O proclamador da República dos Coqueiros

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O proclamador da República dos Coqueiros

Em 31/05/2011, por Gilberto Rocca da Cunha


O proclamador da República dos Coqueiros

GILBERTO R. CUNHA


Sobre a morte do jornalista, Argeu Santarém aos 66anos, ocorrida em Passo Fundo, num sábado, 6 de março de2010,o título e o conteúdo da matéria assinada por Zulmara Colussi, em O Nacional, edição de 8 de março de 2010 -"República dos Coqueiros está de luto" -, aparentemente, dispensavam a necessidade e a possibilidade de que alguma coisa mais ainda pudesse ser dita em relação ao ilustre escriba. Ledo engano! A série de artigos que. em seguida, tomaram de assalto as páginas de O Nacional, assinados por amigos e gente que conviveu próximo dele, ampliaram o retrato de um homem que, pelo jeito, foi singular na vida e na profissão de jornalista.

Eu, como colunista de O Nacional desde 1995, além de leitor assíduo da Coluna do Santa, pude testemunhar, num desses períodos em que ele assumiu a Chefia de Redação, que o seu jeito de dirigir um jornal era, para a época, anos 2000, digamos, nada ortodoxo. Sempre reconheci Argeu Santarém como o dono do melhor texto na imprensa passo-fundense. Pra mim, depois de ter lido tudo que disseram seus amigos, ficou claro que, a par do talento inato, aquele jeito esmerado de escrever do Argeu Santarém foi forjado em muito estudo e trabalho, ao longo de mais de quatro décadas de labuta em veículos de comunicação.

Acatando o pedido do Dr. Luiz Juarez Nogueira de Azevedo - ilustre advogado e confrade da Academia Passo-Fundense de Letras, que solicitou aos editores de Água da Fonte, se possível, uma pauta sobre Argeu Santarém, de quem fora professor na Faculdade de Direito da UPF e companheiro na Academia da Mesa 1 do Bar Oásis – optamos por essa compilação de textos. Seria, em nossa opinião, impossível acrescentar algo mais ao que, por ocasião da morte de Argeu Santarém, sobre ele escreveram Zulmara Colussi, Celestino Meneghini. José Emani de Almeida, Luiz Carlos Schneider, Luiz Juarez Nogueira de Azevedo e, em memorável declaração de amor, Rose Toledo Santarém. Esse conjunto de opiniões sobre Argeu Santarém não esgota o assunto nem o homem Santa, cuja vida e obra, em nosso ver, ainda aguardam melhor atenção dos meios acadêmicos locais que trabalham com literatura e comunicação.

Publicado na Revista Água da Fonte