Xirua do Butiá

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Xirua do Butiá

Em 08/06/2007, por Jabs Paim Bandeira


Jabs Paim Bandeira


Descendente de uma tradicional família de empreendedores rurais de nossa região, mais precisamente do Butiá, pros lados de Coxilha, onde nasceu e incorporou os traços atávicos de tempera de sua família e da cultura gaúcha, ela representa o que há de mais austero, determinação, disciplina e amor ao próximo. Falo de Eloísa Goelzer de Almeida, uma gigante não na estatura física, mas de coração, espírito e talento, mais necessariamente na estatura moral, demonstrada na sua verve de servir. Ela amadureceu com os anos e, o tempo lhe fez bem, pois cresceu na inteligência, na força telúrica e na sensibilidade, para entender que não basta apenas viver e se preparar para a velhice, mas compromissada em tornar os caminhos percorridos menos áridos para aqueles que nos circundam e para as gerações vindouras. Contribuindo para que o mundo seja melhor, no sentido de que as pessoas se preocupem com a humanidade, sem pensar em acumular riquezas, mas distribuir esperanças, em especial para os mais necessitados. E o dia a dia de Dona Eloísa, que lidera de corpo e alma o Comitê da Cidadania, fornecendo refeições e agasalho, acalentando o espírito dos mais necessitados, os sustentando com um prato de comida e os amparando para amenizar suas misérias materiais, morais e espirituais. Ela é uma lenda viva, já foi vereadora, ajudou e ajuda mães solteiras a encontrarem um lar para seus filhos, dedicando-se gratuitamente a causa daqueles deserdados pela sorte, que não tem vez, nem voz, nem representante. Quero registrar nessas linhas para que sirva de incentivo, alento e reconhecimento do trabalho desenvolvido por Dona Eloísa, em nome de tantos e muitos que gostariam de lhe agradecer e homenagear por tudo o que está fazendo e faz em beneficio da humanidade. Sempre é melhor e, mais eficaz homenagear pessoas, em reconhecimento, especialmente das que fazem de sua vida um santuário de paz, através da construção de obras que dignificam a pessoa, num constatar que nada foi perdido que existe muito mais além do horizonte. A beleza dessa mulher está também em sua obra que se identifica com sua trajetória, para que nos sirva de lição e de exemplos. Pois ela contradiz aquele ditado que uma andorinha não faz verão. Dona Eloísa, sozinha, faz o verão e em especial aquece o inverno!