Gabriel Pereira da Costa Bastos

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Gabriel Bastos
Gabriel Bastos.jpg
Nome completo Gabriel Pereira da Costa Bastos
Nascimento 9 de janeiro de 1859
Local Santa Maria, RS
Morte 25 de julho de 1950
Local Passo Fundo, RS
Ocupação comerciante,

Gabriel Pereira da Costa Bastos filho de Antônio José Pereira Bastos e Joaquina da Costa Bastos, nascido em Santa Maria, no dia 9 de janeiro de 1859, casou-se com Lucinda Araújo Bastos, com quem teve os filhos: Alzira Bastos Guimarães, Manuel Araújo Bastos, Olga Bastos de Morais, Mário Araújo Bastos, Alcinda Bastos Rodriguez, Cecy Bastos Quadros, Brasileiro Araújo Bastos, Edith Bastos Miranda, Americano Araújo Bastos e Hiran Araújo Bastos. Depois de viúvo, casou-se com Juvência Annes Bastos (irmã de Gervásio Lucas Annes), não tendo filhos nesta união. Faleceu em Passo Fundo no dia 25 de julho de 1950;

Biografia

Comerciante, organizador da sociedade civil, político militante, poeta e prosador, é filho de Antônio José Pereira Bastos e Joaquina da Costa Bastos, nascido em Santa Maria, no dia 9 de janeiro de 1859. Ali realizou estudos primários com o professor Alfredo Calazans. Mudou-se para Soledade e, posteriormente, em 1885, fixou residência em Passo Fundo, onde manteve uma casa de comércio e casou-se com Lucinda Araújo Bastos, com quem teve os filhos: Alzira Bastos Guimarães, Manuel Araújo Bastos, Olga Bastos de Morais, Mário Araújo Bastos, Alcinda Bastos Rodriguez, Cecy Bastos Quadros, Brasileiro Araújo Bastos, Edith Bastos Miranda, Americano Araújo Bastos e Hiran Araújo Bastos. Depois de viúvo, casou-se com Juvência Annes Bastos (irmã de Gervásio Lucas Annes), não tendo filhos nesta união.

Participou ativamente da vida social, política e econômica de Passo Fundo. Após a Proclamação da República, fez parte do 1º Conselho Municipal Constituinte, que dirigiu os destinos desta terra, assim constituído: Gabriel Bastos, José Pinto de Morais e Gerônimo Lucas Annes, permanecendo neste posto de 1889 a 1891.

Durante um mês, em 1893, exerceu o mandato de intendente constitucional, quando solicitou ao então governador do estado, dr. Júlio Prates de Castilhos, sua exoneração. Naquele mesmo ano, Passo Fundo era palco de sangrenta luta, da célebre Revolução Federalista. Gabriel Bastos, como muitos, transfere-se com sua família para Cruz Alta.

Cidadão de espírito arejado, sempre pronto a servir à sua comunidade, iniciou também em Cruz Alta serviços à sociedade. Foi presidente do Conselho Escolar de 1898 a 1899; estimulou a criação de um centro comercial; incentivou a criação do Clube Comercial, sendo o primeiro vice-presidente deste e manteve o jornal A Propagadora. Foi colaborador dos jornais O Viajante, Cruz Alta e Município Revista.

Retornando a Passo Fundo em 1902, e estando viúvo, Gabriel Bastos contraiu novas núpcias com Juvência Annes Bastos. Nesse ano, tornou-se um dos pioneiros da indústria madeireira, dando grande impulso ao comércio da região. Em 1903, foi presidente do Conselho Escolar do município, enfatizando a criação de escolas isoladas, no interior, e públicas, na cidade. Em 1907, o Clube Aurora da Serra de Cruz Alta enviou um ofício agradecendo os valorosos serviços que prestou àquela sociedade, quando lá residiu. Colaborou nos jornais Echo da Verdade, 17 de Julho, O Gaúcho e O Nacional.

Gabriel Bastos foi um beletrista, um amigo do progresso, um idealista. Voltou à vice-intendência nos quadriênios 1908-1912 e 1920-1924. De 1916 a 1920, foi 2º suplente do Juiz Distrital.

Em 1914, foi nomeado pelo então presidente do estado, Antônio Augusto Borges de Medeiros, para a comissão executiva do Partido Republicano, juntamente com o dr. Nicolau de Araújo Vergueiro e o sr. Pedro Lopes de Oliveira.

Publicou os seguintes livros: Conferência sobre a Liga de Defesa Nacional, Da mocidade à velhice: prosa e versos (1944) e A Atlântida (1948). Sua obra póstuma foi Aborígenes pan-americanos (1950). Gabriel Bastos faleceu em 25 de julho de 1950, tendo recebido dos poderes constituídos muitas homenagens. Rememorando em pálidos traços uma existência útil, sem esquecer de seu lado humano e cristão. Todos os movimentos assistenciais em sua época receberam sempre suas valiosas dádivas.

Títulos, prêmios e honrarias

Patrono APLetras

Livros e publicações de sua autoria

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Referências

  1. «Lei Ordinária 660 1955 de Passo Fundo RS». leismunicipais.com.br.
  2. SANTOS, Sabino R. (1965). Academia Passo Fundense de Letras: Breve Histórico. Passo Fundo: NI. 80 páginas. 38
  3. SANTOS, Sabino R. (1965). Academia Passo Fundense de Letras: Breve Histórico. Passo Fundo: NI. 80 páginas. 38
  4. LECH, Osvandré LC. (2013). 75 anos da Academia Passo-Fundense de Letras. Passo Fundo: Méritos. 312 páginas 43
  5. SANTOS, Sabino R. (1965). Academia Passo Fundense de Letras: Breve Histórico. Passo Fundo: NI. 80 páginas. 30-33
  6. LECH, Osvandré LC. (2013). 75 anos da Academia Passo-Fundense de Letras. Passo Fundo: Méritos. 312 páginas 53
  7. LECH, Osvandré LC. (2013). 75 anos da Academia Passo-Fundense de Letras. Passo Fundo: Méritos. 312 páginas 54 e 257
  8. 8.0 8.1 8.2 Lançada na 27ª Feira do Livro de Passo Fundo ocorrida de 01 a 10 de novembro de 2013.