Difference between revisions of "Violetas da paixão"
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== Índice == | == Índice == | ||
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* APRESENTAÇÃO 9 | | | ||
* APRESENTAÇÃO 9 | |||
* NAVEGAR 12 | * NAVEGAR 12 | ||
* DIÁSPORA 13 | * DIÁSPORA 13 | ||
* SALTIMBANCOS 14 | * SALTIMBANCOS 14 | ||
* O PLÁTANO DA PRAÇA 15 | * O PLÁTANO DA PRAÇA 15 | ||
* SURRALISMO 17 | * SURRALISMO 17 | ||
* AMIGOS 18 | * AMIGOS 18 | ||
* PESSIMISMO 19 | * PESSIMISMO 19 | ||
* SOMBRA E LUZ 21 | * SOMBRA E LUZ 21 | ||
* VERSOS22 | * VERSOS22 | ||
* PRISIONEIRO DO CORAÇÃO 23 | * PRISIONEIRO DO CORAÇÃO 23 | ||
* RUÍNA 24 | * RUÍNA 24 | ||
* INSÔNIA 25 | * INSÔNIA 25 | ||
* ANALOGIA 26 | * ANALOGIA 26 | ||
* CATÁSTROFE 27 | * CATÁSTROFE 27 | ||
* PELAS CALÇADAS DO CÉU 28 | * PELAS CALÇADAS DO CÉU 28 | ||
* A (IN)FELICIDADE 29 | * A (IN)FELICIDADE 29 | ||
* BEATITUDE 30 | * BEATITUDE 30 | ||
* VELHICE 31 | * VELHICE 31 | ||
* FILHOS 32 | * FILHOS 32 | ||
* ESCATOLOGIA 34 | * ESCATOLOGIA 34 | ||
* CONTRASTES 35 | * CONTRASTES 35 | ||
* FAXINA ESOTÉRICA 36 | * FAXINA ESOTÉRICA 36 | ||
* FILOSOFANDO 37 | * FILOSOFANDO 37 | ||
* MULHER NOTA DEZ 39 | * MULHER NOTA DEZ 39 | ||
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* SUPERAÇÃO 40 | * SUPERAÇÃO 40 | ||
* NOTURNOS 41 | * NOTURNOS 41 | ||
* MENDIGOS 42 | * MENDIGOS 42 | ||
* DEVANEIO 43 | * DEVANEIO 43 | ||
* ATRAÇÃO ECOLÓGICA 44 | * ATRAÇÃO ECOLÓGICA 44 | ||
* ADEUS, SONHOS 46 | * ADEUS, SONHOS 46 | ||
* RENASCIMENTO 47 | * RENASCIMENTO 47 | ||
* DESAMOR 49 | * DESAMOR 49 | ||
* BRASIL REAL50 | * BRASIL REAL50 | ||
* AURORAS 51 | * AURORAS 51 | ||
* DOMINGO NO PARQUE 52 | * DOMINGO NO PARQUE 52 | ||
* SEREIAS 53 | * SEREIAS 53 | ||
* SOBRAS DE GUERRA 55 | * SOBRAS DE GUERRA 55 | ||
* ACOLHIDA 56 | * ACOLHIDA 56 | ||
* EPIFANIA 57 | * EPIFANIA 57 | ||
* IMAGEM DO ABANDONO 58 | * IMAGEM DO ABANDONO 58 | ||
* ERA UMA VEZ 59 | * ERA UMA VEZ 59 | ||
* FAZER DE CONTA 60 | * FAZER DE CONTA 60 | ||
* O QUE FOI NUNCA MAIS SERÁ 61 | * O QUE FOI NUNCA MAIS SERÁ 61 | ||
* EM CENA, A GINASTA 62 | * EM CENA, A GINASTA 62 | ||
* CHOPIN 63 | * CHOPIN 63 | ||
* LÁGRIMA INÚTIL 64 | * LÁGRIMA INÚTIL 64 | ||
* EXTASE 65 | * EXTASE 65 | ||
* CATARSE 66 | * CATARSE 66 | ||
* VIOLETAS DA PAIXÃO 67 | * VIOLETAS DA PAIXÃO 67 | ||
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== Conteúdos relacionados == | == Conteúdos relacionados == |
Revision as of 16:01, 3 February 2025
Violetas da paixão | |
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![]() Violetas da paixão[1] | |
Descrição da obra | |
Autor | Helena Rotta de Camargo |
Título | Violetas da paixão |
Subtítulo | poesia |
Assunto | Poesia |
Formato | E-book (formato PDF) |
Editora | Projeto Passo Fundo |
Publicação | 2013 |
Páginas | 70 |
ISBN | 978-85-64997-88-2 |
Impresso | Formato 15 x 21 cm |
Editora | Berthier |
Publicação | 1996 |
Violetas da paixão: poesia Este livro de poesia é parte integrante da TRILOGIA DA ESPERANÇA, obra que condensa e espelha, de certa forma, o "rumo de vida" de sua criadora, vida profundamente tocada por circunstâncias humanas, algumas dramáticas e, ao mesmo tempo, de momentos artísticos de sublimação.
