Um Natal para ser feliz
Um Natal para ser feliz | |
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Descrição da obra | |
Autor | João Antônio Leiria |
Título | Um Natal para ser feliz |
Subtítulo | literatura infanto-juvenil,
para ler e colorir |
Assunto | Literatura juvenil |
Formato | E-book (formato PDF) |
Editora | Projeto Passo Fundo |
Publicação | 2019 |
Páginas | 56 |
ISBN | 978-85-8326-407-1 |
Impresso | Formato 24 cm |
Editora | Projeto Passo Fundo |
Publicação | 2019 |
Um Natal para ser feliz: literatura infanto-juvenil, para ler e colorir Olá, amiguinhos! Como vocês já devem ter percebido, eu sou a Estrelinha do Natal. A mesma estrela que guiou os três Reis Magos do Oriente até a manjedoura onde nasceu o Menino Jesus.
Depois deste que foi o maior acontecimento do Universo, eu fiquei lá no alto dos céus iluminando a Terra. E aqueles que olhavam para o alto podiam me ver lá, feliz e radiante. Então, depois de mais de dois mil anos, eu fui chamada novamente à presença do Criador do Universo.
Foi quando, eu recebi uma nova missão, a missão de voltar à Terra, o que me alegrou muito, pois assim vou passar algum tempo aqui pertinho de vocês. Mas vocês já devem estar curiosos para saber qual é essa missão. Muito bem!
Apresentação
Primeiro Capítulo, pelo Autor
Eu vim participar de uma grande e maravilhosa festa! É o aniversário de alguém muito especial para todos. É o aniversário de Jesus! A festa que aqui na Terra as pessoas celebram como Natal.
Eu fui enviada para ver se depois desse tempo as pessoas ainda praticam os bons ensinamentos deixados pelo mestre Jesus. E já percebi que os preparativos para essa grande festa estão maravilhosos.
A minha missão é a de observar os acontecimentos, depois enviar um relatório ao Criador. Atitudes como o amor, a amizade, a compaixão e o partilhar o pão são algumas das práticas daqueles que realmente sabem celebrar a vida em comunhão com seus irmãos.
Depois de visitar várias cidades, hoje estou aqui com vocês. Algumas vezes eu me apresento como a estrelinha que sou... Outras, como uma pequena e graciosa menina, ou, ainda, como uma criança de rua. Aquela com a qual, alguns de vocês já devem ter cruzado pelo caminho.
Nesse momento, tem início uma grande e maravilhosa festa. Muitas crianças e adultos, todos alegres e felizes celebrando o Natal. Isso é maravilhoso, pois o Criador também se alegra quando as pessoas estão felizes.
Foi quando, em certo momento da festa, chegou um ancião de longas barbas e cabelos brancos. Ele usava roupas vermelhas e brancas, além de um gorro na cabeça. Eu percebi que todos o receberam com alegria e cordialidade. O velhinho também era muito alegre e simpático, ele ria dessa forma: hou, hou, hou! E vocês o chamam de PAPAI NOEL!
Então, o tal... Papai Noel falou com aquela voz já conhecida de todos:
— Venham, crianças! Venham receber lindos presentes de Natal!... — Logo o velhinho ficou cercado de crianças. E ele começou a distribuir os lindos presentes a todos que ali se encontravam.
A alegria era contagiante. Até que meu sentido disparou! Detectei um sentimento chamado tristeza. Pensei: “Como é possível que ainda haja esse tipo de sentimento, se todos aparentam alegria e felicidade?”. O meu brilho começou a diminuir. Foi quando observei um pequeno menino descalço e trajando roupas velhas e rasgadas. Ele se dirigia ao Papai Noel.
O pequeno estendia suas mãozinhas em direção ao simpático velhinho enquanto dizia: “Papai Noel, onde está o meu presentinho?! Sou um menino pobrezinho que também quer se alegrar! Moro com minha vozinha, em uma casa simplesinha e nem sequer um presentinho ela vai poder me dar!”. Noel, meio sem jeito, olhava em volta sem saber o que fazer. Pôs-se, então, a procurar se ainda restava algum presentinho para o garotinho também se alegrar.
Enquanto isso, o menino esboça um lindo sorriso. Ele esfrega as mãozinhas na esperança de ver o presente que irá ganhar. Mas o presente não vem... Papai Noel olha com tristeza paro o garotinho e faz um gesto negativo com a cabeça. Isso quer dizer que não restou nem um presentinho, pois todos já foram entregues.
Ao perceber que não vai ganhar o presente, o garotinho fica cabisbaixo, coitadinho! Assenta-se em um cantinho e, ali, se põe a chorar. Enquanto a certa distância, indiferentes, as outras crianças, estão felizes a brincar; elas exibem os seus presentes, sem nem sequer dar atenção, a um irmãozinho a chorar.
Para completar a cena, um menino chamado André começa a se gabar: (Segue...)
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Referências