A trova no Espírito Santo

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A trova no Espírito Santo
Descrição da obra
Autor Paulo Domingos da Silva Monteiro
Título A trova no Espírito Santo
Subtítulo história e antologia
Assunto Trovas
Formato E-book (formato PDF)
Editora Projeto Passo Fundo
Publicação 2011
Páginas 92
ISBN 978-85-64997-11-0
Formato Papel 15 x 21 cm
Editora Projeto Passo Fundo
Publicação 2011

A trova no Espírito Santo: história e antologia O movimento dos modernos trovadores brasileiros (Trovismo, para uns; Movimento Trovadoresco, para outros) é uma realidade literária incontestável.

O Trovismo é a prática de poetas comprometidos com a produção do pequeno poema de quatro versos, em redondilha maior (sete sílabas métricas), chamado trova e também conhecido popularmente como quadra ou quadrinha.

Tal prática literária firmou-se a partir dos primeiros anos cinquentas do século XX, graças ao trabalho de divulgação da trova empreendido por Luiz Otávio, já falecido, e continuado por uma lista significativa de poetas.

O movimento trovadoresco atual é vivo e atuante, abrangendo poetas da Amazônia à Pampa.

No segundo semestre do 1980 começaram a despontar as atividades de um núcleo atuante, e bastante atuante, de trovadores residentes no Estado do Espírito Santo.

Ali as casas tradicionais de trovadores não foram felizes, como veremos adiante.

Apresentação

da Nota, pelo Autor

NOTA DO AUTOR

A TROVA NO ESPÍRITO SANTO (História e Antologia) foi concluída no segundo semestre de 1981. Logo depois, alguns extratos foram publicados em jornal. Fiz uma edição de bibliófilo (apenas cinco exemplares). Passadas mais de duas décadas, promovo uma nova edição. Com isso, pretendo recuperar, para a memória dos trovadores de hoje, alguns fatos que aconteceram entre 1981 e 1982. Além disso, é uma forma do lembrar muitos e bons amigos, citados ao longo do livro, já ceifados pela morte, que muito contribuíram para a realização deste trabalho despretensioso.

Quem acompanhou, como acompanhei, o movimento dos modernos trovadores brasileiros durante aquele período, inclusive, editando um boletim literário, o QUERO-QUERO, sabe quanto os acontecimentos aqui historiados foram importantes para o movimento e para centenas e centenas de poetas que praticavam o pequeno poema em redondilha maior.

Depois daqueles dias, a União Brasileira de Trovadores (UBT) praticamente desapareceu do Espírito Santo. Surgiu a Federação Brasileira das Entidades Trovistas (FEBET), estendendo-se do Rio Grande do Sul ao extremo Norte do país. Além do mais, o exemplo do Clube dos Trovadores Capixabas foi seguido por muitos poetas da quadra, tendo sido fundados diversos clubes do trovadores, por quase todo o território nacional .

Rompeu-se o monopólio sobre os modernos trovadores brasileiros exercido pela UBT, basicamente pela incapacidade política (no sentido real do termo) do seus então dirigentes nacionais, que acabaram encerrando a entidade nos cárceres do aulicismo.

Escrevi A TROVA NO ESPÍRITO SANTO (História e Antologia) num momento em que se operavam grandes transformações a nível mundial e pessoal. Daí a grande emoção de que sou tomado ao reler essas páginas escritas há mais de um quarto de século.

Opto, mais de duas décadas após sua primeira edição, em divulgá-lo quase integralmente como foi escrito àquela época, para preservar o espírito literário que motivou o estudo que ora republico.

Se me fosse dado escolher uma epígrafe para este livro gravaria a bela trova de Joubert de Araújo Silva: "Enganam-se os ditadores, /que, no seu furor medonho, /mandam matar sonhadores, /pensando matar o sonho!"

Nada é mais enganoso do que o próprio tempo.

Passo Fundo, RS, setembro de 2008.

Índice

  • Sumário 7
  • NOTA DO AUTOR 9
  • PRIMEIRA PARTE (HISTÓRIA) 11
  • 1.1 RAZÕES DO ESTUDO 13
  • 1.2 DIFICULDADES E COLABORADORES 14
  • 1.3 ANTIGÜIDADE DA TROVA NO ESPÍRITO SANTO 15
  • 1.4 ANTES DO CLUBE DOS TROVADORES CAPIXABAS 16
  • 1.5 CONCURSOS E FLORAIS 151 ALEGRE 18
  • 1.5.2 CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM 22
  • 1.5.3 VILA VELHA 26
  • 1.6 O CLUBE DOS TROVADORES CAPIXABAS 27
  • 1.7 ATIVIDADES DO CTC 171 CONCURSOS NACIONAIS 28
  • 1.7.2 COCURSOS INTERNOS 30
  • 1.7.3 CONCURSOS INFANTIS 35
  • 1.7.4 O BEIJA-FLOR 38
  • 1.7.5 LIVROS 38
  • 1.7.6 BALANÇO DAS ATIVIDADES 39
  • 1.8 O “CASO ZEDÂNOVE X ENO” 40
  • 1.9 AUBT 43
  • 1.1.0 O “FIM” DO CTC 47
  • 1.1.1 BIBLIOGRAFIA 52
  • SEGUNDA PARTE (ANTOLOGIA) 55
  • 2.1 A ISAÍAS RAMIRES 57
  • 2.2 ÁBNER DE FREITAS COUTINHO 59
  • 2.3 ALYDIO C DA SILVA 60
  • 2.4 AMAURY DE AZEVEDO 61
  • 2.5 ANDRADE SUCUPIRA 62
  • 2.6 ANSELMO GONÇALVES 63
  • 2.7 ANTONIO TAVARES SUCUPIRA 64
  • 2.8 ASSUMPÇÃO BOTTI 65
  • 2.9 CARLOS JOSÉ CARDOSO 66
  • 2.1.0 CLÉRIO JOSÉ BORGES 67
  • 2.1.1 ELMO ELTON 68
  • 2.1.2 ELVIRO DE FREITAS 69
  • 2.1.3 EVANDRO MOREIRA70
  • 2.1.4 J CABRAL SOBRINHO 72
  • 2.1.5 JOÃO MOTTA 73
  • 2.1.6 JOSÉ DE ANDRADE SUCUPIRA FILHO 75
  • 2.1.7 JOUBERT DE ARAÚJO SILVA 76
  • 2.1.8 LUIZ CARLOS BRAGA RIBEIRO 78
  • 2.1.9 LUIZ SIMÕES JESUS 79
  • 2.2.0 MARCOS TAVARES 80
  • 2.2.1 NEALDO ZAIDAN 81
  • 2.2.2 PAULO FREITAS 82
  • 2.2.3 ROOSEVELT DA SILVEIRA 83
  • 2.2.4 SILVANO THOMES 84
  • 2.2.5 SOLIMAR DE OLIVEIRA 85
  • 2.2.6 VALSEMA RODRIGUES DA COSTA 87
  • 2.2.7 VICENTE VASCONCELOS 88
  • 2.2.8 ZEDÂNOVE TAVARES 89

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Referências