Coletânea de Poemas 2011

From ProjetoPF
Revision as of 22:10, 27 February 2022 by Projetopf (talk | contribs) (Inserir referencia)
(diff) ← Older revision | Latest revision (diff) | Newer revision → (diff)
Jump to navigation Jump to search
Coletânea de Poemas 2011
Descrição da obra
Organizador Álvaro de Souza Gomes Neto
Título Coletânea de Poemas 2011
Assunto Poema
Formato E-book (formato PDF)
Editora Projeto Passo Fundo
Data da publicação 2011
Número de páginas 164
ISBN 978-85-64997-29-5
Formato Papel 15 x 21 cm
Editora Projeto Passo Fundo
Data da publicação 2011

Coletânea de Poemas 2011 O Projeto Passo Fundo prima pelo pioneirismo, pela iniciativa primeira de oportunizar aos seus poetas, os filhos legítimos e os adotivos, revelarem-se através de seus poemas, ao mesmo tempo em que planta uma semente que certamente terá novos frutos, engrandecendo essa cidade que todos nós, de uma forma ou de outra, aprendemos a amar.

Passo Fundo já tem uma história de cultura que faz dela o pólo central do Planalto Médio, e o Projeto Passo Fundo, junto com seus poetas e poemas, vem ratificar seu título tão merecido de Capital Nacional da Leitura.  

Assim, apresento a primeira coletânea do Projeto. Boa leitura..(O Organizador)

Apresentação

PREFÁCIO, por Paulo Monteiro[1]


Uma iniciativa corajosa

Coletâneas de poemas existem muitas, e úteis. Nas últimas décadas, proliferaram por mercê das edições cooperativas. Um velho e bom amigo, já falecido, Aparício Fernandes, durante anos organizou dois tipos dessas edições, sob os títulos comuns de Anuário de Poetas do Brasil e Escritores do Brasil, ambas reunindo prosadores. Era um autor sério. Infelizmente, pululam picaretagens. Por via das dúvidas, restrinjo-me na participação, nesse tipo de atividade cultural.

Agora, o Projeto Passo Fundo faz aparecer, em letra de forma, a Coletânea de Poemas 2011, reunindo oito poetas passo-fundenses. Passo-fundenses todos, porque uns aqui nascidos, e outros que optaram por viverem às margens do Goio-en Mirim. Trata-se de trabalho responsável e raro. Os autores não necessitam de efetuar qualquer tipo de pagamento, para que seus trabalhos sejam enfeixados em livro. Antes, pelo contrário, ganham em volumes impressos um valor maior do que o assegurado pela Lei que garante os direitos autorais. O editor do Projeto Passo Fundo não tem fins lucrativos. Busca apenas, e tão somente, assegurar a autossustentabilidade da proposta.

Afirmar prefaciar-lhes os florilégios é uma temeridade. Melhor dizer: apresenta-los. Cumpro a missão espinhosa, máxime por um dever de reconhecimento ao editor e de consideração aos autores. Nem o reconhecimento, nem a verdade me obrigam a fugir à emissão de juízos de valor. E, por serem juízos de valor serão sempre carregados de subjetividade. Afinal, todo leitor é um crítico. Eu, até por ser um leitor compulsivo, não acredito que se possa reduzir obra de arte a um elemento objetivo. Isto se deve, porque num e mesmo ser (ou coisa) convivem a forma e o fundo, o corpo e o espírito do resultado artístico.

Álvaro de Souza Gomes Neto é um poeta em que a mimese, sob a forma de diálogo e/ou resposta com poetas de gerações anteriores, se faz sentir com clareza meridiana.

Poemas identificados como escritos em São Paulo ecoam os poetas da Semana da Arte Moderna. “Instantâneos” recorda-nos muitos poemas daquele período em que Mário da Silva Brito descreveu tão bem, quanto aos “antecedentes”, no único volume da História do Modernismo Brasileiro, que ele publicou, mas que ficaram por outros autores, como Wilson Martins em O Modernismo. Digo “diálogo”, em vez de “imitação”, pois aqui está a “velha Avenida Paulista” renovada com “o McDonald’s”, “a CMTC”, “o Objetivo”, o “hambúrguer com coca-cola”, na “megalópolis da América do Sul”. É claro que esse poema, escrito cinquenta e tantos anos (17 de junho de 1987) depois da Semana, reúne elementos objetivos, temáticos, que não existiam nos tempos de Mário e Oswald de Andrade. E se hoje, um quarto de século depois do “Instantâneos” que tenho sob meus olhos, Álvaro clicasse outra “Kodak”, como gostavam de dizer os modernistas, o retrato seria diferente. Daí, diálogo.

Aliás, essa é a marca dos poemas do autor reunidos neste livro. Em Outono (Lisboa, 1986), ouvimos Fernando Pessoa, como nossos ouvidos poderiam sentir a voz de Mário de Sá Carneiro. Em todos os versos que estamos lendo, o Poeta, por outro lado, nos remete aos poetas da geração do mimeógrafo, plenamente atuantes na década em que esses poemas foram escritos. Os poemas daquela “geração” eram, também, um constante bate-papo com a “geração da Semana da Arte Moderna”. Assim, ao menos espiritualmente, Álvaro de Souza Gomes Neto deve ser incluído entre os poetas que faziam circular seus versos mimeografados.

