Caminhando...

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Caminhando...
Descrição da obra
Autor Welci Nascimento
Título Caminhando...
Assunto História
Formato E-book (formato PDF)
Editora Projeto Passo Fundo
Publicação 2019
Páginas 72
ISBN 978-85-8326-399-9
Impresso Formato 15 x 21 cm
Editora Projeto Passo Fundo
Publicação 2019

Caminhando... Conta-se que um jovem cristão se dirigiu a um jovem muçulmano, dizendo: - Ensina-me a rezar na fé de vocês? A partir de então, os dois jovens se encontravam, regularmente, até que um dia, depois de um período de ausência, um deles disse: - Faz tanto tempo que não conversamos que não cavamos nosso poço! A partir daquele momento, a expressão “cavar o poço”, tornou-se presente entre eles. Dias depois, o jovem muçulmano perguntou ao jovem cristão: - No fundo do poço, o que iremos encontrar?

Apresentação

Primeiro Capítulo, pelo Autor

O livro, o professor e o aluno completam o triângulo amoroso do saber.

Mas, por falar em livro, me vem à lembrança a figura daquele menino que foi estudar na escola primária. O saudoso Grupo Escolar.

Faceiro, o menino levava consigo o livro “Queres Ler”, o livrinho da tabuada, a lousa e a merenda, para saborear na hora do recreio. Tudo guardado no bornal, uma espécie de saco de pano, levado à tira colo.

O piazito, de alpargata, lá se foi para a escola.

O livro “Queres Ler”, fininho, continha vinte e cinco lições. Não tinha figuras. Pura leitura, para aguçar a imaginação do leitor. Começava pelas letras, maiúsculas, minúsculas, de caligrafia. Partia das letras para chegar às palavras e às frases.

Na escola, a leitura era feita, diariamente. Havia leitura silenciosa. Só com os olhos. Leitura oral individual, em grupo. Era preciso dominar a leitura por completo.

Depois do livro “Queres Ler”, veio o livro de leituras selecionadas. Era a “Seleta”. Os textos, tratavam de assuntos relacionados à história, geografia, ciências, ética, moral e religião. Com a “Seleta”, completava-se mais um ciclo.

A escrita iniciava na lousa. Também chamada de “pedra”. E, realmente era uma pedra, porém em forma de uma lâmina, muito fina, onde o menino escrevia.

Naquele tempo, não havia a tal de livraria. O material escolar, hoje uma enorme lista de coisas, era comprado no armazém e nas bodegas do interior.

A lousa era enquadrada numa madeira. Uma espécie de quadro medindo, mais ou menos, 50 por 30 centímetros. Nesse espaço, o menino escrevia, apagava, realizava operações matemáticas, desenhava, apagava. A toda hora ele escrevia e apagava aquilo que escrevia. Guardava tudo no seu computador, a cabeça. Para fazer todas essas operações de escrever e apagar, o menino levava um pedaço de pano, dependurado na lousa, por um barbante.

A professora, por sua vez, exigente e séria, tomava a leitura e a tabuada todos os dias.

Índice

O livro divide-se em 35 Capítulos. Identificados por números romanos. O assunto segue uma linha de lembranças... vão desfilando fatos, acontecimentos, lembranças de como foi o cotidiano. Ao final, se tem um panorama da cidade e da "caminhada" percorrida pelo Autor.

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Referências