Eu resisti também cantando
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Descrição da obra | |
Autor | Paulo Domingos da Silva Monteiro |
Título | Eu resisti também cantando |
Assunto | Poesia |
Formato | E-book (formato PDF) |
Editora | Projeto Passo Fundo |
Data da publicação | 2011 |
Número de páginas | 102 |
ISBN | 978-85-64997-18-9 |
Formato | Papel 13 x 25 cm |
Data da publicação | 2012 |
Número de páginas | 96 |
ISBN | 978-85-64997-37-0 |
]] Eu resisti também cantando "escritos nos anos 70/80 do século XX contemporâneos da geração underground ou do mimeógrafo muitos destes poemas circularam mimeografados ou foram divulgados em jornais de passo fundo ou em pequenas publicações alternativas estou inteiro nestes poemas vivi exilado em babilônia e em babilônia resisti também cantando para quem não sabe o que era poetar naqueles anos lembro a frase do general-presidente ernesto geisel esse negócio de matar é uma barbaridade mas acho que tem que ser"
Escrito por Paulo Domingos da Silva Monteiro, publicado em 2012
Apresentação
do Prefácio, por Júlio Cesar Perez
eu resisti também cantando é o livro de poemas que Paulo Monteiro traz a lume após tantos anos, pois como diz o poeta, ou a gente mata o medo /ou o medo mata a gente. E é decerto para exorcizar seus demônios que o autor, depois de muito tempo, traz a lume estes poemas, escritos nos idos dos anos 70 e 80, quando os tempos eram outros, mas as causas não mudaram: a fome, a opressão, os excluídos.
Por que demorou tanto o autor para lançar este livro?
Poderíamos responder a esta pergunta com o primeiro poema do livro onde o autor declara que a vida é dura demais para a poesia, pois a poesia como tradicionalmente a entendemos, e a escolas infelizmente ainda ensinam, deve tratar de temas belos, como as flores dos jardins e as mulheres belas e sãs e o poeta já sente, perspicazmente, que não é possível seguir nessa linha e nos passos dos modernistas incorpora à sua temática a vida das ruas, as misérias e mazelas do povo do qual é parte e não renega.
Nada mais natural, pois, para a verdadeira poesia, não há tema feio ou impróprio. De outra sorte não seria poesia, pois a maior autenticidade que alguém pode ter é ser ele mesmo. E Paulo Monteiro –esse leão da cultura local – o é em cada uma das linhas dos versos deste livro, pois como ele mesmo diz com sangue também se escreve.
Paulo Monteiro dispensa apresentação.
Quem não o conhece, com sua verve afiada, apresentador do programa Literatura Local, uma parceria de TV Câmara com a Academia Passo- Fundense de Letras, autor de diversos artigos e livros sobre crítica literária, história local, resenhas de livros e outros, uma verdadeira enciclopédia ambulante, agora também aventura-se na poesia e mostra que até um leão precisa conservar sua ternura de outra sorte a luta seria vã.
Nestes versos, escritos no calor da juventude, está o programa da sua vida: a causa dos oprimidos e a verdade que deve ser dita a qualquer custo.
Paulo Monteiro, não tenhas dúvida: resistir é uma virtude; resistir cantando, então, só aos verdadeiros poetas é consentido.
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O livro foi lançado na Academia Passo Fundense de Letras no dia 24 de julho de 2012.
O livro foi lançado na III Semana das Letras da Academia Passo-Fundense de Letras ocorrida de 08 de abril de 2014.