Difference between revisions of "Diário da Manhã"
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Revision as of 17:03, 28 October 2021
Diário da Manhã | |
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Nome completo | Diário da Manhã |
Data da 1ª Edição | 28 de novembro de 1935 |
Local | Passo Fundo, RS |
Diário da Manhã Fundado em 28-11-35 por por Túlio Fontoura, Passo Fundo/RS, jornal independente, circula até os dias atuais.
Histórico
O jornal Diário da Manhã iniciou suas atividades em 28 de novembro de 1935, fundado pelo jornalista de escol, Túlio Fontoura, homem nascido em Livramento, um idealista, que preparou sua obra desde muito cedo, fazendo o que mais gostava: o jornalismo.
De Porto Alegre, mudou-se para Passo Fundo, em 1926, onde assumiu, com 21 anos, a direção do semanário A Gazeta, aí permanecendo até 1930. Em 1931, fundou o semanário A Luta, de sua propriedade, mas em 31/12/32, por determinação do interventor Flores da Cunha, teve que suspender a circulação do mesmo e fechar suas portas.
O Diário da Manhã foi o primeiro jornal de edição diária da cidade de Passo Fundo, então com 30 mil habitantes, matutino e com notícias fartas. Na primeira edição informava sobre a Intentona Comunista, acontecimento que abalou os frágeis fundamentos do regime. Desde o início, a credibilidade sempre foi e permanece sendo a mola mestra.
Passo Fundo cresceu e com ela o jornal. Aos poucos, conquistou novas fronteiras; ultrapassou os limites do Rio Grande do Sul e entrou em Santa Catarina.
Suas máquinas começaram a funcionar numa casa situada na esquina da Av. Brasil com a Av. General Netto. Em 1939, o jornal mudou-se para casa própria, na esquina da Rua Coronel Chicuta com a Rua Independência. Hoje, está na Av. Sete de Setembro, esquina com a Rua Independência.
A postura de seu líder na redação ou no Refúgio era de sempre escrever seus editoriais baseados na realidade, mostrando aos leitores toda a verdade dos fatos. Em 1979, o jornalista Túlio faleceu em Porto Alegre, dia 17 de setembro, após ter trabalhado mais de meio século, com nobreza, desprendimento e combatividade. Deixou sua obra maravilhosa entrando para a história.
Em 1972, o jornalista Dyógenes Auildo Martins Pinto auxilia Túlio Fontoura e assume como diretor do Jornal, promovendo a modernidade. O processo da linotipia ao offset em 1974, agilizou e deu condições para desenvolver as idéias básicas de Túlio Fontoura.
Dyógenes não perdeu tempo, esteve sempre atento e, soube conduzir a empresa jornalística Diário da Manhã. Homem ardoroso e de visão empresarial privilegiada, integrou-se com a comunidade, dedicando-se à causa social. Exerceu um jornalismo democrático, verdadeiro, decente e correto como demonstrava em seus editoriais. Dizia sempre que “um jornal sem editorial é como um corpo sem alma”.
Seu último editorial, o do dia 1º de maio de 1998, foi uma homenagem a todos os trabalhadores, indistintamente. Nos meses de maio e junho, envolveu-se por inteiro na preparação da viagem que realizaria como chefe da Delegação Brasileira de Lions. Concretizando seu sonho, já na Inglaterra, em Birmingham, longe de sua Pátria, mas realizando o que mais lhe fascinava, o Lions Club Internacional. Seu coração não resistiu e morreu cumprindo o seu dever. Partiu muito cedo, pois tinha projetos seus a serem executados.
Realizou obras, como o Hospital de Olhos, localizado na UPF. O Diário da Manhã ficou abalado e sem os baluartes do jornalismo (Túlio e Dyógenes). Em seguida brotaram energias, porque a família não esmoreceu. A empresa jornalística, com crescimento e trajetória brilhantes, prosseguiu adquirindo forças de que precisava. A jornalista Janesca Martins Pinto e Vinícius Martins Pinto, na companhia de sua mãe Clélia Fontoura Martins Pinto e de sua avó Lucilla Lima Fontoura, decidiram reforçar e conservar a obra deixada por Túlio e Dyógenes.
A partir do ano 2000, o jornal passou a ser impresso em cores. Portanto, o primeiro jornal diário colorido, impresso em Passo Fundo, em gráfica própria. O Diário da Manhã trabalha com tecnologia de primeiro mundo; foi o primeiro a ser impresso em rotativa própria; o primeiro a ser composto em fotocomposição eletrônica. Em seguida veio a internet e o jornal modernizou-se ainda mais. E não tardou para adquirir duas concessões de rádios: Diário AM e Diário FM. Integrada neste grupo corajoso, a sempre ativa Ilânia Preto Martins Pinto e num futuro próximo estará atuando Túlio Martins Pinto.
O Diário da Manhã reinaugurou em dezembro de 2002 suas novas instalações da Av. Sete de Setembro. Esse foi um gesto fantástico da família que acredita em dias melhores e no sucesso desta empresa. A história da Empresa Jornalística Diário da Manhã se confunde com a própria história de nossa Passo Fundo e região.
Títulos, prêmios e honrarias
Conteúdos relacionados
- 2011 - Flores, Vargas e o PRL (1932-1937) - registros da imprensa Passo-Fundense[1]
- 2020 - Fundo Diário da Manhã (DM)
Referências
- ↑ FARIAS, Renato. (2011). Flores, Vargas e o PRL (1932-1937) - registros da imprensa Passo-Fundense, Passo Fundo, 2011. 148p. Monografia