Difference between revisions of "José de Alencar"
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'''José de Alencar''' | '''José de Alencar''' (Messejana, 1 de maio de 1829 — Rio de Janeiro, 12 de dezembro de 1877) foi um escritor e político brasileiro. É notável como escritor por ter sido o fundador do romance de temática nacional, e por ser o patrono da cadeira fundada por Machado de Assis na Academia Brasileira de Letras. Wikipédia<ref>https://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_de_Alencar</ref> | ||
== Biografia == | == Biografia == | ||
José de Alencar nasceu em maio de 1829 em Messejana, que à época de seu nascimento gozava do estatuto de município (tendo perdido tal categoria em 1921, sendo integrado na cidade de Fortaleza). Nascido de uma relação ilegítima e considerada escandalosa à época, visto que seu pai era sacerdote da igreja Católica, teve sua paternidade reconhecida através de uma "Escritura de Reconhecimento e Perfilhação de Filhos Espúrios" em 1859, que registrava que "o padre José Martiniano de Alencar, já sendo clérigo de Ordens Sacras, contraiu amizade ilícita e particular com dona Ana Josefina de Alencar, sua prima no primeiro grau, e dela tem tido desde aquele tempo até doze filhos". José de Alencar foi o primogênito do casal, e seu apelido em casa era Cazuza. Era irmão de Leonel Martiniano de Alencar, sobrinho de Tristão Gonçalves, neto de Bárbara de Alencar e primo em segundo grau de Guálter Martiniano de Alencar Araripe. | |||
Sete anos antes do seu nascimento, em 1822, D. Pedro I havia proclamado a Independência do Brasil e tornara-se imperador do Brasil. Dois anos após o seu nascimento, em 1831, o monarca, cedendo a pressões internas e externas, abdicaria em favor do filho e retornaria para Portugal. É nesse cenário político de disputas pelo poder que o jovem escritor crescerá, acompanhando o pai, que seria senador e, posteriormente, governador do estado do Ceará. | |||
Transferiu-se para a capital do Império do Brasil, o Rio de Janeiro, e José de Alencar, então com onze anos, foi matriculado no Colégio de Instrução Elementar. Em 1844, matriculou-se nos cursos preparatórios à Faculdade de Direito de São Paulo, começando o curso de direito em 1846. Fundou, na época, a revista ''Ensaios Literários'', onde publicou o artigo ''questões de estilo''. Formou-se em direito, em 1850, e, em 1854 estreou como folhetinista no ''Correio Mercantil''. Casou-se com Georgiana Augusta Cochrane (1846-1913), com quem teve seis filhos, entre eles o escritor Mário de Alencar e o embaixador Augusto Cochrane de Alencar. | |||
== Títulos, prêmios e honrarias == | == Títulos, prêmios e honrarias == |
Revision as of 17:11, 26 November 2021
José de Alencar | |
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Nome completo | José de Alencar |
Nascimento | |
Local | |
Morte | |
Local | |
Ocupação |
José de Alencar (Messejana, 1 de maio de 1829 — Rio de Janeiro, 12 de dezembro de 1877) foi um escritor e político brasileiro. É notável como escritor por ter sido o fundador do romance de temática nacional, e por ser o patrono da cadeira fundada por Machado de Assis na Academia Brasileira de Letras. Wikipédia[1]
Biografia
José de Alencar nasceu em maio de 1829 em Messejana, que à época de seu nascimento gozava do estatuto de município (tendo perdido tal categoria em 1921, sendo integrado na cidade de Fortaleza). Nascido de uma relação ilegítima e considerada escandalosa à época, visto que seu pai era sacerdote da igreja Católica, teve sua paternidade reconhecida através de uma "Escritura de Reconhecimento e Perfilhação de Filhos Espúrios" em 1859, que registrava que "o padre José Martiniano de Alencar, já sendo clérigo de Ordens Sacras, contraiu amizade ilícita e particular com dona Ana Josefina de Alencar, sua prima no primeiro grau, e dela tem tido desde aquele tempo até doze filhos". José de Alencar foi o primogênito do casal, e seu apelido em casa era Cazuza. Era irmão de Leonel Martiniano de Alencar, sobrinho de Tristão Gonçalves, neto de Bárbara de Alencar e primo em segundo grau de Guálter Martiniano de Alencar Araripe.
