Eleições para a Assembleia Legislativa de 1885 a 1930

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Eleições para a Assembleia Legislativa de 1885 a 1930


PASSO FUNDO NO LEGISLATIVO ESTADUAL – 1885 a 1930

Ainda na época imperialista o passo-fundense Major Antonio Ferreira Prestes Guimarães, foi nomeado um dos Deputados Provinciais do Rio Grande do Sul, em 1885, retornando ao legislativo em 1887 e 1889, pelo Partido Liberal. Foi o 1º Vice-Presidente da Província do Rio Grande do Sul, assumindo a presidência, interinamente entre 25 de junho a 8 de julho de 1889. “Em 1891 Prestes Guimarães concorreu à Assembléia Legislativa pela União Nacional. O sistema eleitoral da época fez com que somente os candidatos do Partido Republicano Rio-Grandense, fossem eleitos”. (artigo escrito pelo historiador e poeta passo-fundense Paulo Domingos Monteiro, para o site www.worldartfriends.com)

Seu adversário político em Passo Fundo era Gervásio Lucas Annes, do Partido Conservador, que foi eleito Deputado da primeira constituinte republicana, em 1891. Em 1905 mais uma vez assumiu cadeira na Assembléia dos Deputados. Nesse período os representantes das assembléias tinham as funções eminentemente homologatórias do orçamento e não tinham competência legislativa.

Após ser eleito Presidente do Conselho Municipal, em 1908, o médico Nicolau Araújo Vergueiro, elegeu-se para a Assembléia Estadual dos Representantes, no ano seguinte. Foi reeleito para mais cinco legislaturas até 1928, sempre pelo Partido Republicano Rio-Grandense (PRR). Em 1928 desempenhou a função de vice-presidente do legislativo rio-grandense e presidente entre 14 de setembro de 1928 a 20 de dezembro de 1928.

O advogado e Promotor Público Dr. Antonio Bittencourt de Azambuja foi eleito deputado estadual, por Passo Fundo, em 1925, cumprindo seu mandado até o final em 1928.

O Deputado Bittencourt de Azambuja envolveu-se num incidente com General José Antonio Flores da Cunha, em 1927, que causou imensa repercussão nos meios políticos do Rio Grande do Sul. Ás vésperas das eleições para o legislativo, Flores da Cunha retirou seu apoio à candidatura de Azambuja, sem nenhuma explicação. Ofendido, Azambuja mandou publicar notas na imprensa mostrando sua indignação. Recebeu então um telegrama do Coronel Francelino Pereira para comparecer a Porto Alegre, e resolver o incidente. Lá chegando Azambuja foi recebido pelos Coronéis Francelino Pereira e Victor Dumoncel Filho, que, representando o General Flores da Cunha exigiram imediata retratação das publicações ou a reparação pelas armas. No mesmo momento Azambuja afirmou peremptoriamente que não se retrataria e aceitava o duelo, dando a prerrogativa ao general que escolhesse dia, hora e as armas. No dia em as duas testemunhas de Azambuja tiveram-se com as testemunhas do general, amigos políticos de ambos, tergiversaram as negociações do duelo e resolveram criar um tribunal de honra, para dirimir as arestas. Ambas as partes apresentaram seus relatórios do ocorrido ao tribunal que pôs um final ao incidente. (informações colhidas do livro Páginas da Belle Époque Passo-Fundense. Damian, Heleno Alberto e Marco Antonio. Ed. Passografic, 2008).

Referências