Diálogos com a natureza
| Diálogos com a natureza | |
|---|---|
| Descrição da obra | |
| Autor | Roque Gilberto Annes Tomasini |
| Título | Diálogos com a natureza |
| Assunto | Educação |
| Formato | E-book (formato PDF) |
| Editora | Projeto Passo Fundo |
| Publicação | 2016 |
| Páginas | 36 |
| ISBN | 978-85-8326-242-8 |
| Impresso | Formato 15 x 21 cm |
| Editora | Projeto Passo Fundo |
| Publicação | 2016 |
Diálogos com a natureza Vamos em frente, ou melhor, primeiro temos que pular sobre um tronco caído, talvez por um vento forte, talvez por velhice ou por ambas as causas.
A árvore caída está morta. Além da camada de musgos, liquens, pequenas plantas, está coberto de cogumelos, neste caso, enormes, de cor amarela. Alguns são marrons, os denominados “orelha de macaco”. Os “habitantes” do velho tronco são um livro aberto para quem sabe ler a mensagem da vida proporcionada por estes organismos. Um bom professor de botânica pode ficar horas dando uma aula para seus alunos, somente identificando e interpretando a vida dos “habitantes” do tronco.
Apresentação
Primeiro Capítulo, pelo Autor
Cheguei ao Refúgio Ecológico Colônia Paraíso
Chegando ao local (o proprietário não reside nela, pois é uma área de preservação ambiental) que escolhi para passar o domingo ensolarado, primeiro desafio: sair da estrada e atravessar um pequeno córrego de 4 m de largura e 30cm de profundidade.
Estaciono o carro e, primeira decisão: vou de carro, pensando na aventura de entrar de carro no pequeno córrego ou atravessá-lo a pé, com os pés descalços ou com os tênis que trouxe especialmente para caminhar na água? Como as construções estão a uns 450 metros opto pela ida caminhando pela estrada estreita, desfrutando cada metro da paisagem. A esquerda uma lavoura de milho e a direita a água límpida correndo entre as pedras. Não esqueça a máquina fotográfica ou seu celular.
Surpresa! Após 200 m, surge um portão, entrada da propriedade e tenho que atravessar novamente a água. Abro e passo novamente pelo córrego, agora já totalmente na área de mato. Ando mais uns 100 m e, novamente, atravesso o mesmo córrego. Ando mais 150 m e chego numa pequena clareira com as construções originalmente feitas para receber visitantes em operações de turismo rural.
O complexo é constituído por uma casa, quiosque, alojamento, capela e torre de rapel. Detalhe: as calçadas e um dos banheiros são adaptados para cadeirantes.
Todas as construções refletem a arquitetura da época dos antigos moradores. Foram feitas com esquadrias de casa antiga (mais de 70 anos) e tábuas de velhas leitarias e instalações de criações de suínos.
Itens de modernidade são somente os banheiros e a energia elétrica. A água é de vertentes do morro. É como voltar 50 anos no tempo. Só esta caminhada por cerca de 450 m já é um belo passeio.
O melhor ainda está por vir.
Índice
- ACORDEI. 7
- CHEGUEI AO REFÚGIO ECOLÓGICO COLÔNIA PARAÍSO 12
- O MERGULHO NA MATA. 15
- A CASA DOS “OUTROS” 17
- ESTOU CAMINHANDO SOBRE SERES VIVOS 18
- DIÁLOGO COM UM PASSARINHO 19
- O LIVRO ABERTO DA NATUREZA 21
- A FAUNA LOCAL 22
- A CACHOEIRA TERAPÊUTICA 25
- ESTRAGAR O SAPATO OU RESPEITAR A NATUREZA? 29
- HORA DE RETORNAR 31
- FIM DO DIÁLOGO COM A NATUREZA 32
O AUTOR: 33
Conteúdos relacionados
- Lançado na 30ª Feira do Livro de Passo Fundo ocorrida de 4 a 13 de novembro de 2016.
Referências