Igreja, história, fé e meta-história

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Igreja, história, fé e meta-história

Em 2012, por Paulo Domingos da Silva Monteiro


IGREJA, HSTÓRIA, FÉ E META-HISTÓRIA


Edições Vida Nova, de São Paulo, publicou recentemente duas obras importantes para o entendimento do que as igrejas representam ou devem representar no momento atual.

“Igreja: forma e essência: o corpo de Cristo pelos Ângulos das Escrituras, da História e da Cultura”, de Gene A. Getz, é um levantamento, com uma ênfase sobre os ensinamentos dos  evangelhos, sobre a forma de organização,  funcionamento e vivências da igreja.

O autor salienta a importância da organização das igrejas locais.

Gene A. Getz, veterano teólogo estadunidense, usando métodos modernos de investigação chega a elaborar gráficos sobre a ação  de Jesus. Com os dados obtidos vê-se que, no geral, o ministério do próprio Cristo manteve um certo  equilíbrio de suas práticas ministeriais. Assim, nota-se, que Cristo ministrou a 184 grupos de indivíduos, por ocasiões diferentes. Ao discípulo (grupo maior de seguidores), dedicou 15,8% de seu ministério e aos escribas e fariseus, como grupo, 15,5%.

Para quem queira ter uma ideia desses dados, remeto às páginas 251 e seguintes. Basta dizer que para grupos seguramente receptivos à sua mensagem, dedicou 53,7% de sua prática ministerial e aos grupos neutros ou fechados ofereceu 46,3%.

Gene A. Getz historia o inicio do cristianismo, mostrando a importância da evangelização e no Capitulo 13 (p. 209 e seguintes) que as divisões da igreja não são novas. Interessante, ainda, é o Capitulo 17, páginas 285 e seguintes, onde apresenta as diversas formas de institucionalização dos vários grupos de igrejas surgidas a partir do judaísmo. De grande utilidade para aqueles que desejam aprofundar seus estudos sobre os temas levantados no livro, mostram-se os apêndices com remissão aos evangelhos e vão da página 359 à página 420.

A outra obra, da mesma editora, é uma publicação coletiva entitulada “Ultrapassando Barreiras: Novas Opções para a Igreja Brasileira na Virada do Século XXI”, contando com a participação de autores que exercem ministério religioso. São ministros conhecidissímos como Caio Fabio, Edson Queiróz, Ary Velloso, Russel Shedd, Daniel Reis, Ray Harms, Wiebw, Ricardo Barbosa, Ed Renê Kivitz, Armando Bispo e Paulo Solonca.

Na obra, os autores apresentam análises das experiências de organização da igreja. A estudos interessantíssimos, como o Ricardo Barbosa de Souza (p. 73-90), salientando a importância e a interligação entre espiritualidade e os relacionamentos entre as pessoas. Ari Velho (p. 109-118), a partir da análise da implantação da Primeira Igreja Batista de Chapacó, analisa as práticas de implantação de igrejas locais.

Livro atual: Novo. Vivo.

Porque atuais, novos e vivos são os temas discutidos por pessoas que aprenderam e apreenderam os temas na prática, pela “Ver a Experiência”, de que  falava Camões.