Difference between revisions of "Sonho, Seiva, Semente"
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| | |Sonho, Seiva, Semente | ||
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|Assunto | |Assunto | ||
| | |Poesia | ||
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|Publicação | |Publicação | ||
| | |2013 | ||
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| | |122 | ||
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| | |978-85-64997-98-1 | ||
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|Editora | |Editora | ||
| | |Berthier | ||
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|Publicação | |Publicação | ||
| | |2002 | ||
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'''Sonho, Seiva, Semente''' | '''Sonho, Seiva, Semente''' Ofereço, pois, neste quinto livro, poemas de todas as tendências e formas literárias, onde o tradicional e o novo se harmonizam, num princípio de incursão pelas excentricidades do pós-modernismo. Reputo que não só a sonoridade e a rima, mas também a surpresa do inusitado e as construções poliformes conferem ao verso uma dinâmica versátil, quando não, intrigante e desafiadora. | ||
== Apresentação == | == Apresentação == | ||
''PREFÁCIO, por [[Agostinho Both]]''<ref>Mestre em Educação Doutor em Gerontologia</ref> | |||
Quem lê Helena não tem dúvidas. Seu verso, ao tocar a alma, o corpo ou as coisas mais simples, torna diferentes os seres com os quais se envolve. | |||
Em SONHO, SEIVA, SEMENTE, cresce ainda mais a paixão pela vida. | |||
Nos poemas de seus livros, SOL ENCOBERTO, PAREDES NUAS, CÂNTAROS DE JUNCO e VIOLETAS DA PAIXÃO, os vestígios dos seus infortúnios são muito fortes. Neles a poeta revela sua face nostálgica e denunciadora diante do mundo. Mostra sua consciência inconformada com a condição humana que tanto faz e tanto perde. Aponta para a contradição do dever-ser e não-ser. Chora a imperfeição e, no meio de seu canto, fagulhas de esperança são lançadas no ar. A sensibilidade da autora atinge o coração de quem lê, provocando uma densidade solidária, que eleva a alma e jamais abandona a dignidade de ser. | |||
Em SONHO, SEIVA, SEMENTE, existe um novo projeto, onde ela tematiza dois caminhos que revelam toda a intensidade de sua paixão: a vida e o amor, com os quais constrói sua nova habitação. Helena sente em suas veias, mais que a dor, a vontade e o vigor da existência: Não deixes que a clava da tua indiferença esmague a sutileza das folhas ... e aponta caminhos, quando diz meu destino é agora. | |||
Não nega, porém, a autora, a raça dos versos já feitos e alerta: a vida é um campo minado de abutres e andorinhas; e reclama: não vale ser inimigo e deixem-me voar! | |||
A gentileza de Helena e sua paixão manifestam-se nas três horas do dia; sua busca é intensa de manhã, ao meio-dia e à noite; e seu reencontro acontece com jatos de luz. Mas, ao concluir sobre o amor, revela a fluidez da matéria com a qual é ele fundido: Por que o afeto se insinua, e o amor acena, depois recua? | |||
Não menos densa de ternura é a revelação dos lugares da autora. Mas a palavra se toma dura nos versos da guerra e quando fala no seu próprio itinerário ou expõe sua visão do Cristo. | |||
É preciso ler, pois cada poema se toma novo no coração de quem lê. E, na companhia de Helena, a alma se agita, sonha, ama e habita; quando não grita. | |||
== Índice == | == Índice == | ||
* INTRODUÇÃO 15 | |||
* '''PRIMEIRA PARTE – A VIDA 17''' | |||
* A DIFERENÇA É O SONHO 17 | |||
* MEU PRÊMIO 18 | |||
* PRELÚDIO 19 | |||
* CALENDÁRIO 20 | |||
* EXORTAÇÃO 21 | |||
* VERSOS MATINAIS 22 | |||
* GANGORRA 23 | |||
* ALIMENTO DIÁRIO 24 | |||
* DEDOS DE MÃE 25 | |||
* TRAVESSIA 26 | |||
* QUESTÃO DE ÓTICA 27 | |||
* ASAS 28 | |||
* MENSAGEM LIQUEFEITA 29 | |||
* SENTIMENTO DOMÉSTICO 30 | |||
* FUNERAL 31 | |||
* BESTA 32 | |||
* VELA APAGADA 33 | |||
* ACALANTO 34 | |||
