martins dos Guimarães Bilac (Rio de Janeiro, 16 de dezembro de 1865 — 28 de dezembro de 1918) foi um jornalista, contista, cronista e poeta brasileiro, considerado o principal representante do parnasianismo no país. Foi membro fundador da Academia Brasileira de Letras, ocupando a cadeira 15 da instituição, cujo patrono é Gonçalves Dias. Wikipédia[1]

Biografia

Olavo Braz Martins dos Guimarães Bilac, jornalista, poeta, inspetor de ensino, nasceu no Rio de Janeiro, capital, em 16 de dezembro de 1865.

Foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras, criou a Cadeira nº 15, que tem como patrono Gonçalves Dias. Eram seus pais Braz Martins dos Guimarães Bilac e Delfina Belmira dos Guimarães Bilac. Foi leitor de Júlio Verne e as viagens que os livros lhe ofereciam o introduziram na fantasia. No menino e no jovem já se manifestavam as marcas de sua paixão futura: o fascínio poder criador da palavra. Após os estudos primários e secundários, matriculou-se na Faculdade de Medicina no Rio de Janeiro, mas desistiu no 4º ano. Também tentou Direito em São Paulo, mas não passou do primeiro ano. Dedicou-se desde cedo ao jornalismo e à literatura. E, aos poucos, profissionalizou-se e produziu, além de poemas, textos publicitários, crônicas, livros escolares e poesias satíricas.

Olavo Bilac contava, através de seus manus- critos, a realidade presente na sua época. Teve intensa participação na política e em campanhas cívicas, das quais a mais famosa foi em favor do serviço militar obrigatório. Fundou vários jornais, mais ou menos efêmeros, como A Cigarra, O Meio, A Rua. Na seção ?Semana? da Gazeta de Notícias, substituiu Machado de Assis, trabalhando ali durante anos. É o autor da letra do Hino à Bandeira.

Fazendo jornalismo político nos começos da República, foi um dos perseguidos por Floriano Peixoto. Teve que se esconder em Minas Gerais, quando freqüentou a casa de Afonso Arinos em Ouro Preto. No regresso ao Rio, foi preso. Em 1891, foi nomeado oficial da Secretaria do Interior do Estado do Rio. Em 1898, inspetor escolar do Distrito Federal, cargo em que se aposentou, pouco antes de falecer. Foi também delegado em conferências diplomáticas e, em 1907, secretário do prefeito do Distrito Federal. Em 1916, fundou a Liga de Defesa Nacional.

Sua obra poética enquadra-se no Parnasianismo, que teve na década de 1880 a fase mais fecunda. Embora não tenha sido o primeiro a caracterizar o movimento parnasiano, pois só em 1888 publicou Poesias, Olavo Bilac tornou-se o mais típico dos parnasianos brasileiros, ao lado de Alberto de Oliveira e Raimundo Correia.

Fundindo o Parnasianismo francês e a tradição lusitana, Olavo Bilac deu preferência às formas fixas do lirismo, especialmente ao soneto. Nas duas primeiras décadas do século XX, seus sonetos de chave de ouro eram decorados e declamados em toda parte, nos saraus e salões literários comuns na época. Nas Poesias encontram-se os famosos sonetos de ?Via -Láctea? e a ?Profissão de Fé?, na qual codificou o seu credo estético, que se distingue pelo culto do estilo, pela pureza da forma e da linguagem e pela simplicidade como resultado do lavor.

Ao lado do poeta lírico, há nele um poeta de tonalidade épica, de que é expressão o poema ?O caçador de esmeral- das?, celebrando os feitos, a desilusão e morte do bandeirante Fernão Dias Pais. Bilac foi, no seu tempo, um dos poetas brasileiros mais populares e mais lidos do país, tendo sido eleito o ?Príncipe dos Poetas Brasileiros?, no concurso que a revista Fon-fon lançou em 1º. de março de 1913. Alguns anos mais tarde, os poetas parnasianos seriam o principal alvo do Modernismo.

Apesar da reação modernista contra a sua poesia, Olavo Bilac tem lugar de destaque na literatura brasileira, como dos mais típicos e perfeitos dentro do Parnasianismo brasileiro. Foi notável conferencista, numa época de moda das conferências no Rio de Janeiro, e produziu também contos e crônicas.

A bibliografia de Olavo Bilac inclui: Poesias (1888); Crônicas e novelas (1894); Crítica e fantasia (1904); Conferências literárias (1906); Dicionário de rimas (1913); Tratado de versificação (1910); Ironia e piedade, crônicas (1916); Tarde (1919); Poesia, org. de Alceu Amoroso Lima (1957), e outras obras didáticas (escritas ora sozinho, ora com Coelho Neto ou com Manuel Bonfim).

Olavo Bilac faleceu em 28 de dezembro de 1918, aos 53 anos, no Rio de Janeiro.

Títulos, prêmios e honrarias

Rua Olavo Bilac

  • 1978 - LEI Nº 1838 DE 20 DE DEZEMBRO DE 1978[2] - Art. 1º As Ruas e Avenidas do Loteamento Vila Petrópolis, nesta cidade, ficam assim denominadas: XXVIII - RUA OLAVO BILAC - Escritor e Poeta - 1865/1918 - Prolongamento - Fazendo interseções com a Avenida Rui Barbosa, Travessa João de Almeida, ruas Lava Pés, Uruguai e Paissandú, Avenida Brasil Leste, ruas Moron, Salgado Filho, Campos Sales e Da Floresta, até encontrar as Chácaras de nº 25 e 26, obedecendo os rumos NOROESTE-SUDESTE e NORTE-SUL. - Localização[3]

Patrono APLetras

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Referências

  1. https://pt.wikipedia.org/wiki/Olavo_Bilac
  2. LEI Nº 1838 DE 20 DE DEZEMBRO DE 1978 - leismunicipais.com.br
  3. Rua Olavo Bilac - Google Maps
  4. SANTOS, Sabino R. (1965). Academia Passo Fundense de Letras: Breve Histórico. Passo Fundo: NI. 80 páginas. 38
  5. LECH, Osvandré LC. (2013). 75 anos da Academia Passo-Fundense de Letras. Passo Fundo: Méritos. 312 páginas 45
  6. SANTOS, Sabino R. (1965). Academia Passo Fundense de Letras: Breve Histórico. -Passo Fundo: NI. 80 páginas Digitalizado. p.30-33 - 37
  7. LECH, Osvandré LC. (2013). 75 anos da Academia Passo-Fundense de Letras. Passo Fundo: Méritos. 312 páginas 52