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Eleições para Governador do RS 2010
Em 2010, por Marco Antônio Damian
Data da eleição: 03 de outubro de 2010
Gerou muita expectativa a campanha para o Governo do Rio Grande do Sul em 2010. Tudo por conta da eleição paralela à Presidência da República. Ocorre que a nível nacional o PT formalizou aliança com o PMDB, partido de sustentação do Governo Lula. Mas no Rio Grande do Sul os dois partidos são inimigos históricos e a possibilidade de juntarem-se em alguma aliança fica muito próximo à zero por cento. O ex-Ministro da Educação e depois da Justiça Tarso Genro colocou sua candidatura ao partido, que a homologou em convenção. Com seus aliados de sempre PSB e PC do B, além do PR, formaram a coalização Unidade Popular pelo Rio Grande.
O PMDB se uniu ao PDT, dois partidos fortes e de muita tradição no Rio Grande, contando com o apoio de PTN e PSDC, formaram o bloco Juntos Pelo Rio Grande. Sendo cabeça de chapa o então Prefeito de Porto Alegre José Fogaça e vice o Deputado Federal Pompeu de Mattos. Ocorre que o PMDB se dividiu. Uma ala apoiava Dilma Roussef, do PT, para presidente e outra torcia para José Serra, do PSDB. Sem ter um palanque presidencial para apoiar, Fogaça viu-se praticamente órfão e sua candidatura passou por um desgaste que ele não esperava.
A unidade Confirma Rio Grande, composta por oito partidos, tendo à frente os maiores, PSDB, PP e PPS, pretendia a reeleição de Yeda Crusius, que embora realizasse um governo voltado à reorganização do Estado em termos financeiros e de gestão, e conseguiu faze-lo, teve de enfrentar desde o principio uma briga interna com seu vice-governador. Também as suspeitas de dolos em setores do governo, a colocou às vezes no lado menos honroso da mídia. Assim, o desgaste seria natural.
Além dos candidatos dos partidos com maior representação, outros, chamados “nanicos”, lançaram candidatos para ocupar espaço na propaganda eleitoral gratuita e participar, eventualmente de debates públicos. Alguns deles mostraram propostas exeqüíveis e outros apenas devaneios e bizarrices.
As pesquisas de intenções de votos davam vantagem à Tarso Genro, o que se confirmou nas urnas. Aliás, as urnas deram ao candidato da Unidade Popular pelo Rio Grande, a vitória consagradora no primeiro turno. Pela primeira vez a eleição para o governo do Estado foi decidida na primeira eleição.
QUADRO DE VOTAÇÃO
ELEIÇÃO PARA GOVERNADOR
Nº | Nome | Legenda | Votos em Passo Fundo | Votos no R G do Sul | Situação |
Para Governador e Vice | |||||
1 | Tarso Fernando Herz Genro/ Jorge Alberto Grill | Unidade Popular pelo Rio Grande
PT, PSB, PC do B e PR |
65.463 | 3.416.460 | Eleito |
2 | José Alberto Fogaça de Medeiros/ Pompeo de Mattos | Juntos Pelo Rio Grande
PMDB, PDT, PTN e PSDC |
17.557 | 1.554.836 | |
3 | Yeda Rorato Crusius/ Berfran Rosado | Confirma Rio Grande
PSDB, PP, PPS, PSC, PRB, PHS, PT do B e PSL |
21.514 | 1.156.356 | |
4 | Montserrat de Vasconcellos Martins/ Dóris Shlatter | PV | 1.334 | 93.466 | |
5 | Pedro Luiz Fagundes Ruas/ Marliane Santos | PSOL | 367 | 37.934 | |
6 | Aroldo Medina/ João Carlos Rodrigues | PRP e PTC | 337 | 11.264 | |
7 | Júlio César Leiria Flores/ Vera Rosane | PSTU | 157 | 7.938 | |
8 | Carlos Otávio Schneider/ Maximiliano Andrade | PMN | 44 | 5.475 | |
9 | Humberto Setembrino Carvalho/ Nubem Medeiros | PCB | 34 | 1.889 |