As lições de um argentino

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As lições de um argentino

Em 25/10/1994, por Nelson Marques da Rocha


A grande revolução nas Carreteiras Gaúchas, aconteceu após a Prova VIII circuito Pedra Redonda – GP Porto Alegre, na data: 14/07/1957, após fácil vitória do convidado.

Especial, o Hermano Ivan Galvez, grande campeão lá na Argentina. Ele veio rodando com Cupecita Ford n°1 Participou da prova, ganhou fácil, embolsou a grana do prêmio e voltou rodando...

Depois da bandeirada, os repórteres foram para cima, perguntando qual, era o segredo, Galvez disse: Aí que sacar Hierop.

As nossas Carreteiras, pensavam mais ou menos 300 kg a mais que a vencedora após, foi um tal de afiar brocas para perfurarem chassis...

No ano seguinte Galvez voltou para disputar a prova I quinhentos quilômetros de Porto Alegre em 15/06/1958 – Força livre venc. Nativo Camozzato com  Ford 2° colos. Romulo Buona Vuoglia Uruguaio 3° colocados Julio Andreatta e Diogo Ellwanger – Ford.

O grande Galvez desta vez não levou a gauchada cumpriu o “Haiquesagar Hierro”. Os prováveis vencedores foram ficando pelo caminho: Orlando Menegaz, Aristides Bertuol, o Andreatta entregou outros. Por isto a vitória caiu no colo do Camozzato.

Caso não tivessem quebrado. Galvez teria chegado, em 4° ou 5° lugar. Quer dizer, o ganho técnico da gauchada foi importantíssimo.

O grande Campeon da TC (Turismo Carreteira) como se chamava o campeonato das carreteiras na Argentina, morreu ao disputar a prova no interior com chuva da, capotando várias vezes. A morte foi instantânea.

Não quebrando, os prováveis vencedores seriam: Bertuol ou Menegaz ambos com motores V/8 Corvette e conhecedores do circuito.

Bertuol ficou “P” da cara com Menegaz que ao quebrar, sua carreteira não ficou a vista. O que levou Bertuol a apertar o da direita vez mais buscando Menegaz. Até sobrar na praça da caixa d’água, já em Ipanema.

Bertuol conseguiu entalar sua máquina entre um muro de Alvenaria e arvores da calçada.

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As lições de um argentino em 1994

Registramos o que nos diz Luiz Pedro Borgmann nas páginas de Tunel do Tempo

Túnel do Tempo

As lições de um argentino

ídolo hermano das carreteras gostava de pilotar no lado direito do carro.

Por muito tempo no calendário da Fórmula-1, o autódromo de Buenos Aires leva no nome dois grandes pilotos argentinos — hermanos Juan e Oscar Gálvez. A revista Coche a Ia Vista publicava os feitos dos valentes corredores das Carreteras. Na década de 50, o automobilismo gaúcho e seus bólidos de corrida, as carreteras, eram uma referência nas provas nacionais, atraindo multidões às competições. O desenvolvimento técnico daqueles veículos era em grande parte atribuído à proximidade com a Argentina, onde a categoria TC (Turismo Carretera) já era consagrada. Revista mensal, a Coche a Ia Vista publicou, em julho de 1953, reportagem com os irmãos Gálvez — Roberto, Juan e Oscar. A publicação era bastante apreciada por corredores e preparadores gaúchos, pois encontravam ali asúltimas informações e aperfeiçoamentos técnicos para os carros. Juan Gálvez foi o maior vitorioso da categoria na Argentina e ídolo no país. E veio participar como grande astro convidado no circuito da Pedra Redonda, zona sul de Porto Alegre, 1957 — foi o vencedor -e 195 . pilotos gaúchos, de como, por exemplo, aliviar o peso dos carros. A carretera Ford azul número 1 da foto, com volante do lado direito, indica que Juan era o piloto, porque o argentino preferia estar nesse lado do carro. Por ter medo de morrer queimado, não usava cinto de segurança nas provas. Em uma corrida em 1963.com 47 anos, Juan foi lançado para fora do carro depois de uma capotagem, morrendo instantaneamente devido a uma fratura na coluna cervical.

Colaboração de Luiz Pedro Borgmann