Difference between revisions of "Estórias do Vovô Zacharias"
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== Índice == | == Índice == | ||
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* APRESENTAÇÃO 7 | | | ||
* O GALO E O GRAXAIM 11 | * APRESENTAÇÃO 7 | ||
* JOGO DE PRENDA 12 | * O GALO E O GRAXAIM 11 | ||
* O DIA DA MORTE 14 | * JOGO DE PRENDA 12 | ||
* O CASAL DE VELHOS 17 | * O DIA DA MORTE 14 | ||
* O COXO E O CALVO 20 | * O CASAL DE VELHOS 17 | ||
* O PARALÍTICO 23 | * O COXO E O CALVO 20 | ||
* O CARRAPATO E A AVESTRUZ 25 | * O PARALÍTICO 23 | ||
* O SAPO E O VEADO 26 | * O CARRAPATO E A AVESTRUZ 25 | ||
* O SAPO NAMORADOR 27 | * O SAPO E O VEADO 26 | ||
* A REFEIÇÃO DO LEÃO 28 | * O SAPO NAMORADOR 27 | ||
* O BAILE DOS CACHORROS 29 | * A REFEIÇÃO DO LEÃO 28 | ||
* NA ALEMANHA TUDO É GRANDE 30 | * O BAILE DOS CACHORROS 29 | ||
* O ABRAÇO DO TAMANDUÁ 31 | * NA ALEMANHA TUDO É GRANDE 30 | ||
* COMO CORTAR CIPÓ 32 | * O ABRAÇO DO TAMANDUÁ 31 | ||
* A LINGUIÇA DE FUMO 33 | * COMO CORTAR CIPÓ 32 | ||
* OS DOIS VELHACOS 34 | * A LINGUIÇA DE FUMO 33 | ||
* O REI DOS PÁSSAROS 36 | * OS DOIS VELHACOS 34 | ||
* O PAPAGAIO E O JARDIM 37 | * O REI DOS PÁSSAROS 36 | ||
* O ANEL DA BARBONESA 38 | | | ||
* O CASO DO FUMO PODRE 40 | * O PAPAGAIO E O JARDIM 37 | ||
* A PANELA MISTERIOSA 42 | * O ANEL DA BARBONESA 38 | ||
* O PÁSSARO MISTERIOSO 43 | * O CASO DO FUMO PODRE 40 | ||
* A VELHACA DO PEDRO 44 | * A PANELA MISTERIOSA 42 | ||
* O PÁSSARO MISTERIOSO 43 | |||
* A VELHACA DO PEDRO 44 | |||
* O INVERNO 45 | * O INVERNO 45 | ||
* O TRATO DO PEDRO MALAZARTE COM O DIABO 47 | * O TRATO DO PEDRO MALAZARTE COM O DIABO 47 | ||
* O MATUNGO DO MACACO 52 | * O MATUNGO DO MACACO 52 | ||
* A GUERRA ENTRE O MACACO E O TIGRE 54 | * A GUERRA ENTRE O MACACO E O TIGRE 54 | ||
* A ESTÓRIA DO PADRE JOSÉ FRANCISCO 61 | * A ESTÓRIA DO PADRE JOSÉ FRANCISCO 61 | ||
* O FORÇUDO 64 | * O FORÇUDO 64 | ||
* O MÉDICO E O FAMACÊUTICO 67 | * O MÉDICO E O FAMACÊUTICO 67 | ||
* O LADRÃO E O SAPATEIRO 72 | * O LADRÃO E O SAPATEIRO 72 | ||
* A ESTÓRIA DA PITA 76 | * A ESTÓRIA DA PITA 76 | ||
* O CAÇADOR MEDROSO 89 | * O CAÇADOR MEDROSO 89 | ||
* O GALPÃO MAL ASSOMBRADO 91 | * O GALPÃO MAL ASSOMBRADO 91 | ||
* TEM QUE TER VENENO 94 | * TEM QUE TER VENENO 94 | ||
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== Conteúdos relacionados == | == Conteúdos relacionados == | ||
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* Lançado na [[:File:Convite Estórias do Vovô Zacharias e outros.jpg|27ª Feira do Livro de Passo Fundo]] ocorrida de 01 a 10 de novembro de 2013. | * 2013 - Lançado na [[:File:Convite Estórias do Vovô Zacharias e outros.jpg|27ª Feira do Livro de Passo Fundo]] ocorrida de 01 a 10 de novembro de 2013. | ||
== Referências == | == Referências == | ||
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Estórias do Vovô Zacharias | |
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![]() Estórias do Vovô Zacharias[1] | |
Descrição da obra | |
Autor | Pedro Ari Veríssimo da Fonseca |
Título | Estórias do Vovô Zacharias |
Assunto | Crônicas |
Formato | E-book (formato PDF) |
Editora | Projeto Passo Fundo |
Publicação | 2013 |
Páginas | 100 |
ISBN | 978-85-64997-99-8 |
Impresso | Formato 15 x 21 cm |
Editora | Diário da Manhã |
Publicação | 1991 |
Estórias do Vovô Zacharias O galo estava empoleirado na parreira e veio o graxaim com interesse em pegá-lo. O graxaim, muito astucioso, puxou prosa.
