Tranquillo: in memoriam: visita de médico
Tranquillo | |
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Descrição da obra | |
Autor | Francisco Cassol de Bittencourt |
Título | Tranquillo |
Subtítulo | in memoriam: visita de médico |
Assunto | Biografia |
Formato | E-book (formato PDF) |
Editora | Projeto Passo Fundo |
Publicação | 2018 |
Páginas | 110 |
ISBN | 978-85-8326-332-6 |
Impresso | Formato 15 x 21 cm |
Editora | Projeto Passo Fundo |
Publicação | 2016 |
Tranquillo: in memoriam: visita de médico Tranquillo nasceu em Formigueiro, distrito de São Sepé, em 1899, filho de Victorio Cassol e Anna Cassol, oriundos da Itália, aportaram no Brasil em 1891, esquivando-se das dificuldades no seu país em busca de um mundo novo. Ermínia nascida em Santa Bárbara, distrito de Caçapava do Sul, em 1899, filha de Francisco Poglia e Angela Lago, ambos de origem italiana, aportaram no Brasil em 1890, pelos mesmos motivos e com as mesmas esperanças. Ele, um rapaz de estatura alta, esguio, elegante no vestir-se, desde a juventude deixava transparecer um espírito desbravador, insinuante, parecendo já nesta idade estar à frente do seu tempo. Ela de estatuara mediana, rosto arredondado e corpo menos esbelto, mas também atraente
Apresentação
Apresentação, por Selma Nanci Feltrin [1]
Reconstruir a trajetória de vida de alguém, para recuperar memórias, sentidos e significados, é um modo de reconstruir experiências, valores e concepções, que marcaram e organizaram essa trajetória. Este livro não pretende nenhum estudo que propicie reflexão ou pesquisa, e foi escrito com um único intuito: transcender a subjetividade da memória, por meio do discurso e diálogo oral, que diz respeito a versões do passado: lembranças, a flagrantes que estão na memória de uma história de vida, e que revelam acontecimentos singulares - alguns jocosos - e experiências individuais de Tranquillo Cassol, recuperadas por meio da memória oral, considerada significativa. Esse diálogo oral leva em conta o afetivo da lembrança, que é uma imagem construída pelos materiais que estão, agora, à disposição, por um conjunto de representações que povoam a consciência atual de quem nele dialoga. Por mais nítida que pareça a lembrança de um fato antigo, ela não é a mesma imagem que experimentamos no pretérito, porque já não somos os mesmos de então, e porque nossa concepção se alterou, e com ela nossas ideias, nossos juízos de realidade de valor. Mas mesmo assim, quando remetemo-nos a lembranças, a flagrantes, estamos repensando ideias, com imagens e ideais de hoje, em relação às experiências do passado que vão sendo elaboradas ao momento presente. E esse trabalho de memória, não é somente individual, está alicerçado no coletivo, na relação com as pessoas e grupos de convívio mais próximos do sujeito na sociedade, que ainda está ou esteve nela inserido: sua cultura e suas transformações. A memória, pois, depende do relacionamento do sujeito com a família, com a classe social, com a escola, com a crença religiosa que professou, com a profissão; enfim, com os grupos de convívio e os grupos de referência peculiares a ele. E é nesse diálogo de contextos, de continuidades e rupturas, de coincidências tempo-espaço, preocupações e interesses que permanecem alguns quadros de referência, que marcaram e organizaram os mais variados espaços da trajetória de vida do cotidiano de Tranquillo Cassol.
Índice
- Parte 1
- 1 A vida de Tranquillo e Ermínia 13
- 1.1 A origem 15
- 1.2 O começo 17
- 1.3 O trabalho 19
- 1.4 O fim 33
- Parte 2
- 2 Quando a história e o folclore se confundem 35
- Parte 3
- 3 Relatos & Descrições 55
- Parte 4
- 4 Apêndices 69
- 4.1 A caderneta de Tranquillo 71
- 4.2 Árvore genealógica 81
- 4.3 Primeiro encontro 84
- 4.4 Encontro dos Familiares 89
- 4.5 Letra da música Trajetória 96
- 4.6 Cartas pessoais 98
- 4.7 Ofício do Conselho 100
- 4.8 Manuscrito do Prefeito 102
- 4.9 Filiação ao Aero Clube 103
- 4.10 O Brasão 104
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Referências
- ↑ Professora, escritora de obras infantis e poeta