Ziza de Araújo Trein

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Ziza de Araújo Trein
Ziza de Araújo Trein.jpg
Nome completo Ziza de Araújo Trein
Nascimento 17 de outubro de 1906
Local Passo Fundo/RS
Morte 19 de setembro de 1998
Local Passo Fundo/RS
Ocupação

Ziza de Araújo Trein

Biografia

1.         BREVES TRAÇOS BIOGRÁFICOS E BIBLIOGRÁFICOS

Nasceu a poetisa Ziza de Araújo Trein, em 1906, na cidade de Passo Fundo. É filha de Justiniano de Araújo e de Madalena de Araújo. Seu pai descendia de importante tronco paulista e era homem de alto senso de justiça e de liberdade no trato com seu semelhante, aliás, qualidades herdadas pela escritora Ziza.

Ziza de Araújo Trein consorciou-se com Edmundo Walter Trein, já falecido, de cujo matrimônio nasceram os filhos: Augusto Trein, brilhante deputado federal e Eclérion Trein ilustre médico de Passo Fundo.

Por feliz coincidência do destino, Ziza teve como professora de primeiras letras, em sua cidade natal, seu atual patrono na Academia Passo-fundense de Letras, a exemplar e culta mestra, Ana Luiza Ferrão Teixeira. Após, se dirigiu a Porto Alegre, onde, no Colégio Americano, prosseguiu, com brilho invulgar, seus estudos.

De regresso a Passo Fundo, já com diversas publicações literárias em jornais e revistas estudantis da Capital do Estado, Ziza passou a lecionar no Instituto Educacional, em cujo estabelecimento de ensino se sobressaiu por seu saber e pelo trato afável para com o corpo docente, mas, em especial para com a mocidade estudiosa.

Com regularidade, vem colaborando na imprensa passo-fundense, sobretudo em O Nacional, publicando trabalhos literários de fino lirismo e composições em prosa de caráter cívico e patriótico.

Participou do Concurso Literário do 1º Festival Gaúcho do Cimo da Serra, em 1972, quando sua obra literária (poesia), Meu Rincão obteve merecido segundo lugar.

Ziza de Araújo Trein é um nenemérita. Seu trabalho social, desenvolvido, durante anos, à testa do Lar da Vovó, da Vila Fátima, em Passo Fundo, constitui um exemplo desinteressado de dedicação pessoal e de amor entranhado ao próximo. Aliás, esta faceta humanística da vida de Ziza se reflete em sua arte poética, servindo de amostragem seus ternos encantadores poemas: Mãe Adotiva, Meu Fardo e Tapete de Retalhos.

2.         APRECIAÇÃO CRÍTICA

Ziza de Araújo Trein é uma poetisa de valor. Embora sua poesia não se engaje às correntes modernistas, mas às teorias românticas e parnasianas, sua obra possui modernidade, quanto ao seu conteúdo. Válido, hoje, e válido sempre, pois a vida é indiferente ao bem e ao mal, pois bem ou mal a vida cumpre o seu ciclo inexorável. Ontem, sem poluição e sem tecnologia, hoje, com o espectro da massificação tecnológica numa vida por demais poluída.

Segundo Azorin, um artista criador, em qualquer gênero literário, tem o privilégio de modificar, a seu modo, o sentido de uma palavra ou de uma expressão. O poeta e o prosador podem prescindir da pureza, mas não da propriedade do vocábulo para exteriorizar, me arte, sua realidade interior. Esta exteriorização, em regra, é simples.

Ora, Ziza de Araújo Trein, poetando ou decantando o civismo, traduz, em suas obras a íntima vinculação de forma e de fundo de sua simples criação literária, deixando transparecer os escaninhos de uma alma angustiada pelos destinos do homem e construindo assim, sua obra poética e artística, com base numa estrutura técnica rígida, num ritmo suave, num estilo nobre, na conformidade com cada momento da criação literária, que é a exteriorização de sua própria vida,

Títulos, prêmios e honrarias

Livros e publicações de sua autoria

Livros e publicações com sua participação

Conteúdos de seu acervo

Conteúdos relacionados

  • 1976 - Anuário APLetras 1976, biografias[2]
  • 2001 - Passo Fundo Nome Próprio Feminino, Biografias[3]

Referências

  1. LECH, Osvandré LC. (2013). 75 anos da Academia Passo-Fundense de Letras. Passo Fundo: Méritos. 312 páginas 50
  2. SANTOS, Sabino R. (1976). Anuário APLetras 1976. Passo Fundo: Berthier. 46 páginas. Fragmento
  3. SILVA, Geraldo C, COSTAMILAN Selma. (2001). Passo Fundo Nome Próprio Feminino. -Passo Fundo: Tittos Arte Gráfica. 276 páginas Digitalizado. p.270