- O senhor sabe que agora há um novo decreto do Rei? Pela nova lei do Rei dos Animais está proibido um bicho de matar outro, nem você pode me matar, nem o cachorro pode te pegar. O homem não pode mais fazer mal a você. Desça daí que eu vou te contar o causo direito. O galo, que já era cismado com o graxaim, maliciou que aquela conversa toda era astúcia para pega-lo. Então espichou o pescoço, botou as asas na testa para proteger as vistas do sol e ficou na ponta dos dedos, olhando firme.
- Espere um pouco aí, que eu vou vendo uma coisa...
(Segue...)
Apresentação
Apresentação, pelo Autor
João Zacharias Martins (1898-1990) é meu sogro. Nasceu no dia de São Zacharias, em Lagoão, distrito de Cruz Alta, onde seu pai era médio proprietário e vivia da criação de gado, venda de madeiras, roças e de alugar campo para pouco se tropas e de tropeiros. É nesse ambiente rude onde a mulher não tomava parte que o menino Zacharias aprendeu a contar causos. Em 1935, já artífice da Viação Férrea, ganhou um passe para visitar a Exposição Farroupilha e conhecer a capital do Rio Grande do Sul. Em 1962, levei-o para conhecer o “mar-oceano” na praia do Cassino, onde provou da água e se convenceu que era salgada.
Já com os meus cinco filhos crescidinhos, o vovô Zacharias sentava-se à mesa e mantinha-os atentos e excitados, ouvindo os velhos causos do tempo das carretas. Um dia veio-me a ideia de registrá-los num gravador de som. As crianças já estavam grandotas e elas mesmas se encarregaram da tarefa. Nas horas vagas, transcrevi os registros. Em 1982 resolvi publicá-los no DIÁRIO DA MANHÃ. Foi necessário que eu cortasse as passagens repetitivas e desse uma forma mais linear, mas mantendo a linguagem e o estilo dele.
Encontrei muita gente que passou a comprar o jornal e a recortar os causos. Resolvi enfeixa-los em um livro, bem da maneira como haviam sido contados.
Não gostei do trabalho que fiz.
Em novembro de 1983, o meu caro amigo Barbosa Lessa aparece aqui por casa para tomar um mate. Conversa vai, conversa vem, falei-lhe da minha frustração. Ao se despedir, levou o conto A GUERRA ENTRE O TIGRE E O MACACO, para dar uma olhada e mais alguns outros. A resposta não se fez demorar:
“Pois os referidos causos me parecem uma notável exemplificação do que seja a narrativa folclórica”, e mais “Seja pelo conteúdo, seja pela forma, os causos me cativaram como documento folclórico”.
“Mas se passarmos para outro terreno – o da edição de uma obra de LITERATURA dedicada ao público em geral – os causos do Zacharias precisariam, talvez, receber uma reformulação, pequenina, no tocante às redundâncias, repetições; e, como a maioria dos personagens não tem nome, o leitor fica meio confuso diante de um “ele” ou “ela” que pode ser tanto o Fulano como o Sicrano”.
Animado por essa opinião pessoal, comecei tudo de novo. Aguardei a resposta.
De qualquer maneira, pessoalmente eu achei formidáveis os causos. Pela autenticidade e espontaneidade.
“Ressurge aqui o problema do “ele” a que já me referi desde o princípio. De nome aos personagens”.
Acontece que o único conto com nome próprio era o do Padre José Francisco. Nenhum outro conto tinha título. Inventei nomes e títulos. Recebi uma longa carta abordando vários assuntos e, lá no finzinho, “Basta dar uma olhada nos 36 títulos e já se vê a bela contribuição que estás dando à literatura sul-riograndense em geral e à serrana, em particular. Meus cumprimentos! Sucesso!”
Obrigado amigo Lessa, aprendi muito;
Junho de 1991,
Índice
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Conteúdos relacionados
- 2013 - Lançado na 27ª Feira do Livro de Passo Fundo ocorrida de 01 a 10 de novembro de 2013.
Referências
- ↑ FONSECA, Pedro A V. (1991). Estórias do Vovô Zacharias -Passo Fundo: Projeto Passo Fundo, 2013. 100 páginas. E-book