Por mais que a poetisa queira se ocultar por trás das palavras e das metáforas, o seu "ego" ressuma marcante no curso dos poemas. Desde o primeiro, sob o título "Navegar", há a afirmação incontida de semear, de pronto, um rastro, o da "escuna da esperança", cujo valor, a par de outros disseminados por diante, lhe sustenta o sentido de sua trajetória terrena.
Apresentação
Prefácio, por Ricardo José Stolfo[2]
A autora deste livro de poemas, Helena Rotta de Camargo, membro da Academia Passo-Fundense de Letras, emérita educadora, exerceu múltiplas funções em nosso meio e, ao mesmo tempo, guardou alguns momentos para sua criação literária, de modo especial para a poesia.
Violetas da Paixão, obra com fortes traços definidos, ora no sentido pessoal quanto no aspecto poético, é parte integrante da Trilogia da Esperança, que condensa e espelha, de certa forma, o rumo de vida, profundamente tocada por circunstâncias humanas, algumas dramáticas e, ao mesmo tempo, de momentos artísticos de sublimação.
Por mais que a poetisa queira se ocultar por trás das palavras e das metáforas, o seu ego ressuma marcante no curso dos poemas. Desde o primeiro, sob o título Navegar, há a afirmação incontida de semear, de pronto, um rastro, o da escuna da esperança, cujo valor, a par de outros disseminados por diante, lhe sustenta o sentido de sua trajetória terrena.
Seu espírito é forte como a vela içada/o leme a prumo. Assim, segue altaneira, embora a diáspora ou os censores da consciência.
Não obstante a presença de adversidades, não se ilude de sua condição e aceita o quinhão que lhe cabe. Consciente afirma:
O teu naco de dor ninguém comerá por ti. (Surrealismo)
Todavia, percebe que não se basta a si mesma, ainda que auxiliada da bagagem de princípios nobres. O semelhante passa a ser um amigo na caminhada, amigo que, igualmente, se debate em dilemas na viagem existencial. A vida, no entanto, deve prosseguir, sua alma intrépida elevar-se e vencer a tudo. Para superar os momentâneos percalços e tropeços que o desígnio oferece, lança mão do recurso poético: Versos ...
gravetos dalma
deslizando na enxurrada
com a sutileza
dos barcos de papel. (Versos).
A poesia passa a ser agora para ela uma necessidade, quiçá, alimento cotidiano, que se transforma em alento, lenitivo, e razão de viver como forma constante de dignificação de suas vivências e pesares. Concomitante, sua fé se reacende e ilumina o cenário:
Deus faz assim com a alma.
Martela.
Prensa.
Amassa. (Analogia).
E, como a evocar paragens mais amenas, amplia o seu olhar para outra dimensão, na certeza de que alguém melhor a acompanha:
Anjos passeiam pelo firmamento. (Pelas Calçadas do Céu).
Sua visão pessoal e sua visão do mundo se sintetiza numa incerteza cruel:
A felicidade é uma alegoria. (A (in)felicidade)
Sente-se, apesar de tais experiências vitais, uma madura "Beatitude" e nota-se que seu curso humano rendeu dividendos, pois: Abarrotado de grãos
o cacho despenca da árvore.
Como a ressaltar sua colheita na velhice, prova que ainda conserva presente
No tálamo do tempo/ um sonho esgarçado.
Helena descobre, tranqüila e sagaz, que jamais desdenhou da esperança, do sonho, da sua amada poesia, fiel companheira de sua travessia, e, disposta e firme se lança outra vez ao mar.
A obra está, certamente, dominada pela sinceridade, sem revolta ou impropérios. E tem uma derradeira receita: É possível amar a argila difusa e mole, quando se empresta a ela a forma do sonho (Acolhida).
Índice
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Conteúdos relacionados
- Lançado na III Semana das Letras da Academia Passo-Fundense de Letras ocorrida de 08 de abril de 2014.
Referências
- ↑ CAMARGO, Helena R. (1996) Violetas da paixão: poesia -Passo Fundo: Projeto Passo Fundo, 2013. 70 páginas. E-book
- ↑ Membro da Academia Passo-Fundense de Letras