Sete anos antes do seu nascimento, em 1822, D. Pedro I havia proclamado a Independência do Brasil e tornara-se imperador do Brasil. Dois anos após o seu nascimento, em 1831, o monarca, cedendo a pressões internas e externas, abdicaria em favor do filho e retornaria para Portugal. É nesse cenário político de disputas pelo poder que o jovem escritor crescerá, acompanhando o pai, que seria senador e, posteriormente, governador do estado do Ceará.
Transferiu-se para a capital do Império do Brasil, o Rio de Janeiro, e José de Alencar, então com onze anos, foi matriculado no Colégio de Instrução Elementar. Em 1844, matriculou-se nos cursos preparatórios à Faculdade de Direito de São Paulo, começando o curso de direito em 1846. Fundou, na época, a revista Ensaios Literários, onde publicou o artigo questões de estilo. Formou-se em direito, em 1850, e, em 1854 estreou como folhetinista no Correio Mercantil. Casou-se com Georgiana Augusta Cochrane (1846-1913), com quem teve seis filhos, entre eles o escritor Mário de Alencar e o embaixador Augusto Cochrane de Alencar.
Títulos, prêmios e honrarias
Patrono APLetras
- 1955 - Arthur Ferreira Filho, Acadêmico ocupante da cadeira APLetras nº 43[2]
- 1955 - Antônio Chaves de Oliveira, Acadêmico ocupante da cadeira APLetras nº 43[3]
- 1955 - Antônio Uflacker, Acadêmico ocupante da cadeira APLetras nº 43[4]
- 1955 - Anildo José Sarturi, Acadêmico ocupante da cadeira APLetras nº 43[5]
- 1963 - Armando de Souza Kanters, Acadêmico ocupante da cadeira APLetras nº 43[6]
- 1963 - Arlindo Luiz Osório, Acadêmico ocupante da cadeira APLetras nº 43[7]
- 1963 - Antônio Chaves de Oliveira, Acadêmico ocupante da cadeira APLetras nº 43[8]
- 1965 - Patrono da APLetras cadeira nº 43[9]
Conteúdos de seu acervo
Conteúdos relacionados
Referências
- ↑ https://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_de_Alencar
- ↑ LECH, Osvandré LC. (2013). 75 anos da Academia Passo-Fundense de Letras. Passo Fundo: Méritos. 312 páginas 34
- ↑ LECH, Osvandré LC. (2013). 75 anos da Academia Passo-Fundense de Letras. Passo Fundo: Méritos. 312 páginas 34
- ↑ LECH, Osvandré LC. (2013). 75 anos da Academia Passo-Fundense de Letras. Passo Fundo: Méritos. 312 páginas 34
- ↑ LECH, Osvandré LC. (2013). 75 anos da Academia Passo-Fundense de Letras. Passo Fundo: Méritos. 312 páginas 34
- ↑ LECH, Osvandré LC. (2013). 75 anos da Academia Passo-Fundense de Letras. Passo Fundo: Méritos. 312 páginas 34
- ↑ LECH, Osvandré LC. (2013). 75 anos da Academia Passo-Fundense de Letras. Passo Fundo: Méritos. 312 páginas 34
- ↑ LECH, Osvandré LC. (2013). 75 anos da Academia Passo-Fundense de Letras. Passo Fundo: Méritos. 312 páginas 34
- ↑ SANTOS, Sabino R. (1965). Academia Passo Fundense de Letras: Breve Histórico. Passo Fundo: NI. 80 páginas. 37