(Segue...)

Demais Participantes: Dinair Fernandes Pires, Eloy Fiebig, Evandro Jose Bilycz de Camargo, Helena Rotta de Camargo , Jairo Antônio Casalli, Micaela da Rosa Pires, Orlando Afonso Wentz,

Índice

  • APRESENTAÇÃO , 09
  • PREFÁCIO,11
  • Álvaro de Souza Gomes Neto , 19
  • DESCULPAS 21
  • DISTORÇÕES 22
  • FOGO DE PALHA 23
  • INSETOS 24
  • INSTANTÂNEOS 25
  • MARÉ BAIXA 26
  • OBSESSÃO 27
  • OLHOS DE MAR (2009) 28
  • OUTONO (LISBOA, 1986) 29
  • PAINEL 30
  • PAIXÃO 31
  • QUANDO ESCREVO 32
  • SERÁ 33
  • SUL 34
  • TRANSCENDÊNCIA 35
  • Dinair Fernandes Pires 37
  • FLERTAR 39
  • NINHO VAZIO 40
  • PORTAIS 42
  • SINCRONIA 43
  • ACORDAR 44
  • Eloy Fiebig 49
  • A VIDA 51
  • OUTONO 52
  • IMAGENS DE AMOR 53
  • MULHER 54
  • Evandro José Bilycz de Camargo 55
  • A CIDADE 57
  • A TUA ARMA 58
  • CAMINHAR 59
  • CAMINHO 60
  • COLETÂNEA 61
  • CONTINUAÇÃO 62
  • DIA TRISTE 63
  • DIANTE DE VOCÊ 64
  • EU QUIS ENTENDER 65
  • FELICIDADE 66
  • INCOMPREENSÃO 67
  • MÃE 68
  • MERECIMENTO 69
  • MINHA BUSCA 70
  • MOMENTOS 71
  • ONOMATOPEIA 72
  • OUTONO 73
  • OUVE-ME 74
  • OUVI DIZER 75
  • PARTIDA 76
  • PRESENTE PARA A ETERNIDADE 77
  • QUANDO 78
  • PERDAS 79
  • SAUDADES 80
  • O QUE PODES DIZER 81
  • TEU COLO 82
  • TEU NOME 83
  • TU 84
  • VOLTA 85
  • VONTADES 86
  • Helena Rotta de Camargo 87
  • AGUACEIRO 89
  • ALEGORIAS 90
  • ALEGRIA, ALEGRIA 91
  • AQUARELAS 92
  • BUGIGANCAS 93
  • CIRANDA POÉTICA 94
  • CUPIDO 95
  • DESPEDIDA 96
  • DESTINOS 97
  • DERROCADA 98
  • EXIGÊNCIA 99
  • GRILO EM VERSO 100
  • MISSÃO REDENTORA 101
  • NOVOS TEMPOS 102
  • PÁSSARO GIGANTE 103
  • SONHO DE ANO NOVO 104
  • SINERGIA DO AFETO 105
  • RECOMEÇO 106
  • RESCALDO 107
  • SUTILEZAS DA NOITE 108
  • Jairo Antônio Casalli 109
  • A JARDINEIRA DE DEUS 111
  • A VERDADEIRA FELICIDADE 114
  • IDADE DO CORAÇÃO 116
  • MEU IDEAL 120
  • MISSÃO DE MÃE 122
  • O CACHIMBO DA PAZ 124
  • SEMEIA SEMPRE 126
  • TEUS OLHOS 128
  • VAI SER GRANDE ESTE MENINO! 130
  • Micaela da Rosa Pires 133
  • ZUMBIDOS 135
  • SAUDADE 136
  • VENTO, LINDA CRIANÇA 137
  • ESTRADA DA VIDA 138
  • DUAS MENINAS DA MINHA VIDA 139
  • QUERO VIVER 140
  • IDADE BRANQUINHA 141
  • Orlando Afonso Wentz 143
  • A BOA DOR 145
  • BUSCA 146
  • COISA AFIM 147
  • CUIDADO! 148
  • DOMINAÇÃO 149
  • ESTÁGIOS 150
  • FASES DO AMOR 151
  • MIGALHAS DE AMOR 152
  • VAZIO 153
  • GERAÇÕES SEGUINTES 154
  • VINCULAÇÃO 155
  • VISITA AO PASSADO 156

Conteúdos relacionados

Convite Coletânea de Poemas 2011.jpg
Convite Coletânea de 2013.jpg
  • O livro foi lançado na Livraria Nobel de Passo Fundo no dia 15 de junho de 2012.
  • O livro foi lançado na 27ª Feira do Livro de Passo Fundo ocorrida de 01 a 10 de novembro de 2013.

Referências

  1. Paulo Monteiro pertence à Academia Passo-Fundense de Letras e a diversas entidades culturais do Brasil e do exterior. Exerce a crítica literária há 37 anos