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do RS (1916-1930)


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'''Independente, não neutro!: poder e imprensa no norte do RS (1916-1930)'''
'''Independente, não neutro!: poder e imprensa no norte do RS (1916-1930)''' Este livro trata da relação entre imprensa e as disputas de poder da elite política passofundense, no período de 1916 a 1930. Neste período, os domínios dos prelos passofundenses estavam concentrados nas mãos de uma elite política que detinha o poder econômico, político e social. A analise dos jornais A Voz da Serra e O Nacional se deram pela questão da memória política que revelam em seu discurso, por suas influências políticas e por seu caráter testemunhal, pois os jornais expressavam posições partidárias de seus proprietários e revelaram-se um dos veículos de luta pelo poder regional.
 
Uma figura marcou a relação da política com a imprensa local: o coronel Gervasio Annes, líder do Partido Conservador, que reviu sua posição política e conduziu a instalação do Partido Republicano Riograndense local, tendo como adversários os Federalistas. Os periódicos foram a maneira empregada pelo PRR para difundir os ideais positivistas. Sendo assim, o partido que detinha o prelo local tinha muitas possibilidades de manutenção do poder regional. A luta pelo poder no norte do RS não contrapôs apenas o PRR e seus detratores federalistas representados pelos assisistas no Estado. A disputa pelo poder se deu intra-partidariamente, nas hostes do próprio PRR.


== Apresentação ==
== Apresentação ==
''RESUMO, pela Autora''
Esta pesquisa tem o objetivo de estudar a relação entre a liderança política e a imprensa regional, no norte do Rio Grande do Sul, no período que se estende de 1916 até 1930. Entendese que a imprensa foi um dos sustentáculos do poder da elite política regional desde a proclamação da República em 1889, avançando por todo o período da chamada República Velha, até 1930. Nesse período, foram identificados cerca de 16 jornais, alguns de duração efêmera e outros cuja longevidade alcança os dias atuais. Essa imprensa registrou os embates políticos e, muitas vezes, foi criada com o objetivo de ser porta-voz dos políticos regionais. Assim sendo, constatou-se uma verdadeira identidade estabelecida entre a política e a imprensa. Os casos mais emblemáticos foram os dos jornais A Voz da Serra e O Nacional. A Voz da Serra, fundado em 1916, vinculouse à causa do Partido Republicano Riograndense (PRR) por vínculo ideológico entre o proprietário do jornal e o líder regional Nicolau de Araujo Vergueiro. Por sua vez, O Nacional foi fundado em 1925 pelos filhos de coronel Gervasio Lucas Annes, figura política que ditou a hegemonia do PRR em âmbito regional e orientou grande parte da imprensa citada. Gerv asio Lucas Annes construiu uma identidade de liderança política e deixou como sucessor Nicolau Araujo Vergueiro, portanto, a análise proposta nessa pesquisa leva em consideração a importância da imprensa na manutenção da dominação do PRR na região a partir de um contexto estadual que foi permeado por duas guerras civis. A Revolução Federalista de 1893, Independente, não neutro! - Gabriela Tosta Goulart - 10 que opôs maragatos e pica-paus e a Revolução de 1923, que abalou a hegemonia do PRR e demonstrou que as oposições político-partidárias só conseguiam se manifestar através da via revolucionária. Nesse sentido, a manutenção do poder do PRR em âmbito regional sofreu contestação e a imprensa foi um dos suportes para a viabilização do domínio dos seguidores do castilhismo-borgismo no período em questão.


== Índice ==
== Índice ==
* AGRADECIMENTOS 7
* RESUMO 9
* INTRODUÇÃO 13
* 1 A IMPRENSA COMO SUSTENTÁCULO DO PODER LOCAL (1889-1930) 31
* 1.1 A Política passofundense guiada por uma elite 32
* 1.2 Um histórico da imprensa em Passo Fundo de 1889 a 1930 58
* 1.3 A consolidação da imprensa partidária em Passo Fundo 70
* 2 AS QUERELAS NA POLÍTICA VENTILADAS NA IMPRENSA (1916-1920) 117
* 2.1 O desfecho do pleito eleitoral de 1916 130
* 2.2 A constituição da Comissão Executiva em 1917 137
* 2.3 Violência além das farpas impressas n’A Voz da Serra 150
* 2.4 A conjuntura da Revolução de 1923 sob o viés da imprensa 185
* 3 DISPUTAS NA IMPRENSA PELA INDEPENDÊNCIA PARTIDÁRIA (1925-1930) 199
* 3.1 O Nacional: uma imprensa independente? 202
* 3.2 As primeiras disputas nas páginas d’O Nacional 218
* 3.3 Os fervores pré-eleitorais de 1928 230
* 3.4 A emancipação de Carazinho: uma disputa à parte 241
* 3.5 Herculano Annes, a farpa afinal, foi política ou pessoal? 248
* 3.6 A Revolução de 1930 em uma imprensa propagandista 265
* CONSIDERAÇÕES FINAIS 289
* REFERÊNCIAS 297
* FONTES DOCUMENTAIS 303


== Conteúdos relacionados ==
== Conteúdos relacionados ==
[[File:Convite Independente não neutro.jpg|left|thumb|150x150px]]
* Lançado na IV Semana das Letras da Academia Passo-Fundense de Letras ocorrida em 5 de maio de 2016


== Referências ==
== Referências ==

Revision as of 18:56, 14 February 2022

Independente, não neutro!
Descrição da obra
Autor Gabriela Tosta Goulart
Título Independente, não neutro!
Subtítulo poder e imprensa no norte

do RS (1916-1930)