* CRISTO 35 | |||
* DEPOIS DA ESPERANÇA36 | |||
* A TRAJETÓRIA DO POEMA 37 | |||
* GUERRA 38 | |||
* MATERNIDADE 39 | |||
* O ANDARILHO 40 | |||
* VIDA REAL42 | |||
* A FAMA 43 | |||
* SAUDOSA LEMBRANÇA 44 | |||
* PACTO 46 | |||
* CONTRASTE 47 | |||
* A MENTIRA 48 | |||
* INSONIA 49 | |||
* A CRIANÇA 50 | |||
* A PALAVRA 51 | |||
* RECOMPENSA 53 | |||
* GURU 54 | |||
* POEMA DA RIMA DOIDA 55 | |||
* MISSÃO 56 | |||
* OLHE A FORMIGA 57 | |||
* FANTASMAS 58 | |||
* PAIXÃO ECOLÓGICA 59 | |||
* REALIDADES 60 | |||
* POEMA SEM VERBO E SEM VIDA 61 | |||
* SONHO, SEIVA, SEMENTE 62 | |||
* CHUVA 63 | |||
* MINAS TERRESTRES 64 | |||
* LIMPEZA 65 | |||
* SUTILEZAS 66 | |||
* TROFÉUS 67 | |||
* VAIDADE 68 | |||
* CASA DOS HORRORES 69 | |||
* QUERO A PAZ 70 | |||
* DILEMA 71 | |||
* A TERRA 73 | |||
* O FOGO 74 | |||
* A ÁGUA 75 | |||
* O AR 76 | |||
* '''SEGUNDA PARTE – O AMOR 77''' | |||
* PAPEL EM BRANCO 77 | |||
* OFERENDA 78 | |||
* DESENCANTO 79 | |||
* O LIMOEIRO E O SABIÁ 80 | |||
* SOLITÁRIOS 81 | |||
* ARQUIVO CONFIDENCIAL 82 | |||
* ITINERÁRIO 83 | |||
* PEPITA DE OURO 84 | |||
* RUIVOS E LOIROS 85 | |||
* ESCRITO EM FLOR 86 | |||
* MADRIGAL DO REENCONTRO 87 | |||
* SAZÃO 88 | |||
* FAVO DE SONHOS 89 | |||
* IDENTIDADES 90 | |||
* SONAMBULISMO 91 | |||
* BALADA DO AMOR 92 | |||
* O SONO DA GARÇA 93 | |||
* REVELAÇÃO 94 | |||
* INDAGAÇÃO 95 | |||
* AMOR CANSADO 96 | |||
* BREQUE 97 | |||
* COMEMORAÇÃO 98 | |||
* DESABAFO 99 | |||
* PEIXE DOURADO 100 | |||
* MATIZES DO AFETO 101 | |||
* SENSORES 102 | |||
* ADVERTÊNCIA 103 | |||
* BANQUETE 104 | |||
* VENDAVAL 105 | |||
* TRANSAÇÃO 106 | |||
* A FELICIDADE 107 | |||
* BUSCA 108 | |||
* ROSA VERMELHA 109 | |||
* BELOS E FEIOS 110 | |||
* NÓS 111 | |||
* SOLIDÃO 112 | |||
* CHARME 113 | |||
* NOTURNOS 114 | |||
* O CHACAL 115 | |||
* AMOR SUBSTANTIVO 116 | |||
* POEMA DO ADEUS 117 | |||
* AGUARDO RESPOSTA 118 | |||
* MARIA, MARIA 119 | |||
== Conteúdos relacionados == | == Conteúdos relacionados == | ||
[[File:Convite Paredes nuas e outros.jpg|left|thumb|150x150px]] | |||
* Lançado na III Semana das Letras da Academia Passo-Fundense de Letras ocorrida de 08 de abril de 2014. | |||
== Referências == | == Referências == |
Revision as of 09:31, 17 February 2022
Sonho, Seiva, Semente | |
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Descrição da obra | |
Autor | Helena Rotta de Camargo |
Título | Sonho, Seiva, Semente |
Assunto | Poesia |
Formato | E-book (formato PDF) |
Editora | Projeto Passo Fundo |
Publicação | 2013 |
Páginas | 122 |
ISBN | 978-85-64997-98-1 |
Impresso | Formato |
Editora | Berthier |
Publicação | 2002 |
Sonho, Seiva, Semente Ofereço, pois, neste quinto livro, poemas de todas as tendências e formas literárias, onde o tradicional e o novo se harmonizam, num princípio de incursão pelas excentricidades do pós-modernismo. Reputo que não só a sonoridade e a rima, mas também a surpresa do inusitado e as construções poliformes conferem ao verso uma dinâmica versátil, quando não, intrigante e desafiadora.
Apresentação
PREFÁCIO, por Agostinho Both[1]
Quem lê Helena não tem dúvidas. Seu verso, ao tocar a alma, o corpo ou as coisas mais simples, torna diferentes os seres com os quais se envolve.
Em SONHO, SEIVA, SEMENTE, cresce ainda mais a paixão pela vida.
Nos poemas de seus livros, SOL ENCOBERTO, PAREDES NUAS, CÂNTAROS DE JUNCO e VIOLETAS DA PAIXÃO, os vestígios dos seus infortúnios são muito fortes. Neles a poeta revela sua face nostálgica e denunciadora diante do mundo. Mostra sua consciência inconformada com a condição humana que tanto faz e tanto perde. Aponta para a contradição do dever-ser e não-ser. Chora a imperfeição e, no meio de seu canto, fagulhas de esperança são lançadas no ar. A sensibilidade da autora atinge o coração de quem lê, provocando uma densidade solidária, que eleva a alma e jamais abandona a dignidade de ser.
