Demônio de mulher
Demônio de mulher | |
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Descrição da obra | |
Autor | Raschin Amelê |
Título | Demônio de mulher |
Assunto | Novela |
Formato | E-book (formato PDF) |
Editora | Projeto Passo Fundo |
Publicação | 2014 |
Páginas | 72 |
ISBN | 978-85-8326-085-1 |
Formato | Papel 15 x 21 cm |
Editora | Projeto Passo Fundo |
Publicação | 2014 |
Demônio de mulher A primeira frase engana. Não há pornografia e nem mesmo erotismo em Demônio de Mulher. Raschin Amelê reduz o que deveria ser um romance de centenas de páginas a uma curtíssima novela. Para tanto, retrata através de fragmentos a vida de uma bela mulher criada em abandono numa favela. O que fazer? Entregar-se como prostituta aos muchos machos hombres? Ou lutar com pedra na mão como os meninos da vila?
Aventure-se nesta novela escrita por Raschin Emelê.
Apresentação
Textos considerados bizarros são publicados, vez ou outra, na Semiotex(e), revista literária de New York. Marginais à literatura formal, já foram denominados de Frenéticos ou Sci-Fi radicais quando sofrem ficção cientifica. Não formam um novo gênero nem um sub-gênero literário. Une-os seu poder de atração parar de lê-los. Demônio de Mulher é um desses impuros. Sua inspiração vem do clássico The Frankenstein Pênis de Ernest Hogan.
Evolução da Personagem
No Posto
O texto inicia bombástico, bizarro, bélico. Porém, finaliza com Para ler o texto de Raschin Amelê “...vontade de chorar. Muita vontade”.
Na Noite Escura
A personagem enfrenta homens com soqueira, dorme com faca embaixo do travesseiro. À noite, sozinha na sua meia-água, noite escura com garoa, sente a indiferença do mundo e questiona seu comportamento. No Acampamento Precisa ainda se afirmar como capaz de enfrentar todo e qualquer bando de homens machos. E enfrenta! Depois, identifica-se com o cavalo correndo “encharcado, perdido, sem rumo”.
Na Estrada
Numa lancheria à beira da estrada, da estrada da vida, verbaliza seu drama. Sua vida tem sido, até então, apenas e somente uma luta para não se tornar prostituta. Na Ponte No lugar mais distante de sua cidade, e de sua vida, percebe estar no caminho e na posição errada. “Fique embaixo de uma macieira na primavera e não verá nenhuma maçã. Nem conseguirá uma balançando ou subindo na árvore”.
Na Barca
A personagem percebe em si o desejo de se apaixonar. Como Tomagra, personagem de Ítalo Calvino que acaba de ler, sonha um encontro. Timido encontro, com gestos separados da consciência. O ambiente reflete seu quase pânico interior: as ondas batem fortes nas vidraças da barca. A chuva cai torrencial e há um assustador ratabraam!
No Pesadelo
No sonho revela o desejo de superar a fase (necessária) do enfrentamento. A Kninana é degolada (as cobras não são mortas assim?). Porém, sente pânico ao ver-se sem essa identidade. Mas segue em sua evolução e enxerga um homem com outro olhar. E quem sabe, pela primeira vez, percebe vantagem em ser vista como “mulher tão linda”. Os doces que havia comprado em Pelotas? “Deu todos para as crianças da vila”.
Na Praça e Na Festa
Ela mesma se enfeita para o seu casamento. Aprendera a ser só. Festa sem convidados. Pode confiar que o marido não é um mucho macho? Encontrou finalmente “um cara com pau grande de verdade?!” Poderá se chamar de Nana e não mais Kninana? Tranquiliza-se: “Ninguém abre mão de habilidades aprendidas”. EDITOR
Índice
- NO POSTO 5
- NA NOITE ESCURA 14
- NO ACAMPAMENTO 18
- NA PONTE 32
- NO PESADELO 46
- NA PRAÇA 53
- NA FESTA 58
Conteúdos relacionados
- O livro foi lançado na 28ª Feira do Livro de Passo Fundo ocorrida de 31 de outubro a 9 de novembro de 2014.