Assunto Politica
Formato E-book (formato PDF)
Editora Projeto Passo Fundo
Publicação 2015
Páginas 312
ISBN 978-85-8326-182-7
Impresso Formato 15 x 21 cm
Editora Projeto Passo Fundo
Publicação 2015

Independente, não neutro!: poder e imprensa no norte do RS (1916-1930) Este livro trata da relação entre imprensa e as disputas de poder da elite política passofundense, no período de 1916 a 1930. Neste período, os domínios dos prelos passofundenses estavam concentrados nas mãos de uma elite política que detinha o poder econômico, político e social. A analise dos jornais A Voz da Serra e O Nacional se deram pela questão da memória política que revelam em seu discurso, por suas influências políticas e por seu caráter testemunhal, pois os jornais expressavam posições partidárias de seus proprietários e revelaram-se um dos veículos de luta pelo poder regional.

Uma figura marcou a relação da política com a imprensa local: o coronel Gervasio Annes, líder do Partido Conservador, que reviu sua posição política e conduziu a instalação do Partido Republicano Riograndense local, tendo como adversários os Federalistas. Os periódicos foram a maneira empregada pelo PRR para difundir os ideais positivistas. Sendo assim, o partido que detinha o prelo local tinha muitas possibilidades de manutenção do poder regional. A luta pelo poder no norte do RS não contrapôs apenas o PRR e seus detratores federalistas representados pelos assisistas no Estado. A disputa pelo poder se deu intra-partidariamente, nas hostes do próprio PRR.

Apresentação

RESUMO, pela Autora

Esta pesquisa tem o objetivo de estudar a relação entre a liderança política e a imprensa regional, no norte do Rio Grande do Sul, no período que se estende de 1916 até 1930. Entendese que a imprensa foi um dos sustentáculos do poder da elite política regional desde a proclamação da República em 1889, avançando por todo o período da chamada República Velha, até 1930. Nesse período, foram identificados cerca de 16 jornais, alguns de duração efêmera e outros cuja longevidade alcança os dias atuais. Essa imprensa registrou os embates políticos e, muitas vezes, foi criada com o objetivo de ser porta-voz dos políticos regionais. Assim sendo, constatou-se uma verdadeira identidade estabelecida entre a política e a imprensa. Os casos mais emblemáticos foram os dos jornais A Voz da Serra e O Nacional. A Voz da Serra, fundado em 1916, vinculouse à causa do Partido Republicano Riograndense (PRR) por vínculo ideológico entre o proprietário do jornal e o líder regional Nicolau de Araujo Vergueiro. Por sua vez, O Nacional foi fundado em 1925 pelos filhos de coronel Gervasio Lucas Annes, figura política que ditou a hegemonia do PRR em âmbito regional e orientou grande parte da imprensa citada. Gerv asio Lucas Annes construiu uma identidade de liderança política e deixou como sucessor Nicolau Araujo Vergueiro, portanto, a análise proposta nessa pesquisa leva em consideração a importância da imprensa na manutenção da dominação do PRR na região a partir de um contexto estadual que foi permeado por duas guerras civis. A Revolução Federalista de 1893, Independente, não neutro! - Gabriela Tosta Goulart - 10 que opôs maragatos e pica-paus e a Revolução de 1923, que abalou a hegemonia do PRR e demonstrou que as oposições político-partidárias só conseguiam se manifestar através da via revolucionária. Nesse sentido, a manutenção do poder do PRR em âmbito regional sofreu contestação e a imprensa foi um dos suportes para a viabilização do domínio dos seguidores do castilhismo-borgismo no período em questão.

Índice

  • AGRADECIMENTOS 7
  • RESUMO 9
  • INTRODUÇÃO 13
  • 1 A IMPRENSA COMO SUSTENTÁCULO DO PODER LOCAL (1889-1930) 31
  • 1.1 A Política passofundense guiada por uma elite 32
  • 1.2 Um histórico da imprensa em Passo Fundo de 1889 a 1930 58
  • 1.3 A consolidação da imprensa partidária em Passo Fundo 70
  • 2 AS QUERELAS NA POLÍTICA VENTILADAS NA IMPRENSA (1916-1920) 117
  • 2.1 O desfecho do pleito eleitoral de 1916 130
  • 2.2 A constituição da Comissão Executiva em 1917 137
  • 2.3 Violência além das farpas impressas n’A Voz da Serra 150
  • 2.4 A conjuntura da Revolução de 1923 sob o viés da imprensa 185
  • 3 DISPUTAS NA IMPRENSA PELA INDEPENDÊNCIA PARTIDÁRIA (1925-1930) 199
  • 3.1 O Nacional: uma imprensa independente? 202
  • 3.2 As primeiras disputas nas páginas d’O Nacional 218
  • 3.3 Os fervores pré-eleitorais de 1928 230
  • 3.4 A emancipação de Carazinho: uma disputa à parte 241
  • 3.5 Herculano Annes, a farpa afinal, foi política ou pessoal? 248
  • 3.6 A Revolução de 1930 em uma imprensa propagandista 265
  • CONSIDERAÇÕES FINAIS 289
  • REFERÊNCIAS 297
  • FONTES DOCUMENTAIS 303

Conteúdos relacionados

Convite Independente não neutro.jpg
  • Lançado na IV Semana das Letras da Academia Passo-Fundense de Letras ocorrida em 5 de maio de 2016

Referências