Em SONHO, SEIVA, SEMENTE, existe um novo projeto, onde ela tematiza dois caminhos que revelam toda a intensidade de sua paixão: a vida e o amor, com os quais constrói sua nova habitação. Helena sente em suas veias, mais que a dor, a vontade e o vigor da existência: Não deixes que a clava da tua indiferença esmague a sutileza das folhas ... e aponta caminhos, quando diz meu destino é agora.
Não nega, porém, a autora, a raça dos versos já feitos e alerta: a vida é um campo minado de abutres e andorinhas; e reclama: não vale ser inimigo e deixem-me voar!
A gentileza de Helena e sua paixão manifestam-se nas três horas do dia; sua busca é intensa de manhã, ao meio-dia e à noite; e seu reencontro acontece com jatos de luz. Mas, ao concluir sobre o amor, revela a fluidez da matéria com a qual é ele fundido: Por que o afeto se insinua, e o amor acena, depois recua?
Não menos densa de ternura é a revelação dos lugares da autora. Mas a palavra se toma dura nos versos da guerra e quando fala no seu próprio itinerário ou expõe sua visão do Cristo.
É preciso ler, pois cada poema se toma novo no coração de quem lê. E, na companhia de Helena, a alma se agita, sonha, ama e habita; quando não grita.
Índice
- INTRODUÇÃO 15
- PRIMEIRA PARTE – A VIDA 17
- A DIFERENÇA É O SONHO 17
- MEU PRÊMIO 18
- PRELÚDIO 19
- CALENDÁRIO 20
- EXORTAÇÃO 21
- VERSOS MATINAIS 22
- GANGORRA 23
- ALIMENTO DIÁRIO 24
- DEDOS DE MÃE 25
- TRAVESSIA 26
- QUESTÃO DE ÓTICA 27
- ASAS 28
- MENSAGEM LIQUEFEITA 29
- SENTIMENTO DOMÉSTICO 30
- FUNERAL 31
- BESTA 32
- VELA APAGADA 33
- ACALANTO 34
- CRISTO 35
- DEPOIS DA ESPERANÇA36
- A TRAJETÓRIA DO POEMA 37
- GUERRA 38
- MATERNIDADE 39
- O ANDARILHO 40
- VIDA REAL42
- A FAMA 43
- SAUDOSA LEMBRANÇA 44
- PACTO 46
- CONTRASTE 47
- A MENTIRA 48
- INSONIA 49
- A CRIANÇA 50
- A PALAVRA 51
- RECOMPENSA 53
- GURU 54
- POEMA DA RIMA DOIDA 55
- MISSÃO 56
- OLHE A FORMIGA 57
- FANTASMAS 58
- PAIXÃO ECOLÓGICA 59
- REALIDADES 60
- POEMA SEM VERBO E SEM VIDA 61
- SONHO, SEIVA, SEMENTE 62
- CHUVA 63
- MINAS TERRESTRES 64
- LIMPEZA 65
- SUTILEZAS 66
- TROFÉUS 67
- VAIDADE 68
- CASA DOS HORRORES 69
- QUERO A PAZ 70
- DILEMA 71
- A TERRA 73
- O FOGO 74
- A ÁGUA 75
- O AR 76
- SEGUNDA PARTE – O AMOR 77
- PAPEL EM BRANCO 77
- OFERENDA 78
- DESENCANTO 79
- O LIMOEIRO E O SABIÁ 80
- SOLITÁRIOS 81
- ARQUIVO CONFIDENCIAL 82
- ITINERÁRIO 83
- PEPITA DE OURO 84
- RUIVOS E LOIROS 85
- ESCRITO EM FLOR 86
- MADRIGAL DO REENCONTRO 87
- SAZÃO 88
- FAVO DE SONHOS 89
- IDENTIDADES 90
- SONAMBULISMO 91
- BALADA DO AMOR 92
- O SONO DA GARÇA 93
- REVELAÇÃO 94
- INDAGAÇÃO 95
- AMOR CANSADO 96
- BREQUE 97
- COMEMORAÇÃO 98
- DESABAFO 99
- PEIXE DOURADO 100
- MATIZES DO AFETO 101
- SENSORES 102
- ADVERTÊNCIA 103
- BANQUETE 104
- VENDAVAL 105
- TRANSAÇÃO 106
- A FELICIDADE 107
- BUSCA 108
- ROSA VERMELHA 109
- BELOS E FEIOS 110
- NÓS 111
- SOLIDÃO 112
- CHARME 113
- NOTURNOS 114
- O CHACAL 115
- AMOR SUBSTANTIVO 116
- POEMA DO ADEUS 117
- AGUARDO RESPOSTA 118
- MARIA, MARIA 119
Conteúdos relacionados
- Lançado na III Semana das Letras da Academia Passo-Fundense de Letras ocorrida de 08 de abril de 2014.
Referências
- ↑ Mestre em Educação Doutor em Gerontologia