O que vi, senti e aprendi

O que vi, senti e aprendi
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Descrição da obra
Autor	Clarindo Máximo Nespolo
Título	O que vi, senti e aprendi
Subtítulo	histórias de vida de um lutador
Assunto	Autobiografia
Formato	E-book (formato PDF)
Editora	Projeto Passo Fundo
Publicação	2017
Páginas	84
ISBN	978-85-8326-266-4
Impresso	Formato 15 x 21 cm
Editora	Projeto Passo Fundo
Publicação	2015

O que vi, senti e aprendi: histórias de vida de um lutador Seu testemunho de vida jamais deixou qualquer dúvida ou provocou crises porque sempre transparente como água de uma boa fonte. Seus longos causos são tirados do velho “baú”, como diz o evangelho. Ao abri-lo saltam para fora vivências antigas, herdadas dos antepassados e também coisas novas que apontam para o futuro. São causos da roça, da caserna, das ruas, do sindicalismo e da sua militância. Também das pancadas que a vida lhe reservou! Quando chamado para dar a sua colaboração, sempre respondeu prontamente para somar e multiplicar, quer no sindicalismo, na sociedade civil ou na comunidade religiosa.

Apresentação

Prefácio, por Pe. Nelson Tonello

Amigo Clarindo,

Atrever-se a prestar um depoimento a respeito de um amigo, especialmente querido, mexe em sentimentos muito profundos. O bem querer e admiração por ele andam sempre misturados como o sal na sopa. Contudo, esse detalhe não impede que seja um ato prazeroso, sobretudo, quando lemos na vida deste amigo, belas páginas do Evangelho.

Sou muito grato a Deus por ter me encostado no caminho de um amigo fiel, um companheiro de jornada e um irmão muito especial. Irmão na fé e na luta, evidentemente. Encontrar-nos de vez em quando, é sempre dar um passo em frente. Cada encontro nos torna melhores...

Conheci o Clarindo no clarear da década de 1970. Ele pai de militantes de “outro mundo possível” e eu responsável pelos caminhos da JOC. Dessa amizade aprendi importantes lições. Seu testemunho de vida jamais deixou qualquer dúvida ou provocou crises porque sempre transparente como água de uma boa fonte. Seus longos causos são tirados do velho “baú”, como diz o evangelho. Ao abri-lo saltam para fora vivências antigas, herdadas dos antepassados e também coisas novas que apontam para o futuro. São causos da roça, da caserna, das ruas, do sindicalismo e da sua militância. Também das pancadas que a vida lhe reservou! Quando chamado para dar a sua colaboração, sempre respondeu prontamente para somar e multiplicar, quer no sindicalismo, na sociedade civil ou na comunidade religiosa.  E isso sempre fez muita diferença, pois fica confirmado que o tamanho de um homem se mede pelo seu despojamento e pela sua capacidade de servir. Essa clareza do projeto maior e a generosidade do Clarindo em estender a mão, nos ajuda a entender que a idade vai lhe roubando alguns cabelos, embranquecendo a barba e até encurtando os passos, mas jamais lhe dobra a alma e jamais lhe ofusca os sonhos: os sonhos continuam pendurados nas estrelas, sempre bem acima das possíveis “nuvens”, como nos ensinou Saint-Exupery.

Então, pelo testemunho de vida, pelo compromisso com as causas maiores, pela firmeza na condução da família, pela disposição de servir e pelo belo e lúcido exemplo de fé, cumprimento-o por ocasião dos seus 80 anos. Valeu!

Índice

• PREFÁCIO 6
• CONTEXTO HISTÓRICO E FAMILIAR 7
• VOU FALAR MAIS UM POUCO DA RELIGIÃO E DA COMUNIDADE APARECIDA 20
• AQUI FOI O COMEÇO DE UMA NOVA CAMINHADA, A MINHA NOVA FAMÍLIA. 38
• NESTA ÉPOCA TAMBÉM COMEÇARAM AS COOPERATIVAS NA COMUNIDADE 42
• PARTICIPAÇÃO POLÍTICA NA ORGANIZAÇÃO DO SINDICATO DE TRABALHADORES RURAIS 45
• QUERO FALAR DA COMUNIDADE DE NOSSA SENHORA DA PAZ 48
• INÍCIO DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA RURAL 49
• SOBRE O COLÉGIO PADRE VIEIRA, BRIZOLETA, DEPOIS TOMBADA PELO PATRIMÔNIO HISTÓRICO. 52
• NOSSAS PRINCIPAIS BANDEIRAS DE LUTAS POR DIREITOS AOS AGRICULTORES 53
• O FAMOSO ÊXODO RURAL QUE SE AVOLUMAVA ANO A ANO 56
• QUERO FALAR QUANDO COMEÇARAM AS PRIMEIRAS FAVELAS, EM PASSO FUNDO 61
• QUERO CONTAR UMA CRISE DE SAÚDE QUE EU TIVE NUM PERÍODO 63
• QUERO FALAR MAIS UM POUCO DA COMUNIDADE SANTA MARTA 68
• EXPECTATIVAS E EMOÇÃO DA VIAGEM 74
• MENSAGEM DOS NETOS (AS) 79